É gravíssima a denúncia da revista Veja, de que Paulo Lacerda, diretor da Agência Brasileira de Inteligência, ordenou o grampeamento dos telefones de juízes do STF (o presidente Gilmar Mendes e o ministro Marco Aurélio Mello), ministros (Dilma Rousseff e José Múcio), senadores (Arthur Virgílio, Alvaro Dias, Tasso Jereissati, Tião Viana e o presidente Garibaldi Alves) e outros representantes dos três Poderes.
Se comprovadas essas ações (e tudo indica que elas realmente ocorreram), Paulo Lacerda será também culpado de haver mentido ao Congresso Nacional, quando negou enfaticamente que seus comandados tivessem cometidos tais crimes.
Pouco importam agora as simpatias por tal ou qual facção envolvida nas negociatas e disputas de poder que constituem as fainas principais e quase únicas da fauna de Brasília. Fez-se um desafio frontal à democracia brasileira, que só pode ser respondido de uma maneira: investigando-se rigorosamente a denúncia e punindo-se exemplarmente todos os responsáveis por práticas características de estados totalitários.
É gravíssima a denúncia da revista Veja, de que Paulo Lacerda, diretor da Agência Brasileira de Inteligência, ordenou o grampeamento dos telefones de juízes do STF (o presidente Gilmar Mendes e o ministro Marco Aurélio Mello), ministros (Dilma Rousseff e José Múcio), senadores (Arthur Virgílio, Alvaro Dias, Tasso Jereissati, Tião Viana e o presidente Garibaldi Alves) e outros expoentes dos três Poderes.
Se comprovadas essas ações (e tudo indica que elas realmente ocorreram), Paulo Lacerda será também culpado de haver mentido ao Congresso Nacional, quando negou enfaticamente que seus comandados tivessem cometidos tais crimes.
Pouco importam agora as simpatias por tal ou qual facção envolvida nas negociatas e disputas de poder que constituem a atividade principal e quase única da fauna de Brasília. Fez-se um desafio frontal à democracia brasileira, que só pode ser respondido de uma maneira: investigando-se rigorosamente a denúncia e punindo-se exemplarmente todos os responsáveis por práticas características de estados totalitários.
De resto, é simplesmente risível a intenção de atribuir-se à própria Abin a apuração de um crime que teria sido perpetrado pelo dirigente da Abin. Aí, estaremos confirmando a frase atribuída a Charles De Gaulle, de que o Brasil não é um país sério.
domingo, 31 de agosto de 2008
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
TORTURADORES NA ALÇA DE MIRA
A movimentação dos notáveis é ampla, no sentido de que sejam finalmente processados os torturadores do período 1964/85.
Direcionam-se todos para a brecha apontada pelo ministro da Justiça: já que nossos pusilâmines Executivo e Legislativo não querem nem ouvir falar na revogação da Lei de Anistia de 1979, o jeito é responsabilizar os verdugos paus-mandados por crimes comuns e esquecer os mandantes dos verdugos, já que, supostamente, teriam cometido apenas crimes políticos.
Enquanto isso, na Argentina até general pega prisão perpétua.
Também tenho, claro, minha lista de torturadores que gostaria de ver atrás das grades: o tenente Ailton Joaquim e o cabo Polvorelli, da PE da Vila Militar; e uma equipe do DOI-Codi/RJ (o tenebroso quartel da rua Barão de Mesquita, na Tijuca, RJ), cujos integrantes até hoje desconheço, pois usavam codinomes como "Magafa".
Aos dois primeiros, devo quase quatro décadas de má audição e eventuais ataques de labirintite. Aos três últimos (major, capitão e tenente), lembranças atrozes e o fato de haver escapado por pouco de um enfarte aos 19 anos de idade.
Mesmo assim, sempre detestei mais os analistas: aqueles oficiais superiores engomadinhos que avaliavam as informações arrancadas (ou não) de nós nos paus-de-arara, teciam conjeturas, montavam quadros gerais, apontavam aos torturadores quais outras informações deveriam buscar.
Das bestas-feras só poderíamos esperar que se comportassem como bestas-feras.
Mas, eu ficava enojado ao ver pessoas evidentemente cultas, presumivelmente civilizadas, serem as responsáveis últimas pelos horrores a que estávamos sendo submetidos. As bestas-feras somente obedeciam ao comando desses analistas.
Então, serei solidário com todas as iniciativas do Ivan Seixas e de outros valorosos companheiros que lutam para colocar os Ustras e Curiós atrás das grades.
Mas, só vou ficar realmente entusiasmado e considerarei que está sendo feita justiça quando os engomadinhos também pagarem, começando pelos signatários do AI-5, que deram sinal verde para todas as atrocidades cometidas.
Se me fosse dado escolher, eu preferiria ver punidos dois desses signatários (o Jarbas Passarinho e o Delfim Netto) do que o Ustra e o Curió.
Pelo simples fato de que os dois primeiros sabiam exatamente o que estavam fazendo, enquanto os dois últimos não passavam de indivíduos tacanhos que acreditavam ser esse seu dever patriótico ou queriam tirar vantagem da situação.
Direcionam-se todos para a brecha apontada pelo ministro da Justiça: já que nossos pusilâmines Executivo e Legislativo não querem nem ouvir falar na revogação da Lei de Anistia de 1979, o jeito é responsabilizar os verdugos paus-mandados por crimes comuns e esquecer os mandantes dos verdugos, já que, supostamente, teriam cometido apenas crimes políticos.
Enquanto isso, na Argentina até general pega prisão perpétua.
Também tenho, claro, minha lista de torturadores que gostaria de ver atrás das grades: o tenente Ailton Joaquim e o cabo Polvorelli, da PE da Vila Militar; e uma equipe do DOI-Codi/RJ (o tenebroso quartel da rua Barão de Mesquita, na Tijuca, RJ), cujos integrantes até hoje desconheço, pois usavam codinomes como "Magafa".
Aos dois primeiros, devo quase quatro décadas de má audição e eventuais ataques de labirintite. Aos três últimos (major, capitão e tenente), lembranças atrozes e o fato de haver escapado por pouco de um enfarte aos 19 anos de idade.
Mesmo assim, sempre detestei mais os analistas: aqueles oficiais superiores engomadinhos que avaliavam as informações arrancadas (ou não) de nós nos paus-de-arara, teciam conjeturas, montavam quadros gerais, apontavam aos torturadores quais outras informações deveriam buscar.
Das bestas-feras só poderíamos esperar que se comportassem como bestas-feras.
Mas, eu ficava enojado ao ver pessoas evidentemente cultas, presumivelmente civilizadas, serem as responsáveis últimas pelos horrores a que estávamos sendo submetidos. As bestas-feras somente obedeciam ao comando desses analistas.
Então, serei solidário com todas as iniciativas do Ivan Seixas e de outros valorosos companheiros que lutam para colocar os Ustras e Curiós atrás das grades.
Mas, só vou ficar realmente entusiasmado e considerarei que está sendo feita justiça quando os engomadinhos também pagarem, começando pelos signatários do AI-5, que deram sinal verde para todas as atrocidades cometidas.
Se me fosse dado escolher, eu preferiria ver punidos dois desses signatários (o Jarbas Passarinho e o Delfim Netto) do que o Ustra e o Curió.
Pelo simples fato de que os dois primeiros sabiam exatamente o que estavam fazendo, enquanto os dois últimos não passavam de indivíduos tacanhos que acreditavam ser esse seu dever patriótico ou queriam tirar vantagem da situação.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
INVESTIGAÇÃO SOBRE UM CIDADÃO ABAIXO DE TODA E QUALQUER SUSPEITA
Antes que a Operação Satiagraha desabasse como um castelo de cartas, fui alvo de ataques furibundos por parte de muitos autoproclamados esquerdistas, por me posicionar contra as tentativas policialescas de desmoralizar o instituto do habeas corpus.
Expliquei, sem ser ouvido, que para mim contam mais os valores e princípios do que as intrigas entre instâncias do sistema; e que os habeas corpus, às vezes, significam a diferença entre a vida e a morte de um revolucionário, daí sua preservação, para mim, importar muito mais do que os personagens insignificantes desse episódio insignificante.
O desenrolar dos acontecimentos só veio me dar razão.
Primeiramente foi a imagem do juiz De Sanctis que ruiu, ao vir à tona que ele deu aos policiais federais os meios para bisbilhotarem todos os telefones do País; que nenhuma providência tomou para certificar-se de que a PF não estava extrapolando a licença para grampear, embora haja sido alertado pelas operadoras telefônicas de que isto era possível e elas não teriam como impedir; e, finalmente, que ele considera o direito à privacidade justificável apenas em países civilizados, não servindo para proteger a nós outros, bugres.
Depois chegou a vez do delegado Protógenes, cujo relatório foi unanimemente considerado de um primarismo atroz e cuja tentativa de incriminar uma jornalista que só cumpriu seu dever profissional pegou muito mal.
Agora, a respeitada revista Conjur esclarece o porquê do delegado ter aceitado tão facilmente sua destituição do caso, só a questionando depois do fato consumado e, mesmo assim, de forma pouco convincente.
Está na matéria "Papéis trocados: Chicaroni acusa Protógenes Queiroz de pedir propina" ( http://www.conjur.com.br/static/text/69140,1 ), de autoria de Claudio Julio Tognolli.
Eis os principais trechos:
"O novo depoimento prestado pelo empresário e professor universitário Hugo Sérgio Chicaroni, no dia 7 de agosto, muda completamente a versão de um dos casos mais enigmáticos do país. Protógenes, agora, é acusado de ter pedido dinheiro a Chicaroni para retirar Daniel Dantas e sua irmã Verônica da mira da Polícia Federal. Chicaroni disse que é amigo do delegado há pelo menos sete anos.
"Chicaroni afirma que não foi ele quem ofereceu dinheiro a policiais federais. Ao contrário. Ele diz que a soma inicial de R$ 50 mil, para mudar o curso das investigações, foi pedida pelo próprio delegado Protógenes.
“Eles foram comigo até a minha casa numa Mercedes-Benz preta que o delegado Victor Hugo Ferreira dirigia, e eu peguei 50 mil reais que eram do meu cliente [Wilson Mirza, advogado de Dantas] e entreguei para os dois”, diz ele no depoimento obtido pela revista Consultor Jurídico. E mais: “O delegado Protógenes Queiroz disse que o delegado Victor Hugo Ferreira mereceria receber [o dinheiro]”. Isso porque ele teria aceitado conversar com alguém do Opportunity sobre o caso.
"...um policial presente na reunião em que o delegado Protógenes foi afastado do caso (oficialmente para fazer um curso), contou à ConJur parte das conversas travadas a portas fechadas. “Um outro policial federal disse ali ao Protógenes a frase do Capitão Nascimento, do filme Tropa de Elite: “Pede para sair que fica melhor para a imagem da PF, porque você foi chipado (grampeado)”. Esses grampos seriam a prova material da antiga amizade entre caçador e caça."
Concluindo: vale recordar uma lição que minha geração aprendeu na carne, a de que não existe polícia de direita e polícia de esquerda, só existe a polícia, cuja missão principal é defender o status quo (e a secundária, no Brasil, encher os bolsos com a grana da contravenção e o pagamento dos serviços sujos prestados aos poderosos).
Expliquei, sem ser ouvido, que para mim contam mais os valores e princípios do que as intrigas entre instâncias do sistema; e que os habeas corpus, às vezes, significam a diferença entre a vida e a morte de um revolucionário, daí sua preservação, para mim, importar muito mais do que os personagens insignificantes desse episódio insignificante.
O desenrolar dos acontecimentos só veio me dar razão.
Primeiramente foi a imagem do juiz De Sanctis que ruiu, ao vir à tona que ele deu aos policiais federais os meios para bisbilhotarem todos os telefones do País; que nenhuma providência tomou para certificar-se de que a PF não estava extrapolando a licença para grampear, embora haja sido alertado pelas operadoras telefônicas de que isto era possível e elas não teriam como impedir; e, finalmente, que ele considera o direito à privacidade justificável apenas em países civilizados, não servindo para proteger a nós outros, bugres.
Depois chegou a vez do delegado Protógenes, cujo relatório foi unanimemente considerado de um primarismo atroz e cuja tentativa de incriminar uma jornalista que só cumpriu seu dever profissional pegou muito mal.
Agora, a respeitada revista Conjur esclarece o porquê do delegado ter aceitado tão facilmente sua destituição do caso, só a questionando depois do fato consumado e, mesmo assim, de forma pouco convincente.
Está na matéria "Papéis trocados: Chicaroni acusa Protógenes Queiroz de pedir propina" ( http://www.conjur.com.br/static/text/69140,1 ), de autoria de Claudio Julio Tognolli.
Eis os principais trechos:
"O novo depoimento prestado pelo empresário e professor universitário Hugo Sérgio Chicaroni, no dia 7 de agosto, muda completamente a versão de um dos casos mais enigmáticos do país. Protógenes, agora, é acusado de ter pedido dinheiro a Chicaroni para retirar Daniel Dantas e sua irmã Verônica da mira da Polícia Federal. Chicaroni disse que é amigo do delegado há pelo menos sete anos.
"Chicaroni afirma que não foi ele quem ofereceu dinheiro a policiais federais. Ao contrário. Ele diz que a soma inicial de R$ 50 mil, para mudar o curso das investigações, foi pedida pelo próprio delegado Protógenes.
“Eles foram comigo até a minha casa numa Mercedes-Benz preta que o delegado Victor Hugo Ferreira dirigia, e eu peguei 50 mil reais que eram do meu cliente [Wilson Mirza, advogado de Dantas] e entreguei para os dois”, diz ele no depoimento obtido pela revista Consultor Jurídico. E mais: “O delegado Protógenes Queiroz disse que o delegado Victor Hugo Ferreira mereceria receber [o dinheiro]”. Isso porque ele teria aceitado conversar com alguém do Opportunity sobre o caso.
"...um policial presente na reunião em que o delegado Protógenes foi afastado do caso (oficialmente para fazer um curso), contou à ConJur parte das conversas travadas a portas fechadas. “Um outro policial federal disse ali ao Protógenes a frase do Capitão Nascimento, do filme Tropa de Elite: “Pede para sair que fica melhor para a imagem da PF, porque você foi chipado (grampeado)”. Esses grampos seriam a prova material da antiga amizade entre caçador e caça."
Concluindo: vale recordar uma lição que minha geração aprendeu na carne, a de que não existe polícia de direita e polícia de esquerda, só existe a polícia, cuja missão principal é defender o status quo (e a secundária, no Brasil, encher os bolsos com a grana da contravenção e o pagamento dos serviços sujos prestados aos poderosos).
O RETRATO DE DORIAN GABEIRA
Fernando Gabeira fez carreira política defendendo a descriminalização da maconha. Às vezes de forma assumida, às vezes com subterfúgios para contornar os obstáculos, como sua proposta de que se autorizasse o plantio para usos medicinais e industriais.
Esteve até ameaçado de prisão por importar sementes da Europa. E seu site dá grande destaque ao tema, inclusive tendo como vaso comunicante um site de defesa da legalização da maconha.
Então, foi repulsivo seu recuo oportunístico de ontem, ao ser sabatinado pelo jornal O Estado de S. Paulo, como candidato a prefeito do Rio de Janeiro.
Disse que essa discussão toda foi "um pouco inútil" e se declarou contrário à liberação do consumo da maconha enquanto a polícia não for modernizada:
- Se não tiver uma polícia treinada, eficaz, transparente e honesta, não consegue nem reprimir nem legalizar. A repressão é extremamente minada pelo processo de corrupção. E a legalização, que seria feita com polícia competente, não conseguiria conter os efeitos colaterais.
Ou seja, para conquistar cadeiras no Legislativo, o eleitorado desbundado bastava, então ele foi de mandato em mandato como porta-estandarte da maconha.
Agora, para alçar um vôo maior, precisa do eleitorado conservador, então dediz tudo que dissera antes.
Aliás, em termos de reescrever a biografia, Gabeira está indo mais longe até do que o Lula.
Quando da ocupação da reitoria da USP, chegou ao cúmulo de sugerir ao governador José Serra que cortasse a luz e a água do prédio, para forçar os estudantes a desistirem.
Ontem, não teve pejo de prometer que, no seu hipotético mandato de burgomestre da Cidade Maravilhosa, liberará o uso de armas letais por parte da Guarda Municipal.
Veio-me à lembrança o clássico de Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray. Trata-se daquele romance em que o personagem central se deslumbra com a própria imagem numa pintura e diz que daria a alma para permanecer para sempre jovem e belo.
Seu desejo é atendido pelo diabo. Dorian continua igual a um anjo, enquanto sua imagem no retrato é que vai envelhecendo e exibindo as marcas da corrupção em que ele chafurda.
Até que um dia, enojado com a figura repugnante que o retrato exibe, Dorian resolve praticar o bem, para ver se há alguma melhora.
Quando vai checar o resultado, fica horrorizado: o retrato mostra o mesmo velho asqueroso, com uma mudança para pior, o sorriso hipócrita.
Distribuindo afagos retóricos para os inimigos de ontem, Gabeira não será visto por eles de outra forma; quanto muito o sistema o usará, como faz com os hipócritas que se deixam cooptar.
Quando encontro uma matéria-de-capa apologética na Veja atual, imediatamente concluo que o beneficiado vendeu a alma ao diabo...
Uma frase terrível do novelista francês Maurice Druon: "viver envilece". Serviria como epitáfio para Fernando Gabeira.
Esteve até ameaçado de prisão por importar sementes da Europa. E seu site dá grande destaque ao tema, inclusive tendo como vaso comunicante um site de defesa da legalização da maconha.
Então, foi repulsivo seu recuo oportunístico de ontem, ao ser sabatinado pelo jornal O Estado de S. Paulo, como candidato a prefeito do Rio de Janeiro.
Disse que essa discussão toda foi "um pouco inútil" e se declarou contrário à liberação do consumo da maconha enquanto a polícia não for modernizada:
- Se não tiver uma polícia treinada, eficaz, transparente e honesta, não consegue nem reprimir nem legalizar. A repressão é extremamente minada pelo processo de corrupção. E a legalização, que seria feita com polícia competente, não conseguiria conter os efeitos colaterais.
Ou seja, para conquistar cadeiras no Legislativo, o eleitorado desbundado bastava, então ele foi de mandato em mandato como porta-estandarte da maconha.
Agora, para alçar um vôo maior, precisa do eleitorado conservador, então dediz tudo que dissera antes.
Aliás, em termos de reescrever a biografia, Gabeira está indo mais longe até do que o Lula.
Quando da ocupação da reitoria da USP, chegou ao cúmulo de sugerir ao governador José Serra que cortasse a luz e a água do prédio, para forçar os estudantes a desistirem.
Ontem, não teve pejo de prometer que, no seu hipotético mandato de burgomestre da Cidade Maravilhosa, liberará o uso de armas letais por parte da Guarda Municipal.
Veio-me à lembrança o clássico de Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray. Trata-se daquele romance em que o personagem central se deslumbra com a própria imagem numa pintura e diz que daria a alma para permanecer para sempre jovem e belo.
Seu desejo é atendido pelo diabo. Dorian continua igual a um anjo, enquanto sua imagem no retrato é que vai envelhecendo e exibindo as marcas da corrupção em que ele chafurda.
Até que um dia, enojado com a figura repugnante que o retrato exibe, Dorian resolve praticar o bem, para ver se há alguma melhora.
Quando vai checar o resultado, fica horrorizado: o retrato mostra o mesmo velho asqueroso, com uma mudança para pior, o sorriso hipócrita.
Distribuindo afagos retóricos para os inimigos de ontem, Gabeira não será visto por eles de outra forma; quanto muito o sistema o usará, como faz com os hipócritas que se deixam cooptar.
Quando encontro uma matéria-de-capa apologética na Veja atual, imediatamente concluo que o beneficiado vendeu a alma ao diabo...
Uma frase terrível do novelista francês Maurice Druon: "viver envilece". Serviria como epitáfio para Fernando Gabeira.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
O OUTONO DO PATRIARCA
Fidel Castro está comprovando que a velhice é implacável com todos. Acaba de completar 82 anos e está igualzinho à minha mãe, que tem 81.
Ambos perderam o senso da realidade. Não conseguem mais conviver com os acontecimentos desagradáveis do dia-a-dia. Vêem conspirações em tudo.
A última do Fidel foi atribuir a derrocada olímpica cubana à "máfia e a arbitragem".
Se já é ridículo um personagem histórico emitir opiniões próprias de torcedor tacanho, pior ainda quando desanda a defender o inaceitável.
Um troglodita cubano, ao disputar a medalha de bronze no taekwondo, precisou de atendimento médico durante a luta. O atendimento durou mais de um minuto. A regra só permite um minuto. O árbitro cumpriu a regra e deu a vitória ao adversário.
Foi o suficiente para esse tal Angel Alodia virar Incrível Hulk, desferindo um pontapé na cara do árbitro. Foi merecidamente excluído do esporte para sempre. Acho pouco: deveria também ser mandado para a prisão ou para o hospício.
Como Fidel, num daqueles seus intermináveis artigos, encarou esta grotesca demonstração de falta de espírito esportivo? Assim:
- Ele ficou assombrado com uma decisão que lhe pareceu injusta, protestou e acabou agredindo o árbitro. Mas tinham tentado comprar seu treinador um pouco antes. Angel estava predisposto e indignado. Angel não conseguiu se conter. Temos de ter total solidariedade com ele e com seu treinador.
Perto dele, até Lula é fichinha. Afinal, só tentou vender-nos gato por lebre, ao qualificar de "razoável" um desempenho bem pior que o da Olimpíada anterior (o mesmo total de medalhas, mas duas de ouro a menos), embora as verbas para o esporte tivessem aumentado muito.
Ambos perderam o senso da realidade. Não conseguem mais conviver com os acontecimentos desagradáveis do dia-a-dia. Vêem conspirações em tudo.
A última do Fidel foi atribuir a derrocada olímpica cubana à "máfia e a arbitragem".
Se já é ridículo um personagem histórico emitir opiniões próprias de torcedor tacanho, pior ainda quando desanda a defender o inaceitável.
Um troglodita cubano, ao disputar a medalha de bronze no taekwondo, precisou de atendimento médico durante a luta. O atendimento durou mais de um minuto. A regra só permite um minuto. O árbitro cumpriu a regra e deu a vitória ao adversário.
Foi o suficiente para esse tal Angel Alodia virar Incrível Hulk, desferindo um pontapé na cara do árbitro. Foi merecidamente excluído do esporte para sempre. Acho pouco: deveria também ser mandado para a prisão ou para o hospício.
Como Fidel, num daqueles seus intermináveis artigos, encarou esta grotesca demonstração de falta de espírito esportivo? Assim:
- Ele ficou assombrado com uma decisão que lhe pareceu injusta, protestou e acabou agredindo o árbitro. Mas tinham tentado comprar seu treinador um pouco antes. Angel estava predisposto e indignado. Angel não conseguiu se conter. Temos de ter total solidariedade com ele e com seu treinador.
Perto dele, até Lula é fichinha. Afinal, só tentou vender-nos gato por lebre, ao qualificar de "razoável" um desempenho bem pior que o da Olimpíada anterior (o mesmo total de medalhas, mas duas de ouro a menos), embora as verbas para o esporte tivessem aumentado muito.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
O TORTURADOR-SÍMBOLO DO BRASIL E O VEREDICTO IMPLACÁVEL DA HISTÓRIA
Um tal Otacílio M. Guimarães, figurinha carimbada dos sites fascistas, fez neles publicar uma carta aberta à jornalista Eliane Catanhêde, da Folha de S. Paulo, recriminando-a pelo tratamento que deu ao torturador-símbolo do Brasil, Carlos Alberto Brilhante Ustra ( http://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=1298&Itemid=34 ).
Segundo esse Otacílio, que tanto pode ser uma pessoa quanto um fake, a colunista não deveria dar nome aos bois, referindo-se a Ustra como "torturador". Motivo? Não interessaria "ao Brasil a reabertura de um processo doloroso sobre acontecimentos ocorridos há três décadas atrás onde as perdas ocorreram de ambos os lados mas que teve o mérito de evitar que o Brasil se transformasse numa imensa Cuba".
Como é habitual nos textos rústicos dessa gente idem, há agressões à lógica (não existiu "processo doloroso" nenhum, já que os responsáveis por torturas, execuções, estupros, mutilação/ocultação de cadáveres, etc., concederam-se perdão prévio e eterno pelas atrocidades cometidas) e à gramática (onde já se viu utilização tão disparatada do advérbio "onde"?).
Sintomaticamente, em nenhum trecho das pessimamente traçadas linhas está escrito que Ustra não foi um torturador. Parece que, até nas hostes da extrema-direita, tal condição já está sendo encarada como um ponto pacífico. Afinal, tanto quanto os comandantes de campos de concentração nazistas, Ustra jamais conseguirá dissociar-se dos crimes que seus comandados cometeram.
A defesa é sempre acusarem as vítimas de terem feito por merecer o tratamento que receberam -- o que equivale a uma confissão implícita.
De quebra, ameaças: "Está na hora dos militares começarem a trazer à público a folha corrida de todos aqueles que participaram daqueles episódios, divulgando os mínimos detalhes, alguns que ainda estão inclusive sob sigilo, a começar por pessoas como Franklin Martins, Dilma Rousseff, José Dirceu e outras pústulas...".
Quer dizer que os militares detêm informações que ainda não trouxeram a público, mas poderão fazê-lo quando sentirem-se acuados? Pois, que o façam! Talvez aí o Governo Lula tome alguma providência quanto à utilização do entulho autoritário para denegrir os heróis e mártires deste país.
Estou cansado de clamar no deserto contra a utilização ilegal, para desmerecer aqueles que resistiram à tirania, de informações provenientes de Inquéritos Policiais-Militares contaminados pela prática generalizada da tortura e de julgamentos a que civis foram submetidos em tribunais militares, sob leis de exceção.
Quanto da palestra do juiz Baltasar Garzón em São Paulo, interpelei o titular da Secretaria-Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, a este respeito. Sua resposta foi de que ficará para uma etapa posterior da luta.
Então, até lá, todos nós continuaremos sendo acusados, na imprensa e na Internet, por aquilo que os algozes alegaram a nosso respeito, sem que pudéssemos exercer, nem remotamente, nosso direito de defesa.
P. ex., apesar das evidências gritantes de torturas, jamais os julgamentos em auditorias militares desconsideraram as pretensas confissões, mesmo quando os réus ainda traziam no corpo as marcas das sevícias. E é com base nisso que hoje tentam, para efeitos propagandísticos, igualar-nos a nossos verdugos!
Está mesmo na hora de se reconhecer ao povo brasileiro o direito de saber tudo o que fizeram em seu nome nos anos de chumbo.
Quem se furtou até agora ao jogo da verdade foram os militares... por estarem cientes de que poderão até colher alguns ganhos pontuais com a liberação dessas informações, mas o balanço final lhes será amplamente desfavorável.
Vítimas são vítimas e algozes são algozes. Por mais que esperneiem, jamais conseguirão escapar ao veredicto implacável da História
Segundo esse Otacílio, que tanto pode ser uma pessoa quanto um fake, a colunista não deveria dar nome aos bois, referindo-se a Ustra como "torturador". Motivo? Não interessaria "ao Brasil a reabertura de um processo doloroso sobre acontecimentos ocorridos há três décadas atrás onde as perdas ocorreram de ambos os lados mas que teve o mérito de evitar que o Brasil se transformasse numa imensa Cuba".
Como é habitual nos textos rústicos dessa gente idem, há agressões à lógica (não existiu "processo doloroso" nenhum, já que os responsáveis por torturas, execuções, estupros, mutilação/ocultação de cadáveres, etc., concederam-se perdão prévio e eterno pelas atrocidades cometidas) e à gramática (onde já se viu utilização tão disparatada do advérbio "onde"?).
Sintomaticamente, em nenhum trecho das pessimamente traçadas linhas está escrito que Ustra não foi um torturador. Parece que, até nas hostes da extrema-direita, tal condição já está sendo encarada como um ponto pacífico. Afinal, tanto quanto os comandantes de campos de concentração nazistas, Ustra jamais conseguirá dissociar-se dos crimes que seus comandados cometeram.
A defesa é sempre acusarem as vítimas de terem feito por merecer o tratamento que receberam -- o que equivale a uma confissão implícita.
De quebra, ameaças: "Está na hora dos militares começarem a trazer à público a folha corrida de todos aqueles que participaram daqueles episódios, divulgando os mínimos detalhes, alguns que ainda estão inclusive sob sigilo, a começar por pessoas como Franklin Martins, Dilma Rousseff, José Dirceu e outras pústulas...".
Quer dizer que os militares detêm informações que ainda não trouxeram a público, mas poderão fazê-lo quando sentirem-se acuados? Pois, que o façam! Talvez aí o Governo Lula tome alguma providência quanto à utilização do entulho autoritário para denegrir os heróis e mártires deste país.
Estou cansado de clamar no deserto contra a utilização ilegal, para desmerecer aqueles que resistiram à tirania, de informações provenientes de Inquéritos Policiais-Militares contaminados pela prática generalizada da tortura e de julgamentos a que civis foram submetidos em tribunais militares, sob leis de exceção.
Quanto da palestra do juiz Baltasar Garzón em São Paulo, interpelei o titular da Secretaria-Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, a este respeito. Sua resposta foi de que ficará para uma etapa posterior da luta.
Então, até lá, todos nós continuaremos sendo acusados, na imprensa e na Internet, por aquilo que os algozes alegaram a nosso respeito, sem que pudéssemos exercer, nem remotamente, nosso direito de defesa.
P. ex., apesar das evidências gritantes de torturas, jamais os julgamentos em auditorias militares desconsideraram as pretensas confissões, mesmo quando os réus ainda traziam no corpo as marcas das sevícias. E é com base nisso que hoje tentam, para efeitos propagandísticos, igualar-nos a nossos verdugos!
Está mesmo na hora de se reconhecer ao povo brasileiro o direito de saber tudo o que fizeram em seu nome nos anos de chumbo.
Quem se furtou até agora ao jogo da verdade foram os militares... por estarem cientes de que poderão até colher alguns ganhos pontuais com a liberação dessas informações, mas o balanço final lhes será amplamente desfavorável.
Vítimas são vítimas e algozes são algozes. Por mais que esperneiem, jamais conseguirão escapar ao veredicto implacável da História
domingo, 24 de agosto de 2008
FEIOS, SUJOS E MALVADOS
O horário eleitoral gratuito é um monstro de Frankenstein. Deveria educar o eleitorado para a participação política e o exercício da cidadania. Pelo contrário, incute-lhe a percepção de que deve votar em quem lhe ofereça maiores benesses. Faz dele o leiloeiro do seu voto: quem dá mais?
Desde que o PT abdicou de qualquer veleidade revolucionária, tornando-se um partido reformista no pior sentido, não existe mais disputa política entre as agremiações que disputam as eleições para vencer. São apenas gangues tentando apossar-se das chaves dos cofres públicos para proporcionar a seus integrantes riqueza e poder.
As ferramentas dessa profissão não são revólveres e gazuas, como as dos ladrões mais dignos que, pelo menos, arriscavam a pele para concretizar seus intentos.
Os meliantes de novo tipo utilizam a desfaçatez, o cinismo, as promessas que não pretendem cumprir; seus cúmplices são os marqueteiros como Duda Mendonça, que fazem sapos parecer príncipes o tempo suficiente para iludirem os otários.
E não se arriscam a perder nada, pois para a cadeia dificilmente vão (e se vão, não ficam); e honra não têm.
E a melhor definição para o horário gratuito é o título daquele ótimo filme de Ettore Scola: feios, sujos e malvados.
Desde que o PT abdicou de qualquer veleidade revolucionária, tornando-se um partido reformista no pior sentido, não existe mais disputa política entre as agremiações que disputam as eleições para vencer. São apenas gangues tentando apossar-se das chaves dos cofres públicos para proporcionar a seus integrantes riqueza e poder.
As ferramentas dessa profissão não são revólveres e gazuas, como as dos ladrões mais dignos que, pelo menos, arriscavam a pele para concretizar seus intentos.
Os meliantes de novo tipo utilizam a desfaçatez, o cinismo, as promessas que não pretendem cumprir; seus cúmplices são os marqueteiros como Duda Mendonça, que fazem sapos parecer príncipes o tempo suficiente para iludirem os otários.
E não se arriscam a perder nada, pois para a cadeia dificilmente vão (e se vão, não ficam); e honra não têm.
E a melhor definição para o horário gratuito é o título daquele ótimo filme de Ettore Scola: feios, sujos e malvados.
sábado, 23 de agosto de 2008
YO TENGO TANTOS HERMANOS, QUE NO LOS PUEDO CONTAR...
Torci desbragadamente pela Argentina, na final do futebol olímpico.
Não por preconceito, assumido ou enrustido, contra africanos. É algo que não tinha nem quando criança, talvez porque os preconceituosos coincidissem em ser meus desafetos por outros motivos. Então, fiquei desde cedo com a percepção (aliás, correta) de que preconceito racial é próprio de pessoas rústicas e boçais.
Mas, considero-me, acima de tudo, um latino-americano. É um sentimento comum aos esquerdistas da minha geração. Víamo-nos como hermanos, vítimas da mesma exploração por parte dos estadunidenses, bem como da mesma truculência dos esbirros fardados que, a serviço dos mesmos, nos impunham a pax americana.
Só que, no meu caso, a latino-americanidad tinha raízes mais profundas. Mal aprendi a ler, passei a devorar a coleção infantil do Monteiro Lobato, que meus pobres pais foram comprando a duras penas.
E Lobato era fanático pelo legado humanista da Grécia antiga, que o Império Romano disseminou pelo mundo. Então, cabeça feita por ele, sentía-me herdeiro do humanismo dos povos latinos e inimigo do calculismo mesquinho dos anglos-saxões. Via os primeiros como pensadores, artistas e cidadãos sensíveis; os segundos, como meros ganhadores de dinheiro.
Aos 12 anos, tornei-me grande amigo de um espanhol que era meu colega de classe: Diego. Filho de um socialista que ficou sem clima para viver na Espanha sob Franco, Diego me levou a ver com olhos simpáticos os hispânicos das Américas, estendendo a eles a admiração que Lobato me incutira pelos latinos europeus (Itália, França, Portugal e Espanha).
E no futebol, que sempre foi meu esporte predileto, esse sentimento genérico de latino-americanidad veio ao encontro da minha verdadeira idolatria pelo futebol-arte.
Brasileiros e argentinos são os praticantes do futebol mais exuberante do mundo. Em cada competição internacional, torço pelo que estiver sendo mais fiel ao princípio de concretizar a beleza no esporte, de preferência a buscar a vitória a qualquer preço.
Pouco me importa se o craque se chama Garrincha, Pelé, Di Stéfano ou Maradona. Torço sempre pelo craque e pela Seleção que prioriza os craques, deixando os carregadores de piano em segundo plano, como coadjuvantes a serviço do talento.
Nesta Olimpíada, mais do que o Brasil mal ajambrado pelo anão Dunga, foi a Argentina de Messi e Riquelme que encarnou esse espírito. A medalha de ouro ficou em ótimas mãos -- ou seria melhor dizer pés?
Não por preconceito, assumido ou enrustido, contra africanos. É algo que não tinha nem quando criança, talvez porque os preconceituosos coincidissem em ser meus desafetos por outros motivos. Então, fiquei desde cedo com a percepção (aliás, correta) de que preconceito racial é próprio de pessoas rústicas e boçais.
Mas, considero-me, acima de tudo, um latino-americano. É um sentimento comum aos esquerdistas da minha geração. Víamo-nos como hermanos, vítimas da mesma exploração por parte dos estadunidenses, bem como da mesma truculência dos esbirros fardados que, a serviço dos mesmos, nos impunham a pax americana.
Só que, no meu caso, a latino-americanidad tinha raízes mais profundas. Mal aprendi a ler, passei a devorar a coleção infantil do Monteiro Lobato, que meus pobres pais foram comprando a duras penas.
E Lobato era fanático pelo legado humanista da Grécia antiga, que o Império Romano disseminou pelo mundo. Então, cabeça feita por ele, sentía-me herdeiro do humanismo dos povos latinos e inimigo do calculismo mesquinho dos anglos-saxões. Via os primeiros como pensadores, artistas e cidadãos sensíveis; os segundos, como meros ganhadores de dinheiro.
Aos 12 anos, tornei-me grande amigo de um espanhol que era meu colega de classe: Diego. Filho de um socialista que ficou sem clima para viver na Espanha sob Franco, Diego me levou a ver com olhos simpáticos os hispânicos das Américas, estendendo a eles a admiração que Lobato me incutira pelos latinos europeus (Itália, França, Portugal e Espanha).
E no futebol, que sempre foi meu esporte predileto, esse sentimento genérico de latino-americanidad veio ao encontro da minha verdadeira idolatria pelo futebol-arte.
Brasileiros e argentinos são os praticantes do futebol mais exuberante do mundo. Em cada competição internacional, torço pelo que estiver sendo mais fiel ao princípio de concretizar a beleza no esporte, de preferência a buscar a vitória a qualquer preço.
Pouco me importa se o craque se chama Garrincha, Pelé, Di Stéfano ou Maradona. Torço sempre pelo craque e pela Seleção que prioriza os craques, deixando os carregadores de piano em segundo plano, como coadjuvantes a serviço do talento.
Nesta Olimpíada, mais do que o Brasil mal ajambrado pelo anão Dunga, foi a Argentina de Messi e Riquelme que encarnou esse espírito. A medalha de ouro ficou em ótimas mãos -- ou seria melhor dizer pés?
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
EM BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSCA
"Se eu estivesse jogando, nós já teríamos essa medalha", afirmou Pelé, referindo-se ao ouro olímpico.
Como ele se profissionalizou muito cedo, nunca pôde disputar uma Olimpíada. Naquele tempo as competições eram restritas a amadores, sem exceção.
Mas, como ele tocou no tema do que poderia ter sido, mas não foi, proponho elocubrarmos sobre algo mais plausível: o Brasil teria conquistado a Copa do Mundo de 1974 se o Pelé não houvesse se recusado a vestir a amarelinha pela última vez?
Recapitulemos. Ele se despediu apoteoticamente do futebol, numa série infindável de partidas organizadas em sua homenagem. Quis sair por cima, depois da conquista do tricampeonato mundial de futebol.
Quando o chamaram para salvar a Pátria em 1974, ele alegou, tão-somente, que sua decisão de abandonar os gramados havia sido definitiva e os torcedores sentir-se-iam logrados caso ele voltasse atrás.
Pelo que ele falou antes e depois, eu e muitos ficamos com a impressão de que ele queria mesmo era ter um triunfo notável como última imagem que deixava. Nada de arriscar-se a uma derrota que empanaria um pouco o brilho de sua trajetória.
Mas, a ganância acabou falando mais alto e ele saiu vexatoriamente de sua aposentadoria para jogar no Cosmos, um timeco montado nos EUA.
Então, vieram os questionamentos: jogar pela Pátria não pode, mas jogar por um punhado de dólares pode?
Acuado, ele saiu-se com uma emenda pior do que o soneto: não quisera atuar mais na Seleção por causa das atrocidades cometidas pela ditadura.
Ah, bom. Quer dizer que o auge do terrorismo de estado, em 1970, não o incomodava, mas a repressão menos intensa de 1974 (a esquerda armada já fora dizimada) o impedia de vestir a camisa brasileira? Fala sério...
Como ele se profissionalizou muito cedo, nunca pôde disputar uma Olimpíada. Naquele tempo as competições eram restritas a amadores, sem exceção.
Mas, como ele tocou no tema do que poderia ter sido, mas não foi, proponho elocubrarmos sobre algo mais plausível: o Brasil teria conquistado a Copa do Mundo de 1974 se o Pelé não houvesse se recusado a vestir a amarelinha pela última vez?
Recapitulemos. Ele se despediu apoteoticamente do futebol, numa série infindável de partidas organizadas em sua homenagem. Quis sair por cima, depois da conquista do tricampeonato mundial de futebol.
Quando o chamaram para salvar a Pátria em 1974, ele alegou, tão-somente, que sua decisão de abandonar os gramados havia sido definitiva e os torcedores sentir-se-iam logrados caso ele voltasse atrás.
Pelo que ele falou antes e depois, eu e muitos ficamos com a impressão de que ele queria mesmo era ter um triunfo notável como última imagem que deixava. Nada de arriscar-se a uma derrota que empanaria um pouco o brilho de sua trajetória.
Mas, a ganância acabou falando mais alto e ele saiu vexatoriamente de sua aposentadoria para jogar no Cosmos, um timeco montado nos EUA.
Então, vieram os questionamentos: jogar pela Pátria não pode, mas jogar por um punhado de dólares pode?
Acuado, ele saiu-se com uma emenda pior do que o soneto: não quisera atuar mais na Seleção por causa das atrocidades cometidas pela ditadura.
Ah, bom. Quer dizer que o auge do terrorismo de estado, em 1970, não o incomodava, mas a repressão menos intensa de 1974 (a esquerda armada já fora dizimada) o impedia de vestir a camisa brasileira? Fala sério...
RONALDINHO MERECE UMA CHANCE. DUNGA, RESPEITO. TEIXEIRA, O OSTRACISMO
O colunista Clóvis Rossi pergunta: quem matou Ronaldinho?
Incide naquele mesmo açodamento que nós, jornalistas, adoramos criticar nos torcedores.
Quando Ronaldinho mostrou um futebol fulgurante na Seleção Brasileira? Pouquíssimas vezes.
Seu maior feito foi encobrir o goleiro inglês com um chute dificílimo na Copa do Mundo de 2002, salvando a Pátria naquele jogo que terminamos com um homem a menos.
É mais um virtuose dos lampejos do que o maestro da equipe. E, atuando no poderoso Barcelona, conseguia ter lampejos em profusão porque existiam outros craques para os adversários marcarem.
Quando a marcação é concentrada sobre ele, os lampejos se tornam mais raros. Apenas isto.
Então, vamos conceder-lhe o tempo de que necessita para recuperar a forma, depois de passar meses contundido (jamais deveria ter voltado logo como titular numa Olimpíada!). Aí, sim, saberemos se a fonte dos lampejos secou ou não.
E não estranhem se apresentar no Milan um futebol muito melhor do que na Seleção Brasileira. Não por amarelão ou falta de patriotismo, mas sim porque é muito mais fácil jogar num time bem organizado e com um técnico competente.
Se querem um culpado pelo vexame olímpico, não precisam buscá-lo na China: ele está na CBF.
Nunca vi alguém iniciar a carreira de técnico na Seleção principal do Brasil. O resultado foi o que qualquer energúmeno adivinharia: péssima campanha nas Eliminatórias e nas Olimpíadas.
Dunga não é técnico nem aqui, nem na China -- disse bem o humorista Simão. Mas, merece respeito. Não é todo jogador limitado que conquista uma Copa do Mundo, depois de ter sido erigido em símbolo da derrota na Copa anterior.
Inconformado com suas limitações, passa a vida tentando provar que não as tem (igualzinho a outro personagem notório, que também foi alçado a alturas para as quais estava visivelmente despreparado...). Daí ter aceitado de pronto a proposta inconsequente, até indecente, do Ricardo Teixeira.
Já passou da hora de moralizarmos a CBF.
Incide naquele mesmo açodamento que nós, jornalistas, adoramos criticar nos torcedores.
Quando Ronaldinho mostrou um futebol fulgurante na Seleção Brasileira? Pouquíssimas vezes.
Seu maior feito foi encobrir o goleiro inglês com um chute dificílimo na Copa do Mundo de 2002, salvando a Pátria naquele jogo que terminamos com um homem a menos.
É mais um virtuose dos lampejos do que o maestro da equipe. E, atuando no poderoso Barcelona, conseguia ter lampejos em profusão porque existiam outros craques para os adversários marcarem.
Quando a marcação é concentrada sobre ele, os lampejos se tornam mais raros. Apenas isto.
Então, vamos conceder-lhe o tempo de que necessita para recuperar a forma, depois de passar meses contundido (jamais deveria ter voltado logo como titular numa Olimpíada!). Aí, sim, saberemos se a fonte dos lampejos secou ou não.
E não estranhem se apresentar no Milan um futebol muito melhor do que na Seleção Brasileira. Não por amarelão ou falta de patriotismo, mas sim porque é muito mais fácil jogar num time bem organizado e com um técnico competente.
Se querem um culpado pelo vexame olímpico, não precisam buscá-lo na China: ele está na CBF.
Nunca vi alguém iniciar a carreira de técnico na Seleção principal do Brasil. O resultado foi o que qualquer energúmeno adivinharia: péssima campanha nas Eliminatórias e nas Olimpíadas.
Dunga não é técnico nem aqui, nem na China -- disse bem o humorista Simão. Mas, merece respeito. Não é todo jogador limitado que conquista uma Copa do Mundo, depois de ter sido erigido em símbolo da derrota na Copa anterior.
Inconformado com suas limitações, passa a vida tentando provar que não as tem (igualzinho a outro personagem notório, que também foi alçado a alturas para as quais estava visivelmente despreparado...). Daí ter aceitado de pronto a proposta inconsequente, até indecente, do Ricardo Teixeira.
Já passou da hora de moralizarmos a CBF.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
ABERTA A ESTAÇÃO DE CAÇA A ANIMAIS DE PEQUENO PORTE
Paradoxo: as torturas que sofri me impediram de entender direito o que o juiz espanhol Baltasar Garzón disse sobre a punição dos torturadores, no seminário internacional promovido ontem pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, num hotel chique de São Paulo.
Garzón falava depressa, como se estivesse se dirigindo a hispânicos. A grande maioria compreendeu, riu de suas piadas, aplaudiu-lhe as tiradas retóricas.
Eu fiquei boiando, pois, desde que o cabo Polvorelli me estourou o tímpano num longínquo dia de junho de 1970, no quartel da PE da Vila militar (RJ), tenho dificuldade com certos timbres de voz.
Enfim, pelo pouco que consegui captar, mais o noticiado pela imprensa, depreendo que o principal momento da palestra do juiz responsável pela prisão de Pinochet foi quando ele reiterou: o Brasil tem obrigação de apurar as atrocidades cometidas pela ditadura de 1964/85, pois crimes contra a humanidade não prescrevem nem podem ser objeto de uma anistia autoconcedida pelos verdugos.
Uma informação interessante é a de que Garzón tenta fazer justiça com criminosos mais recentes, como George W. Bush. Tomara que consiga.
De resto, a perspectiva é de que o Judiciário brasileiro assuma sozinho a missão da qual se omitiram o Executivo (explicitamente) e o Legislativo (implicitamente).
Então, teremos uma longa guerrilha jurídica, até os processos desembocarem na corte suprema, que vai dar a palavra final.
Com isso, mais o arsenal de recursos protelatórios à disposição dos criminosos ricos e/ou protegidos pelos poderosos, dificilmente algum encarcerável será encarcerado. A maioria já morreu e os restantes estão com o pé na cova, tendo mais a temer da justiça divina do que da humana.
E, claro, depois que Lula decidiu passar o abacaxi adiante, nem se cogita uma revogação da Lei da Anistia, essencial para que se começasse a mirar na caça graúda: os canalhas sofisticados que não mancharam as roupas com nosso sangue, mas ordenaram e acobertaram tudo que as bestas-feras fizeram.
A Lei da Anistia será contornada acusando-se os torturadores e assassinos de crimes comuns; os Ustras e Curiós ficarão na berlinda. Mas, como vai ser respeitada a anistia dada em 1979 aos crimes políticos, os superiores dos Ustras e Curiós continuarão impunes, como sempre.
Brasil.
Garzón falava depressa, como se estivesse se dirigindo a hispânicos. A grande maioria compreendeu, riu de suas piadas, aplaudiu-lhe as tiradas retóricas.
Eu fiquei boiando, pois, desde que o cabo Polvorelli me estourou o tímpano num longínquo dia de junho de 1970, no quartel da PE da Vila militar (RJ), tenho dificuldade com certos timbres de voz.
Enfim, pelo pouco que consegui captar, mais o noticiado pela imprensa, depreendo que o principal momento da palestra do juiz responsável pela prisão de Pinochet foi quando ele reiterou: o Brasil tem obrigação de apurar as atrocidades cometidas pela ditadura de 1964/85, pois crimes contra a humanidade não prescrevem nem podem ser objeto de uma anistia autoconcedida pelos verdugos.
Uma informação interessante é a de que Garzón tenta fazer justiça com criminosos mais recentes, como George W. Bush. Tomara que consiga.
De resto, a perspectiva é de que o Judiciário brasileiro assuma sozinho a missão da qual se omitiram o Executivo (explicitamente) e o Legislativo (implicitamente).
Então, teremos uma longa guerrilha jurídica, até os processos desembocarem na corte suprema, que vai dar a palavra final.
Com isso, mais o arsenal de recursos protelatórios à disposição dos criminosos ricos e/ou protegidos pelos poderosos, dificilmente algum encarcerável será encarcerado. A maioria já morreu e os restantes estão com o pé na cova, tendo mais a temer da justiça divina do que da humana.
E, claro, depois que Lula decidiu passar o abacaxi adiante, nem se cogita uma revogação da Lei da Anistia, essencial para que se começasse a mirar na caça graúda: os canalhas sofisticados que não mancharam as roupas com nosso sangue, mas ordenaram e acobertaram tudo que as bestas-feras fizeram.
A Lei da Anistia será contornada acusando-se os torturadores e assassinos de crimes comuns; os Ustras e Curiós ficarão na berlinda. Mas, como vai ser respeitada a anistia dada em 1979 aos crimes políticos, os superiores dos Ustras e Curiós continuarão impunes, como sempre.
Brasil.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
EX-MILITAR RELATA ATROCIDADES CONTRA GUERRILHEIROS DO ARAGUAIA
O bom amigo Ismar C. de Souza me alertou para a existência de uma matéria complementar àquela que foi manchete da Folha de S. Paulo ontem, sobre os ex-militares que pedem indenização pelas seqüelas de sua participação na guerra suja do Araguaia. Refere-se a pleiteantes do Piauí e só foi aproveitada no site da Agência Folha ( http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u415410.shtml ).
Veio ao encontro da distinção que eu propus, entre os recrutas que prestavam o serviço militar e estavam lá por obrigação (caso se recusassem a praticar atos indignos, enfrentariam julgamentos brabos) e os profissionais que poderiam pedir baixa, se dessem a mínima importância para os direitos fundamentais do homem.
Como se sabe, nenhum deles o fez. Pelos critérios do Julgamento de Nuremberg, os oficiais não só teriam negada qualquer pretensão a serem indenizados, como dificilmente escapariam da condenação por crimes contra a humanidade.
Eis os trechos principais da excelente matéria da repórter Kamila Fernandes, que bem merecia ter saído na edição impressa:
"...os ex-militares alegam que não eram oficiais, apenas recrutas do serviço obrigatório, e que não estavam no Araguaia porque queriam.
"Logo que chegamos lá, fomos avisados de que ou matávamos ou morríamos. Não tivemos escolha", diz o presidente da Associação Brasileira dos Ex-Combatentes do Araguaia no Piauí, João Batista de Oliveira, 59. "Fomos vítimas, até mais do que os guerrilheiros, porque fomos enganados", afirma. "Que reconheçam que não somos carrascos. Os carrascos eram os generais."
"...pensavam que iriam fazer apenas mais uma manobra regular. Só no meio da viagem até Xambioá (TO), quando passavam por Grajaú (MA), é que ficaram sabendo que se tratava de um combate real. (...) "Só soube quando entregaram munição real para a gente. Se fosse só uma manobra, aquilo não era necessário", diz Raimundo Pereira dos Santos, 56.
"...os ex-militares dizem ter ficado em grupos separados, de 13 a 15 homens cada um, interconectados por um sistema de rádio, de onde vinham as ordens. "Ainda hoje lembro os dizeres da transmissão: 'É para calcinar o cipó'. Calcinar era matar, cipó eram os guerrilheiros", afirma Guilherme Xavier Neto, 60
"Apesar dos relatos de que havia ordens para matar, os ex-combatentes entrevistados negam ter feito isso ou torturado qualquer guerrilheiro. Eles dizem que a violência era produzida pelos oficiais de carreira do Exército.
"Vi muitos que ficavam sem as unhas, sem parte da orelha, fracos de tanto perder sangue nos interrogatórios", diz Oliveira. "Quando um era morto, o corpo era pendurado no helicóptero num saco de estopa e exibido na cidade, para fazer medo. Depois, enterrado numa cova rasa ou jogado no rio. Com certeza, a maioria dos que ainda buscam corpos de parentes não vai encontrar nada."
CONDIÇÃO PARA SER INDENIZADO: REVELAR A VERDADE - Então, parece que não será difícil encontrar veteranos que atendam à interessante sugestão que Fernando Rodrigues deu na sua coluna de hoje na Folha de S. Paulo, depois de registrar que o Governo Lula, conservador, excluiu-se do debate relativo às atrocidades cometidas pela ditadura de 1964/85, passando o abacaxi para o Judiciário descascar:
"Caberá agora aos juízes responsáveis pelo casos dos ex-militares fazer história. Podem determinar uma condição preliminar: os reclamantes terão de descrever minuciosamente as atrocidades praticadas - as torturas a militantes de esquerda e o trabalho de ocultação dos cadáveres de guerrilheiros. Se um ex-militar se recusar a relatar o ocorrido ou alegar amnésia, não terá como sustentar perante um juiz seus tormentos do presente. Ninguém fica abalado psicologicamente com algo já esquecido."
Veio ao encontro da distinção que eu propus, entre os recrutas que prestavam o serviço militar e estavam lá por obrigação (caso se recusassem a praticar atos indignos, enfrentariam julgamentos brabos) e os profissionais que poderiam pedir baixa, se dessem a mínima importância para os direitos fundamentais do homem.
Como se sabe, nenhum deles o fez. Pelos critérios do Julgamento de Nuremberg, os oficiais não só teriam negada qualquer pretensão a serem indenizados, como dificilmente escapariam da condenação por crimes contra a humanidade.
Eis os trechos principais da excelente matéria da repórter Kamila Fernandes, que bem merecia ter saído na edição impressa:
"...os ex-militares alegam que não eram oficiais, apenas recrutas do serviço obrigatório, e que não estavam no Araguaia porque queriam.
"Logo que chegamos lá, fomos avisados de que ou matávamos ou morríamos. Não tivemos escolha", diz o presidente da Associação Brasileira dos Ex-Combatentes do Araguaia no Piauí, João Batista de Oliveira, 59. "Fomos vítimas, até mais do que os guerrilheiros, porque fomos enganados", afirma. "Que reconheçam que não somos carrascos. Os carrascos eram os generais."
"...pensavam que iriam fazer apenas mais uma manobra regular. Só no meio da viagem até Xambioá (TO), quando passavam por Grajaú (MA), é que ficaram sabendo que se tratava de um combate real. (...) "Só soube quando entregaram munição real para a gente. Se fosse só uma manobra, aquilo não era necessário", diz Raimundo Pereira dos Santos, 56.
"...os ex-militares dizem ter ficado em grupos separados, de 13 a 15 homens cada um, interconectados por um sistema de rádio, de onde vinham as ordens. "Ainda hoje lembro os dizeres da transmissão: 'É para calcinar o cipó'. Calcinar era matar, cipó eram os guerrilheiros", afirma Guilherme Xavier Neto, 60
"Apesar dos relatos de que havia ordens para matar, os ex-combatentes entrevistados negam ter feito isso ou torturado qualquer guerrilheiro. Eles dizem que a violência era produzida pelos oficiais de carreira do Exército.
"Vi muitos que ficavam sem as unhas, sem parte da orelha, fracos de tanto perder sangue nos interrogatórios", diz Oliveira. "Quando um era morto, o corpo era pendurado no helicóptero num saco de estopa e exibido na cidade, para fazer medo. Depois, enterrado numa cova rasa ou jogado no rio. Com certeza, a maioria dos que ainda buscam corpos de parentes não vai encontrar nada."
CONDIÇÃO PARA SER INDENIZADO: REVELAR A VERDADE - Então, parece que não será difícil encontrar veteranos que atendam à interessante sugestão que Fernando Rodrigues deu na sua coluna de hoje na Folha de S. Paulo, depois de registrar que o Governo Lula, conservador, excluiu-se do debate relativo às atrocidades cometidas pela ditadura de 1964/85, passando o abacaxi para o Judiciário descascar:
"Caberá agora aos juízes responsáveis pelo casos dos ex-militares fazer história. Podem determinar uma condição preliminar: os reclamantes terão de descrever minuciosamente as atrocidades praticadas - as torturas a militantes de esquerda e o trabalho de ocultação dos cadáveres de guerrilheiros. Se um ex-militar se recusar a relatar o ocorrido ou alegar amnésia, não terá como sustentar perante um juiz seus tormentos do presente. Ninguém fica abalado psicologicamente com algo já esquecido."
domingo, 17 de agosto de 2008
MERECE INDENIZAÇÃO QUEM PARTICIPOU DE GUERRA SUJA AO LADO DOS CARRASCOS?
"Ex-militares pedem R$ 300 mi a União por ação no Araguaia" é a manchete de hoje da Folha de S. Paulo.
Pensei logo tratar-se de uma ação articulada pela direita como resposta às reparações que estão sendo pagas às vítimas do terrorismo de estado. Mas, não. É mesmo gente querendo tomar uma graninha da viúva.
Trata-se de cidadãos que afirmam ter ficado com seqüelas morais, físicas e psicológicas por terem participado da guerra de extermínio que as Forças Armadas moveram contra os guerrilheiros do PCdoB na década de 1970.
A perspectiva é que outros 425 venham a somar-se aos 125 que já deram entrada em suas ações, totalizando 600. Pedem, em média, R$ 500 mil cada, de forma que, se todos forem vitoriosos, a União terá de lhes pagar cerca de R$ 300 milhões.
Tive um vizinho francês que era artesão na Praça da República. Engenheiro formado, conhecia como ninguém aquelas pedras ornamentais brutas que algumas pessoas gostam de adquirir. Chegou a presidir a associação dos artesãos daquele logradouro em que, na década de 1960, surgiu a primeira feira hippie de São Paulo.
Homem cordial e bonachão, homossexual discreto, Pierre nem de longe aparentava ter o passado que tinha: participara da guerra suja que os franceses mantiveram contra o povo argelino nos anos 50, na vã tentativa de evitar a independência do país.
E o fizera justamente como paraquedista, integrando o contingente incumbido de torturar os patriotas argelinos. Antes dos militares latino-americanos os sobrepujarem nesse mister, os PQDs franceses eram tidos como os exemplos mais acabados de violadores dos direitos humanos.
Quatro décadas depois, Pierre foi surpreendido com o recebimento de uma apreciável pensão da parte do governo francês, algo assim como R$ 5 mil por mês.
Era justo? Eu diria que sim. Seres humanos não devem ser jamais obrigados por governos a cumprir funções cruéis e desumanas.
Então, como nem de longe estou capacitado para opinar sobre as sutilezas jurídicas do caso, eu diria que, DO PONTO DE VISTA MORAL, caberia, sim, indenizar os jovens que, prestando serviço militar, tiveram de participar da campanha genocida no Araguaia e colaborar com (ou presenciar as) práticas tão escabrosas como torturas, execuções de prisioneiros e mutilação de cadáveres.
Já os profissionais -- em termos morais, repito -- nada merecem, pois sempre tinham a opção de pedir baixa. O julgamento de Nuremberg foi emblemático: quem cumpre ordens que atentam contra a humanidade é também responsável por esses crimes.
Também deve ser considerado um detalhe: desde que a União e os estados começaram a pagar reparações às vítimas do arbítrio, os militares e os funcionários públicos são responsáveis pela maior parte das tentativas de burla.
Ou seja, indivíduos que perderam seus postos por incompetência ou desonestidade tentaram fazer passar-se por perseguidos políticos. Há até advogados que foram desmascarados ao montarem tais farsas.
Então, é preciso separar-se bem o joio do trigo.
Pensei logo tratar-se de uma ação articulada pela direita como resposta às reparações que estão sendo pagas às vítimas do terrorismo de estado. Mas, não. É mesmo gente querendo tomar uma graninha da viúva.
Trata-se de cidadãos que afirmam ter ficado com seqüelas morais, físicas e psicológicas por terem participado da guerra de extermínio que as Forças Armadas moveram contra os guerrilheiros do PCdoB na década de 1970.
A perspectiva é que outros 425 venham a somar-se aos 125 que já deram entrada em suas ações, totalizando 600. Pedem, em média, R$ 500 mil cada, de forma que, se todos forem vitoriosos, a União terá de lhes pagar cerca de R$ 300 milhões.
Tive um vizinho francês que era artesão na Praça da República. Engenheiro formado, conhecia como ninguém aquelas pedras ornamentais brutas que algumas pessoas gostam de adquirir. Chegou a presidir a associação dos artesãos daquele logradouro em que, na década de 1960, surgiu a primeira feira hippie de São Paulo.
Homem cordial e bonachão, homossexual discreto, Pierre nem de longe aparentava ter o passado que tinha: participara da guerra suja que os franceses mantiveram contra o povo argelino nos anos 50, na vã tentativa de evitar a independência do país.
E o fizera justamente como paraquedista, integrando o contingente incumbido de torturar os patriotas argelinos. Antes dos militares latino-americanos os sobrepujarem nesse mister, os PQDs franceses eram tidos como os exemplos mais acabados de violadores dos direitos humanos.
Quatro décadas depois, Pierre foi surpreendido com o recebimento de uma apreciável pensão da parte do governo francês, algo assim como R$ 5 mil por mês.
Era justo? Eu diria que sim. Seres humanos não devem ser jamais obrigados por governos a cumprir funções cruéis e desumanas.
Então, como nem de longe estou capacitado para opinar sobre as sutilezas jurídicas do caso, eu diria que, DO PONTO DE VISTA MORAL, caberia, sim, indenizar os jovens que, prestando serviço militar, tiveram de participar da campanha genocida no Araguaia e colaborar com (ou presenciar as) práticas tão escabrosas como torturas, execuções de prisioneiros e mutilação de cadáveres.
Já os profissionais -- em termos morais, repito -- nada merecem, pois sempre tinham a opção de pedir baixa. O julgamento de Nuremberg foi emblemático: quem cumpre ordens que atentam contra a humanidade é também responsável por esses crimes.
Também deve ser considerado um detalhe: desde que a União e os estados começaram a pagar reparações às vítimas do arbítrio, os militares e os funcionários públicos são responsáveis pela maior parte das tentativas de burla.
Ou seja, indivíduos que perderam seus postos por incompetência ou desonestidade tentaram fazer passar-se por perseguidos políticos. Há até advogados que foram desmascarados ao montarem tais farsas.
Então, é preciso separar-se bem o joio do trigo.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
CABRAL E O TSE SEMEIAM VENTOS, MAS É O POVO QUE COLHERÁ A TEMPESTADE
Com a leviandade que o caracteriza, o governador Sérgio Cabral está requisitando a presença das Forças Armadas no RJ, para exercerem função de policiamento durante as próximas eleições.
A asnática sugestão foi do Tribunal Superior Eleitoral e a Cabral a encampou imediatamente.
Só nos resta torcer e rezar para que os traficantes apenas tirem alguns dias de férias. Pois, se resolverem confrontar os invasores de seu território, será um Deus nos acuda, com ambas as partes utilizando armamento pesado e o povo no meio.
O problema é que a convocação dos militares pode ser interpretada por eles como uma provocação, levando-os a quererem mostrar quem manda no pedaço.
Melhor seria fechar-se mais um acordo com os donos dos morros. Afinal, know-how para isso existe de sobra. Aquele dos Jogos Panamericanos, p. ex., funcionou às mil maravilhas.
E, em médio e longo prazos, enfrentá-los com efetivos especializados, só de profissionais (recrutas, nessas situações, não servem para nada). Começando por interceptar a droga no longo trajeto que faz entre os produtores e os distribuidores, de forma a minar o poderio financeiro da contravenção.
Omisso e incompetente, Cabral pode agora acrescentar à sua biografia a responsabilidade por um morticínio.
Tomara que os traficantes tenham o bom senso que falta aos governantes...
A asnática sugestão foi do Tribunal Superior Eleitoral e a Cabral a encampou imediatamente.
Só nos resta torcer e rezar para que os traficantes apenas tirem alguns dias de férias. Pois, se resolverem confrontar os invasores de seu território, será um Deus nos acuda, com ambas as partes utilizando armamento pesado e o povo no meio.
O problema é que a convocação dos militares pode ser interpretada por eles como uma provocação, levando-os a quererem mostrar quem manda no pedaço.
Melhor seria fechar-se mais um acordo com os donos dos morros. Afinal, know-how para isso existe de sobra. Aquele dos Jogos Panamericanos, p. ex., funcionou às mil maravilhas.
E, em médio e longo prazos, enfrentá-los com efetivos especializados, só de profissionais (recrutas, nessas situações, não servem para nada). Começando por interceptar a droga no longo trajeto que faz entre os produtores e os distribuidores, de forma a minar o poderio financeiro da contravenção.
Omisso e incompetente, Cabral pode agora acrescentar à sua biografia a responsabilidade por um morticínio.
Tomara que os traficantes tenham o bom senso que falta aos governantes...
MINISTRO DA JUSTIÇA OU ADVOGADO DA POLÍCIA?
Tarso Genro ainda não entendeu as especificações do seu cargo. Deveria ler a bula.
Quando da deportação de dois pugilistas cubanos, para serem tratados como párias em sua terra natal, ele se vergou à voz do dono: Lula queria fazer um agrado a Fidel Castro e isto bastava.
Élio Gaspari acaba de acusá-lo de haver amarelado no episódio, com razão. Agiu mais como contínuo do Planalto do que como ministro da Justiça.
Depois, veio a malfadada e felizmente esvaziada Operação Santiagraha, um show de truculência e arbitrariedades. Genro assumiu alegremente o papel de advogado da Polícia, encontrando argumentos para justificar até a tentativa de burla de uma decisão do STF.
Só recuou de sua posição indefensável ao levar um puxão de orelhas de Lula, que lhe impôs a reconciliação pública com Gilmar Mendes. E dá-lhe sorrisos amarelos...
Percebendo que seu viés policialesco o deixara mal com os defensores dos direitos humanos, tentou dar a volta por cima com a audiência pública sobre a punição dos responsáveis pelas atrocidades que a ditadura de 1964/85 cometeu.
Só que não se certificou previamente de que poderia entregar o produto anunciado. Lula, como sempre, preferiu botar panos quentes, pois sua prioridade máxima é não indispor-se com os militares. E Genro teve de repassar o abacaxi para o Judiciário descascar, já que o Executivo lavou as mãos.
Antes, havia dúvida sobre qual a orientação do Planalto nesse assunto. Graças a Genro, agora existe a certeza de que, enquanto durar o Governo Lula, os antigos torturadores/matadores nada têm a temer do Governo Federal. Brilhante...
Por último, voltou ontem a defender o uso de algemas por parte da Polícia Federal, que gosta de transformar a prisão de suspeitos em grande espetáculo televisivo: convoca os Trallis da vida e exibe triunfalmente suas presas, punindo-as com a degradação antes de serem condenadas seja lá pelo que for. Só falta cortar suas cabeças, empalhá-las e pendurá-las na parede da sua sede.
Anda certíssimo o STF ao coibir essa exibição gratuita e desnecessária de força. E tem de fazer valer sua decisão, contra a indisfarçada rebelião da PF, que ousa contrapor seu Manual de Instruções a uma determinação da mais alta corte do País.
Sou do tempo em que os juízes concediam habeas-corpus e a Polícia ficava escondendo os acusados, que eram levados de delegacia em delegacia para que o oficial de Justiça nunca conseguisse notificar a "otoridade" que os mantinha presos.
A Polícia Federal, com as bençãos de Genro, quer nos levar de volta a esse passado tenebroso, em que delegados mandavam mais do que juízes.
Quando da deportação de dois pugilistas cubanos, para serem tratados como párias em sua terra natal, ele se vergou à voz do dono: Lula queria fazer um agrado a Fidel Castro e isto bastava.
Élio Gaspari acaba de acusá-lo de haver amarelado no episódio, com razão. Agiu mais como contínuo do Planalto do que como ministro da Justiça.
Depois, veio a malfadada e felizmente esvaziada Operação Santiagraha, um show de truculência e arbitrariedades. Genro assumiu alegremente o papel de advogado da Polícia, encontrando argumentos para justificar até a tentativa de burla de uma decisão do STF.
Só recuou de sua posição indefensável ao levar um puxão de orelhas de Lula, que lhe impôs a reconciliação pública com Gilmar Mendes. E dá-lhe sorrisos amarelos...
Percebendo que seu viés policialesco o deixara mal com os defensores dos direitos humanos, tentou dar a volta por cima com a audiência pública sobre a punição dos responsáveis pelas atrocidades que a ditadura de 1964/85 cometeu.
Só que não se certificou previamente de que poderia entregar o produto anunciado. Lula, como sempre, preferiu botar panos quentes, pois sua prioridade máxima é não indispor-se com os militares. E Genro teve de repassar o abacaxi para o Judiciário descascar, já que o Executivo lavou as mãos.
Antes, havia dúvida sobre qual a orientação do Planalto nesse assunto. Graças a Genro, agora existe a certeza de que, enquanto durar o Governo Lula, os antigos torturadores/matadores nada têm a temer do Governo Federal. Brilhante...
Por último, voltou ontem a defender o uso de algemas por parte da Polícia Federal, que gosta de transformar a prisão de suspeitos em grande espetáculo televisivo: convoca os Trallis da vida e exibe triunfalmente suas presas, punindo-as com a degradação antes de serem condenadas seja lá pelo que for. Só falta cortar suas cabeças, empalhá-las e pendurá-las na parede da sua sede.
Anda certíssimo o STF ao coibir essa exibição gratuita e desnecessária de força. E tem de fazer valer sua decisão, contra a indisfarçada rebelião da PF, que ousa contrapor seu Manual de Instruções a uma determinação da mais alta corte do País.
Sou do tempo em que os juízes concediam habeas-corpus e a Polícia ficava escondendo os acusados, que eram levados de delegacia em delegacia para que o oficial de Justiça nunca conseguisse notificar a "otoridade" que os mantinha presos.
A Polícia Federal, com as bençãos de Genro, quer nos levar de volta a esse passado tenebroso, em que delegados mandavam mais do que juízes.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
UM VIOLEIRO SÓ NÃO FAZ VERÃO
O poeta Cacaso disse que "moda de viola não dá luz a cego". Mas, como violeiro dependente de palcos alheios para que minhas modas tragam alguma luz à nossa política tenebrosa, só me resta tentar despertar os cegos.
Meu artigo UMA PROPOSTA PARA O ACERTO DAS CONTAS DO PASSADO foi ignorado por quase todos os sites e portais de esquerda, como tudo que não reitera caninamente a "linha justa".
Voltei à carga, reenviando-o hoje aos que deixaram de publicá-lo, juntamente com a mensagem abaixo. Sempre luto até o fim. E, se nem assim consigo vencer, fico com a consciência tranqüila, por ter feito tudo ao meu alcance para que o episódio tivesse um desfecho mais digno. Se eu fosse Jesus Cristo, faria milagres. Não sendo, só me resta esgrimir meus argumentos contra a cegueira alheia. E torcer.
*****
Prezados,
quando propus um pacote alternativo para a esquerda na questão da punição dos torturadores, três dias atrás, levei em conta a já evidente relutância do presidente Lula em respaldar a iniciativa do ministro Tarso Genro. Era óbvio que ele preferiria apaziguar os militares, como acabou fazendo.
É igualmente óbvio que, sem o apoio do Executivo, jamais conseguiremos encarcerar os torturadores. Então, só nos restarão as ações declaratórias, de efeito puramente moral.
É claro que isso poderá mudar no próximo governo. Mas, até lá, mais "encarceráveis" terão morrido. E os restantes, com o pé na cova, disporão sempre dos infinitos recursos protelatórios da Justiça brasileira para escaparem à punição.
Então, tanto faz, em termos práticos (punições), deixar que essa novela se arraste por anos ou dar-lhe um fim agora.
Eu estou propondo uma série de medidas que, pelo menos, nos garantiriam uma vitória moral muito mais expressiva do que aquela que poderemos conquistar nos tribunais, com as ações declaratórias. E se trata de um pacote que está dentro das atribuições de um ministro da Justiça, o que facilitaria os trâmites.
Peço-lhes, então, que me ajudem a colocar este artigo -- e, principalmente, a pauta de propostas que vem no final -- em circulação. É a alternativa ao que o Lula nos ofereceu ontem: um mero afago retórico, qualificando nossos mortos de "heróis" (o que os colocaria ao lado dos usineiros, a quem o nosso presidente se referiu da mesmíssima forma...).
Se nos nega o direito de vermos finalmente feita justiça, que, pelo menos, o Governo Lula nos conceda o reconhecimento oficial do Estado brasileiro de que éramos nós as vítimas, exercendo o legítimo direito de resistência à tirania; e os militares, os algozes (além de golpistas cujo governo era ilegítimo).
Sairmos do episódio com menos do que isso será sairmos com as mãos abanando. Elogios oportunistas só satisfazem aos tolos.
Conto com vocês para tentarmos, ainda, reverter a situação.
Um forte abraço a todos!
Meu artigo UMA PROPOSTA PARA O ACERTO DAS CONTAS DO PASSADO foi ignorado por quase todos os sites e portais de esquerda, como tudo que não reitera caninamente a "linha justa".
Voltei à carga, reenviando-o hoje aos que deixaram de publicá-lo, juntamente com a mensagem abaixo. Sempre luto até o fim. E, se nem assim consigo vencer, fico com a consciência tranqüila, por ter feito tudo ao meu alcance para que o episódio tivesse um desfecho mais digno. Se eu fosse Jesus Cristo, faria milagres. Não sendo, só me resta esgrimir meus argumentos contra a cegueira alheia. E torcer.
*****
Prezados,
quando propus um pacote alternativo para a esquerda na questão da punição dos torturadores, três dias atrás, levei em conta a já evidente relutância do presidente Lula em respaldar a iniciativa do ministro Tarso Genro. Era óbvio que ele preferiria apaziguar os militares, como acabou fazendo.
É igualmente óbvio que, sem o apoio do Executivo, jamais conseguiremos encarcerar os torturadores. Então, só nos restarão as ações declaratórias, de efeito puramente moral.
É claro que isso poderá mudar no próximo governo. Mas, até lá, mais "encarceráveis" terão morrido. E os restantes, com o pé na cova, disporão sempre dos infinitos recursos protelatórios da Justiça brasileira para escaparem à punição.
Então, tanto faz, em termos práticos (punições), deixar que essa novela se arraste por anos ou dar-lhe um fim agora.
Eu estou propondo uma série de medidas que, pelo menos, nos garantiriam uma vitória moral muito mais expressiva do que aquela que poderemos conquistar nos tribunais, com as ações declaratórias. E se trata de um pacote que está dentro das atribuições de um ministro da Justiça, o que facilitaria os trâmites.
Peço-lhes, então, que me ajudem a colocar este artigo -- e, principalmente, a pauta de propostas que vem no final -- em circulação. É a alternativa ao que o Lula nos ofereceu ontem: um mero afago retórico, qualificando nossos mortos de "heróis" (o que os colocaria ao lado dos usineiros, a quem o nosso presidente se referiu da mesmíssima forma...).
Se nos nega o direito de vermos finalmente feita justiça, que, pelo menos, o Governo Lula nos conceda o reconhecimento oficial do Estado brasileiro de que éramos nós as vítimas, exercendo o legítimo direito de resistência à tirania; e os militares, os algozes (além de golpistas cujo governo era ilegítimo).
Sairmos do episódio com menos do que isso será sairmos com as mãos abanando. Elogios oportunistas só satisfazem aos tolos.
Conto com vocês para tentarmos, ainda, reverter a situação.
Um forte abraço a todos!
terça-feira, 12 de agosto de 2008
É SIMPLES ASSIM. É SÓRDIDO ASSIM
Lula enquadra Tarso, que vem a público dizer que o Poder Executivo nada tem a declarar sobre a Lei da Anistia de 1979. Ou seja, o que ele fez na audiência pública que convocou com toda a pompa e circunstância foi, apenas, colocar um abacaxi no colo do Judiciário, a quem caberá descascá-lo ou não.
Detesto injustiças e abomino as tibiezas. Estou enojado deste país em que os poderosos nunca respondem pelas consequências de seus atos. As torturas e execuções da ditadura foram uma política de Estado implementada covardemente por baixo dos panos. Em nada me consola ver os meros executores na berlinda e os mandantes numa boa.
Tarso quer punições. Lula quer que Tarso deixe o Exército em paz.
O jeito será manter-se intacta a Lei da Anistia, que garantiu impunidade para todos os que cometeram crimes ditos políticos durante a ditadura de 1964/85. Como, p. ex., os signatários do AI-5, que, com uma única assinatura, deram sinal verde para todas as atrocidades perpetradas pelos agentes do Estado durante os anos de chumbo.
Mas, para não sair com o rabo entre as pernas, Tarso recorre a uma tese oportunista: alegar que a repressão era lícita, mas a tortura não. Então, quem torturou deve responder por isso, como acusado de crime comum.
Engraçado, isto é o contrário do que a esquerda sempre alegou. Como esperamos ser respeitados, dando demonstrações tão evidentes de incoerência?
Quem torturou poderá trazer quantos figurões forem necessários para confirmar que ele cumpria ordens. Caso do Brilhante Ustra, que, noticiou-se, terá como testemunhas de defesa o ex-presidente José Sarney e o senador Romeu Tuma.
E, como os mandantes não podem ser alcançados, ninguém acabará sendo punido. É simples assim. É sórdido assim.
Colocação exemplar do Plínio de Arruda Sampaio: se era para governar o País exatamente como os partidos burgueses fazem, a serviço dos banqueiros e dos grandes empresários, melhor seria o PT nem ter chegado à Presidência da República.
Da mesma forma, eu digo: se o preço da punição do Brilhante Ustra é darmos um atestado de inocência para todos os seus superiores, melhor deixá-lo impune. O fedor será menor.
Detesto injustiças e abomino as tibiezas. Estou enojado deste país em que os poderosos nunca respondem pelas consequências de seus atos. As torturas e execuções da ditadura foram uma política de Estado implementada covardemente por baixo dos panos. Em nada me consola ver os meros executores na berlinda e os mandantes numa boa.
Tarso quer punições. Lula quer que Tarso deixe o Exército em paz.
O jeito será manter-se intacta a Lei da Anistia, que garantiu impunidade para todos os que cometeram crimes ditos políticos durante a ditadura de 1964/85. Como, p. ex., os signatários do AI-5, que, com uma única assinatura, deram sinal verde para todas as atrocidades perpetradas pelos agentes do Estado durante os anos de chumbo.
Mas, para não sair com o rabo entre as pernas, Tarso recorre a uma tese oportunista: alegar que a repressão era lícita, mas a tortura não. Então, quem torturou deve responder por isso, como acusado de crime comum.
Engraçado, isto é o contrário do que a esquerda sempre alegou. Como esperamos ser respeitados, dando demonstrações tão evidentes de incoerência?
Quem torturou poderá trazer quantos figurões forem necessários para confirmar que ele cumpria ordens. Caso do Brilhante Ustra, que, noticiou-se, terá como testemunhas de defesa o ex-presidente José Sarney e o senador Romeu Tuma.
E, como os mandantes não podem ser alcançados, ninguém acabará sendo punido. É simples assim. É sórdido assim.
Colocação exemplar do Plínio de Arruda Sampaio: se era para governar o País exatamente como os partidos burgueses fazem, a serviço dos banqueiros e dos grandes empresários, melhor seria o PT nem ter chegado à Presidência da República.
Da mesma forma, eu digo: se o preço da punição do Brilhante Ustra é darmos um atestado de inocência para todos os seus superiores, melhor deixá-lo impune. O fedor será menor.
sábado, 9 de agosto de 2008
CONTINUA O BATE-BOCA SOBRE PUNIÇÃO DOS TORTURADORES
Tarso Genro reclama que a ficha a respeito de sua militância na resistência à ditadura de 1964/85, lida numa manifestação de militares favoráveis à impunidade eterna dos culpados por práticas hediondas, não conste dos poucos arquivos que as Forças Armadas entregaram ao Arquivo Nacional.
Patético. Ele, como ministro da Justiça, deveria, isto sim, tomar as providências cabíveis para o reconhecimento oficial, por parte do Estado brasileiro, de que houve aqui uma luta de resistência à tirania, na qual eram perfeitamente lícitos alguns atos que, em outras circunstâncias, constituem crimes comuns.
Ninguém acusa a Resistência francesa por trens descarrilados, pontes explodidas, quartéis mandados pelos ares e colaboracionistas executados. Aqui também tínhamos um regime fantoche, como o de Pétain, mancomunado com interesses estrangeiros e impondo o terrorismo de estado aos cidadãos brasileiros.
De Genro espera-se mais que a convocação de audiências públicas e o bate-boca com jurássicos desqualificados.
Por enquanto, o que ele fez de concreto foi recomendar à Advocacia Geral da União que reconheça a prática de torturas, no caso movido por promotores contra os antigos comandantes do DOI-Codi.
Foi um passo na direção correta... mas muito tímido.
Continua devendo medidas mais efetivas para desencadear o esclarecimento das atrocidades e a punição dos responsáveis.
E não apenas de alvos fáceis como o Brilhante Ustra, mas também dos mandantes -- aqueles a quem os defensores do esquecimento do arbítrio querem realmente preservar. Ustra é sacrificável.
Patético. Ele, como ministro da Justiça, deveria, isto sim, tomar as providências cabíveis para o reconhecimento oficial, por parte do Estado brasileiro, de que houve aqui uma luta de resistência à tirania, na qual eram perfeitamente lícitos alguns atos que, em outras circunstâncias, constituem crimes comuns.
Ninguém acusa a Resistência francesa por trens descarrilados, pontes explodidas, quartéis mandados pelos ares e colaboracionistas executados. Aqui também tínhamos um regime fantoche, como o de Pétain, mancomunado com interesses estrangeiros e impondo o terrorismo de estado aos cidadãos brasileiros.
De Genro espera-se mais que a convocação de audiências públicas e o bate-boca com jurássicos desqualificados.
Por enquanto, o que ele fez de concreto foi recomendar à Advocacia Geral da União que reconheça a prática de torturas, no caso movido por promotores contra os antigos comandantes do DOI-Codi.
Foi um passo na direção correta... mas muito tímido.
Continua devendo medidas mais efetivas para desencadear o esclarecimento das atrocidades e a punição dos responsáveis.
E não apenas de alvos fáceis como o Brilhante Ustra, mas também dos mandantes -- aqueles a quem os defensores do esquecimento do arbítrio querem realmente preservar. Ustra é sacrificável.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
EU, CELSO L., 57 ANOS, ANISTIADO E... BLOGUEIRO?!
Não era exatamente o que eu esperava fazer, nesta fase da minha vida.
Recapitulemos. Em novembro/2005, ao lançar meu livro de estréia, "Náufrago da Utopia", acreditava ter desimpedido os caminhos para meu projeto maior: propor um novo ideário para a esquerda, retomando, num contexto mais propício, as propostas neo-anarquistas da geração 68.
Mas, passados dois anos e meio, nada marchou como esperava.
O "Náufrago" não concretizou seu potencial, mantendo-se apenas como um cult para algumas dezenas de pessoas e uma referência para alunos e professores de História.
Não encontrei espaço para meu great come back à grande imprensa, sonho que jamais abandonei. Só que, como nunca, as tribunas estão hermeticamente fechadas para os articulistas de esquerda.
Vai daí que a nova utopia singra os mares meio sem rumo, incapaz de encontrar seu porto seguro.
O segundo livro será a hora da verdade: ou decola, ou não vou ter outra chance. Então, trata-se de um cartucho a ser queimado apenas no momento ideal.
Não pretendo fazer-me interessante para a mídia, nem sair da minha postura de uma vida inteira: discrição e coerência. Se meu trabalho tiver de acontecer, será a partir de sua qualidade. Travarei a luta até o fim com as mesmas armas de hoje.
Como o Roberto Campos fez no outro lado do espectro ideológico, não cortejarei meu público-alvo com concessões baratas. Deixarei que ele, por sua própria evolução, venha até onde estou... ou não.
Então, só me resta mesmo continuar escrevendo e espalhando meus textos, na esperança de que eles me levem aonde quero chegar.
Daí a iniciativa de abrir esta nova frente, para testar outras possibilidades de expressão e tirar a ferrugem das minhas ferramentas.
E seja o que o destino quiser.
Recapitulemos. Em novembro/2005, ao lançar meu livro de estréia, "Náufrago da Utopia", acreditava ter desimpedido os caminhos para meu projeto maior: propor um novo ideário para a esquerda, retomando, num contexto mais propício, as propostas neo-anarquistas da geração 68.
Mas, passados dois anos e meio, nada marchou como esperava.
O "Náufrago" não concretizou seu potencial, mantendo-se apenas como um cult para algumas dezenas de pessoas e uma referência para alunos e professores de História.
Não encontrei espaço para meu great come back à grande imprensa, sonho que jamais abandonei. Só que, como nunca, as tribunas estão hermeticamente fechadas para os articulistas de esquerda.
Vai daí que a nova utopia singra os mares meio sem rumo, incapaz de encontrar seu porto seguro.
O segundo livro será a hora da verdade: ou decola, ou não vou ter outra chance. Então, trata-se de um cartucho a ser queimado apenas no momento ideal.
Não pretendo fazer-me interessante para a mídia, nem sair da minha postura de uma vida inteira: discrição e coerência. Se meu trabalho tiver de acontecer, será a partir de sua qualidade. Travarei a luta até o fim com as mesmas armas de hoje.
Como o Roberto Campos fez no outro lado do espectro ideológico, não cortejarei meu público-alvo com concessões baratas. Deixarei que ele, por sua própria evolução, venha até onde estou... ou não.
Então, só me resta mesmo continuar escrevendo e espalhando meus textos, na esperança de que eles me levem aonde quero chegar.
Daí a iniciativa de abrir esta nova frente, para testar outras possibilidades de expressão e tirar a ferrugem das minhas ferramentas.
E seja o que o destino quiser.
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