sexta-feira, 15 de agosto de 2008

CABRAL E O TSE SEMEIAM VENTOS, MAS É O POVO QUE COLHERÁ A TEMPESTADE

Com a leviandade que o caracteriza, o governador Sérgio Cabral está requisitando a presença das Forças Armadas no RJ, para exercerem função de policiamento durante as próximas eleições.

A asnática sugestão foi do Tribunal Superior Eleitoral e a Cabral a encampou imediatamente.

Só nos resta torcer e rezar para que os traficantes apenas tirem alguns dias de férias. Pois, se resolverem confrontar os invasores de seu território, será um Deus nos acuda, com ambas as partes utilizando armamento pesado e o povo no meio.

O problema é que a convocação dos militares pode ser interpretada por eles como uma provocação, levando-os a quererem mostrar quem manda no pedaço.

Melhor seria fechar-se mais um acordo com os donos dos morros. Afinal, know-how para isso existe de sobra. Aquele dos Jogos Panamericanos, p. ex., funcionou às mil maravilhas.

E, em médio e longo prazos, enfrentá-los com efetivos especializados, só de profissionais (recrutas, nessas situações, não servem para nada). Começando por interceptar a droga no longo trajeto que faz entre os produtores e os distribuidores, de forma a minar o poderio financeiro da contravenção.

Omisso e incompetente, Cabral pode agora acrescentar à sua biografia a responsabilidade por um morticínio.

Tomara que os traficantes tenham o bom senso que falta aos governantes...

Um comentário:

Anônimo disse...

Por que nao:)

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