É gravíssima a denúncia da revista Veja, de que Paulo Lacerda, diretor da Agência Brasileira de Inteligência, ordenou o grampeamento dos telefones de juízes do STF (o presidente Gilmar Mendes e o ministro Marco Aurélio Mello), ministros (Dilma Rousseff e José Múcio), senadores (Arthur Virgílio, Alvaro Dias, Tasso Jereissati, Tião Viana e o presidente Garibaldi Alves) e outros representantes dos três Poderes.
Se comprovadas essas ações (e tudo indica que elas realmente ocorreram), Paulo Lacerda será também culpado de haver mentido ao Congresso Nacional, quando negou enfaticamente que seus comandados tivessem cometidos tais crimes.
Pouco importam agora as simpatias por tal ou qual facção envolvida nas negociatas e disputas de poder que constituem as fainas principais e quase únicas da fauna de Brasília. Fez-se um desafio frontal à democracia brasileira, que só pode ser respondido de uma maneira: investigando-se rigorosamente a denúncia e punindo-se exemplarmente todos os responsáveis por práticas características de estados totalitários.
É gravíssima a denúncia da revista Veja, de que Paulo Lacerda, diretor da Agência Brasileira de Inteligência, ordenou o grampeamento dos telefones de juízes do STF (o presidente Gilmar Mendes e o ministro Marco Aurélio Mello), ministros (Dilma Rousseff e José Múcio), senadores (Arthur Virgílio, Alvaro Dias, Tasso Jereissati, Tião Viana e o presidente Garibaldi Alves) e outros expoentes dos três Poderes.
Se comprovadas essas ações (e tudo indica que elas realmente ocorreram), Paulo Lacerda será também culpado de haver mentido ao Congresso Nacional, quando negou enfaticamente que seus comandados tivessem cometidos tais crimes.
Pouco importam agora as simpatias por tal ou qual facção envolvida nas negociatas e disputas de poder que constituem a atividade principal e quase única da fauna de Brasília. Fez-se um desafio frontal à democracia brasileira, que só pode ser respondido de uma maneira: investigando-se rigorosamente a denúncia e punindo-se exemplarmente todos os responsáveis por práticas características de estados totalitários.
De resto, é simplesmente risível a intenção de atribuir-se à própria Abin a apuração de um crime que teria sido perpetrado pelo dirigente da Abin. Aí, estaremos confirmando a frase atribuída a Charles De Gaulle, de que o Brasil não é um país sério.
Nenhum comentário:
Postar um comentário