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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

GRAVÍSSIMO: 200 BRASILEIROS MORRERAM AO SERVIREM DE COBAIAS NUMA PESQUISA DE ALTO RISCO NO AMAZONAS.

O
relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros, já antecipou que, "com certeza", vai pedir o indiciamento do genocida Jair Bolsonaro "pelo que praticou", detalhando:
"Nós utilizaremos os tipos penais do crime comum, do crime de responsabilidade, do crime contra a vida, do crime contra a humanidade e estamos avaliando, com relação aos indígenas, [se cabe] a utilização do [da acusação de] genocídio".
Com o relatório prestes a ser entregue, Calheiros acaba de receber da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura o que leva todo jeito de ser a cereja do bolo.

É que a Unesco denunciou 200 mortes de voluntários numa pesquisa clínica patrocinada pela rede de hospitais privada Samel, com outra droga que o Bozo supunha ser milagrosa, a proxalutamida. Foi "uma das infrações éticas mais graves e sérias da história da América Latina", segundo a agência.

Mais um medicamento que se comprovou inócuo contra o coronavírus, a proxalutamida não passa de um bloqueador de hormônios masculinos ainda em desenvolvimento pela farmacêutica chinesa Kintour, cujo emprego contra tumores de mama e próstata está sendo estudado, não havendo, portanto, comprovação científica. No mês passado a Anvisa vetou o uso da proxalutamida contra a covid.

Ou seja, 200 brasileiros morreram como cobaias em pesquisa de alto risco, tendo sido o crime praticado no Amazonas, onde os sucessores brasileiros do carrasco nazista Josef Mengele acreditavam que estariam a salvo da vigilância da imprensa. 

Mas, tal abominação chegou ao conhecimento da Unesco e certamente horrorizará o mundo (o que, aliás, não vai ser novidade, tratando-se do desgoverno do palhaço sinistro). 

Se nem assim forem iniciados os procedimentos para o urgente afastamento de Bolsonaro da presidência da República, é melhor devolvermos logo o Brasil para os portugueses. (por Celso Lungaretti)

domingo, 3 de outubro de 2021

LUTA ARMADA NOS ANOS DE CHUMBO. DIRETAS-JÁ EM 1984. CARAS PINTADAS EM 1992. INDIGNADOS EM 2013. E EM 2021, NADA?

A
s manifestações Fora Bolsonaro deste sábado (2) ocorreram logo depois de ficarmos sabendo que até experiências secretas com cobaias humanas se perpetraram no Brasil do Bozo. Mas, tamanha abominação não fez os justos irem para a rua protestar, como ocorreria num país de verdade.

Fiquei com a melancólica impressão de que o pior presidente brasileiro de todos os tempos – agora que, tendo sido obrigado a retratar-se de suas badernas golpistas, na prática transferiu de vez o poder real ao centrão –, não será derrubado pela brava gente brasileira (rs)...

Como o genocida já se desmoralizou inclusive junto a seus desmiolados devotos, também não dará golpe de Estado nenhum. Ficará fingindo por mais 15 meses que ainda governa e tentando salvar filhos e outros cúmplices das grades que, como nunca dantes neste país, todos eles merecem.

Os coitadezas e outros desgraçados continuarão coitadezas e desgraçados, impotentes para reagir.

A classe média continuará fazendo média, porque, sem covid e sem micaretas extremistas, seus integrantes não veem motivo para ousarem lutar. Tal pusilanimidade, aliás, é a tradição brasileira: os miseráveis morreram como moscas na pandemia e seguirão morrendo como moscas em decorrência da interminável recessão? E daí, não sou miserável... 

A força dominante da esquerda continuará priorizando a conquista do poder ilusório que as urnas conferem numa democracia farsesca em que o poder econômico é muito mais determinante do que o Executivo, Legislativo e Judiciário. 

E a alternância entre governos populistas que douram a pílula do capitalismo e governos autoritários que o socam nossa garganta adentro tende a prosseguir com um Lula.3, mas não poderei sequer dizer que o Brasil vai continuar patinando sem sair do lugar porque estará, isto sim, piorando sempre de posição no ranking mundial da qualidade da vida 

Evidentemente, a pax do centrão, que manterá o país numa pasmaceira idêntica à dos últimos anos da ditadura militar, não impedirá a crise econômica de continuar agravando-se cada vez mais nem reconciliará o Brasil com o mundo enquanto a faixa presidencial estiver sobre o ombro daquele que nos tornou párias. Então, não sairemos tão cedo do fundo do poço. 

O único obstáculo que ora se interpõe entre Lula e seu terceiro mandato é a forte possibilidade de a explosão social chegar antes dele.

Ou de, percebendo a iminência da dita cuja, os poderosos mudarem alguma coisa para que tudo fique na mesma. Uma possibilidade em aberto é a de, em tal circunstância, anteciparem o descarte do Bozo.

Mas, inexistindo uma forte pressão das ruas, o que virá vão ser meras trocas de seis por meia-dúzia, como foi a do ditador Figueiredo pelo filhote da ditadura Sarney. (por Celso Lungaretti)
.
Observação: ao ironizar a brava gente brasileira, que desde a Inconfidência Mineira nega fogo na hora de derrubar governos que estão caindo de podres, eu deveria ter aberto uma exceção para os valorosos secundaristas e torcedores organizados de futebol que reconquistaram a simbólica avenida Paulista para nosso lado em 31 de maio de 2020, botando os bolsonaristas pra correr (foram esconder-se atrás dos PM's!). 
Depois, no domingo seguinte, os valentões de araque nem sequer deram as caras no ato do Largo da Batata, preferindo reunir algumas dezenas de gatos pingados no Viaduto do Chá, bem longe dos valentes de verdade. 

Foi um balde d'água fria no Bozo, que desistiu durante bom tempo de novos badernaços golpistas, preferindo garantir seu mandato mediante a entrega das joias da Coroa ao centrão.  Na reincidência, 7 de setembro último, sua derrota foi mais acachapante ainda. (CL)

quarta-feira, 1 de abril de 2020

OUTRO TRÁGICO EXEMPLO DA CONTRADIÇÃO ENTRE A PRIORIZAÇÃO DO LUCRO E O RESPEITO PELA VIDA HUMANA

Falando sobre dois hospitais de idosos pertencentes a uma operadora de planos de saúde focada nessa faixa etária, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta assim explicou o porquê de, no balanço do último dia 31, ambos concentrarem 58% dos óbitos por coronavírus registrados em São Paulo.

O quadro que ele traçou foi de uma tempestade perfeita
"O que você não quer? Primeiro, você não quer aglomeração [de doentes].  Segunda coisa que você não quer: aglomeração de idosos. Terceira coisa que você não quer: aglomeração de idosos todos doentes, imunodeprimidos. Quarta coisa que você não quer: que esses idosos não possam sair desse lugar. E quinta coisa que você não quer é que o vírus entre nesse ambiente".
Mandetta também criticou a Agência Nacional de Saúde Suplementar, que, no seu entender, jamais deveria ter autorizado um empresário a vender plano de saúde apenas para pessoas acima de 60 anos.
O resultado, diz ele, é que "já se constituiu um ambiente de transmissão elevada lá dentro".

Este é mais um exemplo emblemático de como a priorização do lucro quase sempre relega a preocupação com a vida humana a segundo plano, a terceiro plano ou às urtigas...

É óbvio que a iniciativa do tal empresário tinha tudo para tornar-se um sucesso de marketing e que a concentração do atendimento hospitalar em duas unidades proporcionaria várias vantagens em termos de escala. 

Grana à vista! — deve haver berrado, eufórico, o espertalhão que teve esta ideia infeliz. Só que ele esqueceu de combinar com as novas gerações de vírus. 

Este pequeno lapso agora se revela devastador para ele, para sua empresa e para os parentes e amigos de quem foi vitimado por essa fábrica de fazer defuntos

Eu só lamento pelo terceiro contingente. Os escravos da ganância tiveram o que mereciam. (por Celso Lungaretti) 
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