terça-feira, 14 de outubro de 2025

DECADENTE NO REAL MADRID, ANCELOTTI VEIO BUSCAR A REDENÇÃO NO BRASIL. NADA INDICA QUE A ENCONTRARÁ.

A CBF tem certeza de que contratou
mesmo o Carletto?
 

Infelizmente, eu estava certo ao duvidar que o Brasil tivesse encontrado o rumo para o hexa na goleada sobre a sofrível Coreia: a derrota para o quase tão sofrível Japão veio restabelecer a verdade futebolística, ao provar que continuamos carentes de reservas confiáveis em várias posições.

Vale lembrar que foi graças a isso que passamos nosso maior vexame futebolístico de todos os tempos em 2014, quando a ausência de Neymar por contusão (sofrida na partida anterior contra a Colômbia) deixou atônitos nossos jogadores, presas fáceis da Alemanha que, se quisesse, poderia ter-nos aplicado um chocolate maior ainda dos que aquele 7x1.

Apesar das falhas grotescas de Fabrício Bruno nos dois primeiros gols nipônicos e da mão de alface do Hugo Souza no terceiro, o papelão vai principalmente para a conta de Carlo Ancelotti. Que ele quisesse testar possíveis convocados para o Mundial é compreensível, mas oito de uma vez?! 

Ancelotti vinha, aliás, de uma temporada melancólica na Espanha, sem nenhuma conquista expressiva e com seu Real Madrid sendo derrotado pelo arquirrivaL Barcelona quatro vezes seguidas, duas das quais por goleada. 

Parece ter vazado para o Brasil antes de uma inevitável demissão, já que estava sem ideias e nem sequer esboçava uma reação que o tirasse da má fase.

R
Ou trouxe o Carlitos
por engano?
Evidentemente, o Carletto, que hoje parecia mais o Carlitos (o saudoso Charlie Chaplin), subestimou o Japão e deixou os jogadores entregues às feras, queimando suas chances de estarem no próximo Mundial. 

Com que propósito? Nenhum. Apenas um erro de avaliação.

Deveria ter seguido o exemplo de Jürgen Klopp, que após nove anos de muito sucesso à frente do Liverpool resolveu sair do banco de técnico e tornar-se uma espécie de conselheiro de outros treinadores. 

Mais um medalhão que foi muito mal na temporada passada, Pep Guardiola não desistiu ainda, mas, se não reencontrar rapidamente sua excelência, acabará sendo desistido pelo Manchester City...

Ancelotti parece não se dar conta de que o Brasil não é mais o selecionado favorito e, se tentar enfrentar Espanha, Franca e Argentina de igual para igual, tende a novamente não chegar nem à semifinal, como nas últimas quatro Copas que disputou fora de casa (só foi semifinalista no Mineirão contra os alemães, mas melhor teria sido nem sequer participar daquele Mundial...).

O fato de estar armando a seleção nos esquemas 4-2-4 e 4-3-3 nos faz suspeitar de que ele não tenha se dado conta de que de que seremos azarões e vamos precisar de defesa sólida e meio de campo congestionado para não passarmos vergonha diante de Yamal, Mbappé e outras feras. 

As perspectivas estão longe de ser alentadoras para nós. (por Celso Lungaretti)  

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