domingo, 9 de maio de 2021

SERÁ QUE, SE O QUALIFICARMOS DE 'SERIAL KILLER' AO INVÉS DE 'GENOCIDA', O BOZO DEIXARÁ DE ESPUMAR PELA BOCA?

ricardo kotscho
BEM QUE BOLSONARO, O 'SERIAL KILLER',
PODERIA PARAR DE ENCHER O SACO DO PAÍS
Não encham o saco
, recomendou Bolsonaro aos membros da CPI do Senado que criticam o uso da cloroquina. 

Em campanha eleitoral por Rondônia nesta 6ª feira (7), o presidente da República usou várias vezes a expressão do linguajar da caserna contra todos aqueles que se opõem à sua ação ou inação no combate à pandemia.

Tudo para ele agora enche o saco: o uso de máscaras, o distanciamento social com medidas de restrição à circulação, a compra de vacinas, a higiene com as mãos, ou seja, as recomendações da OMS para estancar a propagação do coronavírus. 

Faz sentido: Bolsonaro agiu o tempo inteiro na contramão da ciência para espalhar a doença. 

Boicotou a compra de vacinas, que estão em falta, atacou a China, o nosso maior fornecedor de insumos para a produção de imunizantes, desafiou o STF e os governadores, ameaçou baixar um decreto para implantar o liberou geral.

Pois eu peço que Bolsonaro, se não aguenta mais ser presidente, deixe de encher o saco do país e desocupe logo a moita no Palácio do Planalto, a única forma de impedir a continuação da matança de brasileiros. 

Discute-se se o presidente é ou não um genocida, palavra que também o irrita profundamente, mas é certo que se trata de um serial killer, que provocou o colapso sanitário no país, em parceria com o general Pazuello, o militar fujão que tem medo da CPI. 

Os crimes praticados pela dupla merecerão em algum momento ser julgados pelos tribunais nacionais e internacionais.  

Enquanto isso não acontece, urge interditar o Bolsonaro, impossibilitado de governar o país por suas deficiências cognitivas, falta de noção da realidade, opção preferencial pela morte e por ameaçar as instituições e o Estado de Direito com suas pregações golpistas.

Decidido a dobrar a aposta pelo uso da cloroquina e outras drogas com efeitos colaterais graves, que podem levar à morte dos pacientes, o capitão é um risco ambulante que circula pelo Brasil em busca da reeleição, falando barbaridades e besteiras, certo da impunidade. 

Para ele, o povo é aquele punhado de devotos que grita Mito! quando o vê no cercadinho do Alvorada e as plateias amestradas que reúne por onde passa, sem usar máscara, beijando crianças e provocando aglomerações. 

"Você é livre para escolher, com seu médico, qual a melhor maneira de se tratar e, por favor, não enche o saco de quem optou por uma linha diferente da sua", receitou o capitão da cloroquina, com a cumplicidade do Conselho Federal de Medicina, que lavou as mãos sujas de sangue. Em outras palavras: você é livre para escolher a morte. 
Chegamos a um ponto de não retorno. Com Bolsonaro, não há a menor chance de sairmos do buraco em que ele nos enfiou e continuaremos batendo recordes de mortos e contaminados pelo vírus, sem esperanças de voltarmos um dia a ter uma vida normal. 

Se as instituições estão funcionando, como dizem as polianas, então é hora de mostrarem serviço para afastar do cargo o principal responsável pela grande tragédia brasileira. 

O resto do governo só tem figurantes e figuras patéticas, a começar pelo superministro da Economia, Paulo Guedes, que faz parte do gabinete paralelo de sumidades montado pelo capitão para enfrentar a covid-19, com os filhos e outros terraplanistas, no bunker do Planalto, que resolveram desafiar a China e o resto do mundo. 

Cada dia mais fraco e desesperado, Bolsonaro não passa de um bufão perigoso que se pela diante das investigações da CPI e sai atirando para todos os lados. 

Do outro lado da trincheira brancaleone dos generais de pijama e milicianos pintados de verde-amarelo, um país de 212 milhões de habitantes tenta apenas sobreviver à pandemia, ao capitão e à fome. 

Vida que segue. (por Ricardo Kotscho)

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