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sábado, 9 de janeiro de 2021

ALÉM DE COLÉRICO, IGNORANTE E INEPTO, O BOZO É AZARADO: A VACINA DO DORIA FUNCIONA MELHOR QUE A DELE!

hélio schwartsman
CAPRICHOS VACINAIS
N
uma cerimônia mais voltada a produzir fatos políticos do que a divulgar informações científicas, o governo de São Paulo finalmente anunciou que a Coronavac apresentou, no Brasil, uma eficácia de 78% na prevenção de doença sintomática. 

É um bom resultado; um pouco melhor do que o do imunizante da Universidade de Oxford com a AstraZeneca —aposta do governo federal—, cuja eficácia foi estimada em 70%.

Politicamente, o governador de São Paulo, João Doria, se saiu melhor do que Jair Bolsonaro, já que o presidente, que jurara que jamais adquiriria a vacina chinesa do Doria, teve de engolir a pirraça a seco e mandar comprar os imunizantes do rival paulista. 

Sorte de Doria, azar de Bolsonaro, já que, quando firmaram suas parcerias, era impossível saber qual vacina funcionaria melhor.

Numa perspectiva imediatista, o Brasil também teve sorte. Para um país que fez apostas tão limitadas (basicamente duas), ambas terem apresentado resultados bem razoáveis é boa notícia.

Num plano mais existencial, porém, o Brasil teve o pior azar imaginável. A pandemia chegou quando o país era governado pelo presidente mais despreparado de todos os tempos. 

Se atravessar a crise sanitária já teria sido difícil com um estadista no comando, com Bolsonaro tornou-se um pesadelo. O tratamento que ele deu às vacinas é a maior prova disso. 

Um governante não precisa entender nada de medicina para fazer uma gestão decente na saúde. Basta saber que o grosso dos ganhos em expectativa de vida que a humanidade experimentou nos últimos dois séculos podem ser atribuídos a duas coisas: 
  1. saneamento básico
  2. vacinação em massa 
São as duas vacas sagradas das quais nenhum gestor pode descuidar. O Brasil era muito fraco na primeira e bom na segunda. 

Com Bolsonaro, continuamos ruins na primeira, mas ficamos péssimos na segunda, com o próprio presidente trabalhando para minar a confiança na vacinação. (por Hélio Schwartsman) 

sexta-feira, 27 de março de 2020

ESTUDO DA UNIVERSIDADE DE OXFORD REVELA: CORONAVÍRUS PODE ATINGIR 87 MILHÕES DE BRASILEIROS E MATAR 478 MIL

Enquanto Giuseppe Sala, prefeito de Milão, reconhece que errou ao convocar a população para sair às ruas em meio à pandemia de coronavirus, o que contribuiu para elevar a 4.400 o número de óbitos registrados apenas nessa cidade italiana, Jair Bolsonaro se candidata à posição de um dos maiores genocidas da História, com a agourenta coincidência de as campanhas publicitárias respectivas  terem nomes quase iguais: Milão não pára e Brasil não pode parar.

E não exagero ao cogitar a inclusão do nome do presidente brasileiro numa relação que inclui figurinhas carimbadas como Hitler, Stalin e Gengis Khan.

É que, segundo um estudo de oito renomados cientistas da Universidade de Oxford, antes mesmo de Bolsonaro, movido por razões da politicalha mais imunda e das ambições mais desvairadas, transformar num verdadeiro pandemônio o combate à pandemia de coronavirus, a projeção já era de  que 83,6 milhões de brasileiros seriam contaminados pelo vírus e 478,6 mil deles morreriam.

Em quanto esses números terão aumentado desde que o rigor científico foi substituído pelo achismo tosco na definição das providências a serem tomadas no front sanitário? 

Impossível prever. Mas, quando o Bozo inicia a noitada do seu circo de horrores, pode-se sempre esperar o pior.

Recomendo aos leitores que acessem a impecável reportagem de Sylvio Costa no Congresso em Foco (vide íntegra aqui) para tomarem conhecimento do pesadelo com que estamos lidando. É muito, muito pior do que quase todos nós supúnhamos. (por Celso Lungaretti)
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