Não foi a primeira nem será a última vez que os leitores poderão tomar conhecimento antecipado aqui do que lerão bem mais tarde na grande imprensa.
No último dia 16 de julho publiquei o post O Bananinha é um parricida político. Nele fiz esta avaliação: O provocador que deu a Trump pretexto para o tarifaço (...) na verdade assassinou politicamente o pai.
Hoje, mais de cinco semanas depois, a análise dos jornalões é a de que agosto está sendo péssimo para o clã Bolsonaro, pois:
-- a atuação do Eduardo para provocar o caos econômico no Brasi obviamente desagrada nosso povo, que é e será o grande prejudicado pelas medidas arbitrárias do Trump;
-- o uso, por parte do Bananinha, do baixo calão contra o pai choca grande parte dos brasileiros e desconstrói a fake news de que a ultradireita seria uma força representativa da família (!) brasileira;
-- o enfraquecimento político do bolsonarismo está inclusive levando os políticos do Centrão a se indagarem se não é chegado o momento ideal para emparedar a extrema-direita, cujo radicalismo atrapalha seu plano eleitoral para 2026, qual seja o de personificar um bolsonarismo sem Bolsonaro, sem loucuras e sem turbulência política;
-- depois do tiro no pé em que se constituiu a atuação do Eduardo incentivando Trump a tomar medidas contra os interesses brasileiros, ele e seus aloprados estão iniciando uma campanha mais desastrosa ainda, a de criarem alarmismo que leve os clientes a retirarem seus depósitos dos bancos brasileiros.
São tão juvenis que não perceberam ainda que os grandes bancos têm no Brasil poder maior do que muitos governos estaduais. Ao colocá-los contra si, a extrema-direita vai me ajudar a viabilizar outra das minhas previsões arrojadas: Quando voltar a ser elegível, Jair Bolsonaro terá dificuldade para ganhar eleição de vereador. (por Celso Lungaretti)
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