quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

ATENÇÃO, LULA: A IGNORÂNCIA E GROSSERIA DO PAZUELLO SÃO SECUNDÁRIAS. ELE FOI É CÚMPLICE DO EXTERMÍNIO DE BRASILEIROS!

L
eio no Painel da Folha de S. Paulo, editado por Fábio Zanin, que Lula soltou os cachorros em cima do Eduardo Pauzello, aquele despersonalizado que passará à História como autor da emblemática frase um manda, outro obedece, uma das culminâncias da subserviência a um presidente insano e genocida, ainda mais tendo o que obedecia patente militar muito superior à de quem mandava.

Lula disse que, dadas as suas ignorância e grosseria, Pazuello "jamais poderia ser general". 

Além de não mencionar a cumplicidade com o extermínio de centenas de milhares de brasileiros, infinitamente mais grave do que as limitações pessoais do ex-ministro pau-mandado da Saúde, Lula cometeu outro deslize, conforme apontou aquela coluna: 
"O ato de promoção de Pazuello de coronel intendente para general de brigada intendente foi publicado em julho de 2014 e foi assinado pela então presidente Dilma Rousseff e pelo então ministro da Defesa Celso Amorim".
Os dirigentes petistas, ora empenhados em passar pano na desfeita à Dilma quando não a convidaram para o jantar que celebrava a parceria com  Alckmin, esqueceram de combinar com o Lula.
APÓS ESNOBAR O SISTEMA DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS
DA OEA,  DILMA FOI MENDIGAR-LHE APOIO CONTRA O IMPEACHMENT  
Isto me fez lembrar de quando a Dilma, esperneando para tentar escapar do impeachment que só ela não admitia ter-se tornado irreversível desde o dia em que a câmara Federal autorizou a abertura do respectivo processo, recorreu à Comissão de Direitos Humanos da OEA contra o que ela denunciava como golpe.
Muito auê, pouco respaldo e resultados insignificantes

[Na realidade, tratava-se implicitamente de um golpe branco, pois outros presidentes já haviam incorrido impunemente nas tais pedaladas fiscais, mas, em termos legais, as ditas cujas constavam da nossa Constituição como motivo para impedimento presidencial e todas as etapas estipuladas para o impeachment na Carta de outubro de 1988 estavam sendo e foram até o fim cumpridas, de forma que os entes vinculados à OEA JAMAIS iriam intervir na questão. Cansei de cantar esta bola na época.]

E foi exatamente o que aconteceu. A Comissão de Direitos Humanos, ao receber a consulta de Dilma, repassou-a, como é de praxe, à Corte Interamericana de Direitos Humanos, "órgão principal e autônomo da OEA encarregado da promoção e proteção dos direitos humanos no continente americano". E, em meados de 2018, a Corte Interamericana decidiu, por 4 votos contra 1, arquivar o pedido.

Além de desperdiçar tempo correndo atrás de miragens, Dilma cometeu outro pecado capital: colocou seu destino nas mãos que desprezara, pois havia ignorado olimpicamente a decisão da mesmíssima Corte Interamericana, quando esta exigiu a revogação da anistia de 1979 por ter sido decidida em plena ditadura, com o aval de um Congresso intimidado e chantageado.

[A inclusão na anistia dos algozes (ou seja, os torturadores), igualando-os às suas vítimas, foi imposta pelos militares como condição inegociável para a libertação dos presos políticos e a permissão de volta dos exilados.]

Sem coragem política para confrontar os fardados numa questão em que as principais nações sul-americanas tomaram rumo mais digno, Dilma deixou sem resposta a Comissão Interamericana e criou a Comissão Nacional da Verdade com fins meramente propagandísticos, para ofuscar no noticiário sua omissão pusilânime. 
Após mais de 13 anos de presidências petistas, os restos
dos executados no Araguaia seguem desaparecidos
 
 
E nem sequer lhe deu os meios para cumprir a sua omissão, pois não a respaldou quando sobrevieram os inevitáveis braços-de-ferro entre a Comissão e os comandantes acobertadores da verdade. 

Dilma ignorou também a exigência da Comissão Interamericana de que se localizassem e entregassem às famílias dos guerrilheiros executados no Araguaia os restos mortais desses heróis brasileiros. Houve buscas sim, mas apenas para calarem a OEA, pois foram do tipo conhecido no futebol como correr pra não chegar (é quando um jogador, com medo de arriscar-se numa bola dividida com um adversário truculento, retarda a passada)...

Coerência não é o forte dos grãos petistas. E como retiraram do seu dicionário a palavra autocrítica (que atualmente só existe para a esquerda combativa, pois a populista/reformista foge dela como o diabo da cruz), estão sempre expondo-se ao ridículo de contradizer na prática diária as suas afirmações e atitudes do passado.

Memoriol talvez resolvesse parte do problema, mas não a principal: até agora não foi produzido um medicamento para fortalecer o caráter. (por Celso Lungaretti)  

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