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Quando Jair Bolsonaro se tornou presidente da República em 2018 mediante a campanha eleitoral mais mentirosa de todos os tempos, os brasileiros que conservam o espírito crítico e ainda utilizam talheres em vez de agarrar a comida com as patas acostumaram-se a identificar instantaneamente as mensagens ultradireitistas com fake news, acertando em 99,9% dos casos.
Mas há uma distinção importante que deixam de fazer ao simplesmente deletarem tais besteiróis tão logo constatam que são meras falácias, passando então a ocuparem-se de coisas sérias: a entre os absurdos nos quais os pascácios acreditam piamente e aqueles que os responsáveis pelas lavagens cerebrais sabem muito bem que não passam de papo furado e mesmo assim utilizam para engambelar os otários, apostando em que os ditos cujos jamais perceberão o logro.
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Bolsonaristas tinham motivos suspeitos para quererem a volta daquela relíquia do Império, o Poder Moderador |
“Não existe país democrático do mundo em que o Direito tenha deixado às Forças Armadas a função de mediar conflitos entre os Poderes constitucionais ou de dar a última palavra sobre o significado do texto constitucional".Mas, como não ilustrou o parecer com figurinhas, os destinatários não entenderam bulhufas.
Pura má fé é a totalidade da chantagem tarifária de Trump, juntando às pressas situações diferentes que deveriam ser analisadas uma a uma... isto, obviamente, se não passavam de um tosco pretexto para impor arbitrariedades e tentar reverter no grito a decadência estadunidense.
Quem causou a morte de centenas de milhares de governados que, em países civilizados, decerto teriam sobrevivido à praga, merece muito mais do que prisão domiciliar ou tratamento nababesco em algum presídio preparado para receber notáveis.
Jair Bolsonaro não é mesmo digno de ter Alexandre de Moraes como relator dos seus processos. Seria preciso um Torquemada redivivo para dar-lhe a justiça à qual fez jus.
A má fé trumpiana, por sua vez, atingiu o ápice quando ele recorreu à Lei Magnitsky para uma finalidade que lhe é totalmente estranha. A atuação dos ministros do STF em nenhum momento se caracterizou como extremista ou ditatorial. Tentar fazer Alexandre de Moraes ser visto como um juizeco qualquer que se haja prostrado a Adolf Hitler só serviu para meio mundo perceber o quanto Trump, ele sim, tem em comum com o execrado führer (vide aqui).
Quanto à rainha do gatilho Carla Zambelli, além de haver conseguido a proeza de, em apenas três anos e meio, haver passado de segunda deputada mais votada do País a condenada a 10 anos de prisão cuja pena deverá ser aumentada em função de novos crimes, fala pelos cotovelos... bobagens e mais bobagens.
Supõe que de alguma forma ainda possa influenciar o curso dos acontecimentos, escolhendo a Itália como país onde mofará na prisão, quando a caçapa mais cantada deste momento é a que bem pouco demorará para ela voltar, extraditada, ao Brasil.
E deita falação desinformada sobre dupla cidadania, ignorando que nesses casos a sentença é cumprida no país em que sua nacionalidade é prevalecente, ou seja, o Brasil.
Ou ela supõe que haja redução da pena para bobo da corte que use saia, ou deveria mudar imediatamente sua linha de defesa para portadora de transtornos mentais. Nem o próprio Bolsonaro tem tamanha tendência a dar tiros no pé cada vez que abre a boca.. (por Celso Lungaretti)
Um comentário:
Rides again...o cara não cansa!
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