Não que lhe desagradasse ser um dos maiores vilãos da História mundial. Longe disto.
Mas é que ao Bozo sempre faltaram características essenciais de um grande líder da extrema-direita, como a coragem pessoal.
Os profetas europeus da seita, Hitler e Mussolini, sempre fizeram o máximo para se passarem por machos alfa, enquanto o palhaço tropical brochou logo na primeira situação em que seu valor foi colocado à prova.
Percebendo que a maneira alucinada como reivindicava reajuste no soldo chocara a mentalidade caxias do Exército, correu a pedir baixa antes que o encarcerassem por período bem maior do que os 15 dias em que ficou preso quando ainda era tenente (vide aqui).
Já Hitler, longe de logo desistir de seus planos mirabolantes, fez dos nove meses de prisão por haver encabeçado o Putsch da Cervejaria um trunfo para sua ascensão meteórica. Foi quando escreveu Mein Kampf, a bíblia de todos os Bolsonaros.
Bem diferentes da postura mais discreta do antecessor nazista após o fracasso do Putsch da Cervejaria. Quanto a Mussolini, atingiu seu objetivo logo na primeira tentativa, com a Marcha sobre Roma.
Finalmente, outra enorme diferença é a falta de lealdade do Bozo para com seus comparsas: sempre os atira ao mar para salvar-se sozinho. Após cada refugada, vinha sempre uma escolha traíra de quem arcaria com o ônus político e/ou judicial de suas estripulias.
"Não há dúvidas de que existiram fatos graves que foram narrados na denúncia. Não estou minimizando os fatos que foram postos na peça, estou apenas afirmando, estou convicto disso, que o presidente não participou efetivamente de uma questão relativa a um golpe de estado. Não participou, não assinou".
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De quem estará rindo o advogado Vilardi? De quem acreditar na inocência do Bozo? |
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