domingo, 23 de fevereiro de 2025

O PRIMEIRO PANFLETO SOBRE OS ACORDOS MEC-USAID A GENTE NUNCA ESQUECE

O
presidente maluquinho Donald Trump acaba de encerrar as atividades da Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA, vulgo Usaid, que era o principal órgão público de ajuda humanitária estadunidense.

Mas, não morreremos de fome por causa desse factoide: dela recebemos, no mandato anterior do abilolado que endoidou, cerca de R$ 414 milhões; e no quadriênio do Joe Biden, cerca de R$ 559 milhões. 

Estes, para um país com as dimensões e carências do Brasil, nem de longe são donativos aceitáveis. Estão mais para esmolas que ofendem o mendigo. 

E pensar que a Usaid foi uma grande vilão do movimento estudantil brasileiro em 1968! É que fechara acordos secretos com o Ministério da Educação e Cultura, os quais, dizia-se, num passe de mágica tecnicizariam e dariam fim à gratuidade da nossa educação pública. 
 
Foto que viralizou: o estilingue mais rápido
da USP resistindo aos acordos MEC-Usaid

Para atingirem-se objetivos tão ambiciosos, contudo, seria necessário o direcionamento exclusivo para o Brasil de todos os recursos que a Usaid disponibilizaria para a totalidade dos países por ela beneficiados. E ainda ficaria faltando muita grana.

O mais provável é que ainda fosse fase dos estudos iniciais; o momento de combater os acordos seria quando ao menos conhecêssemos melhor as propostas. 

A bandeira teria sido lançada prematuramente, porque faltava algo com tal poder mobilizador.  Se não tem tu, vai tu mesmo...

Mas, isto não impediu que nosso ME de 1968 pegasse no tranco, acabando por tornar-se o mais influente de todos os tempos, até hoje. (por Celso Lungaretti)

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