BRASIL MORRE SOB BOLSONARO, E NÃO VAI PARA O CÉU
Bolsonaro virou uma pessoa invariável. Sempre corresponde aos que não têm nenhum motivo para confiar nele.
A notícia de que o presidente cogita preencher uma vaga que será aberta na diretoria da Anvisa em junho com a indicação de um médico negacionista tem um lado positivo. Indica que o índice de insanidade de Bolsonaro não aumentou. Continua nos mesmos 100%.
O lado ruim é a confirmação de que o Brasil virou mesmo um hospício dirigido pelos malucos.
15/03/2020: o Bozo se alinhando pela primeira vez com o vírus, contra a ciência. Quantos brasileiros deixariam de morrer à toa se ele houvesse sido colocado logo numa camisa de força? |
Angotti enviou à lata de lixo uma diretriz elaborada por médicos e cientistas. Coisa aprovada pela Conitec, comissão ligada à pasta da Saúde. Invalidou-se um trabalho técnico que atesta, com dois anos de atraso, que medicamentos como a hidroxicloroquina são inúteis no tratamento da Covid.
Na nota em que formalizou sua decisão, Hélio Angotti sustentou que hidroxicloroquina e remédios assemelhados são eficazes para tratar a Covid. Acrescentou que a vacina não tem eficácia comprovada no combate ao coronavírus.
A esta altura da crise sanitária, a presença de um personagem assim, tão alucinado, numa secretaria da pasta da Saúde é um atentado à sanidade pública.
Mas a presença da maluquice no terceiro escalão do governo se torna banal quando se recorda que acima do secretário negacionista há o ex-médico Queiroga e Bolsonaro, um presidente sem comprovação científica.
Nesse ambiente, a mera cogitação de enfiar o negacionismo de Angotti dentro dos quadros da Anvisa é a confirmação de que Bolsonaro não sofre de insanidade. Ele aproveita cada segundo dela.
Tomado pela incapacidade de reação, o Brasil morre aos poucos. E não vai para o céu. (por Josias de Souza)
Terror mediano de 2009, dirigido pelo Sam Rami, que disponibilizei
aqui mais pela oportunidade da piada do que por méritos artísticos
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