Uma pessoa no planeta Terra certamente deve ter celebrado a descoberta da nova variante do coronavírus: Jair Bolsonaro, que assim terá mais uma chance de ampliar a mortandade dos brasileiros.
Após ter atuado para a contaminação massiva do povo brasileiro, levando à morte de 600 mil em dados oficiais e mais de 1 milhão em estimativas confiáveis de universidades e centros científicos do exterior, o ainda presidente continua irredutível em sua mentalidade genocida.
A apoiadores ele disse nesta sexta-feira, 26/11, que seria loucura fechar aeroportos, que o Brasil não aguenta outro lockdown e que o caminho único é aprender a conviver com o vírus. Sem tirar nem por, é o mesmo discurso defendido por ele durante os quase dois anos de crise sanitária.
Nem mesmo a CPI da Pandemia, as pressões populares e o efeito positivo da vacinação não conseguiram demove-lo de sua ideia fixa da imunidade de rebanho.
Trata-se de uma teoria genocida que propõe esperar-se até que a contaminação massiva da população imunize naturalmente a coletividade. Este até poderia vir a ser o resultado final, mas ao custo de milhões e milhões de mortes pelo caminho.
Prova maior de sua intransigência insana é negativa em impor restrições à entrada de não-vacinados no Brasil.
Repete-se assim a mesma opção equivocada do começo de 2020, quando Bolsonaro não autorizou o fechamento das fronteiras nacionais, permitindo a entrada livre do vírus e sua circulação em território nacional.
No momento, o debate fica em torno de se o carnaval deve ou não ser festejado. Debate estéril quando o maior aliado do vírus permanece na presidência e ainda (por incrível que pareça!) recebe medalha do Congresso Nacional.
Hitler, em seu delírio derrotista, puniu os alemães com os piores horrores, não aceitando render-se no começo da invasão aliada ao país. Estará Bolsonaro fazendo algo semelhante com os brasileiros, quando ele se vê face a face com seu futuro defenestramento? (por David Emanuel Coelho)
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