domingo, 28 de março de 2021

ULTIMATO DOS DONOS DO CIRCO AO BOZO: OU ELE MUDA AS SUAS HISTRIONICES OU VÃO TROCÁ-LO POR OUTRO PALHAÇO.

Notícia de Felipe Frazão e André Shalders, na edição dominical d'O Estado de S. Paulo:
"Uma série de nove encontros da cúpula do Congresso com grandes empresários, representantes de bancos e do mercado financeiro resultou num movimento político pela intervenção nos rumos do governo de Jair Bolsonaro. 

Os mais de 300 mil mortos na pandemia de covid-19 e a situação cada vez mais insustentável da economia levaram os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, a afinar o discurso com o mercado. Os dois têm colocado o impeachment como possibilidade se as conversas com o governo fracassarem.

As cobranças mais urgentes do setor econômico são a demissão dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles".
Ou seja, como este blog vem sustentando há uma eternidade, o genocida esgotou sua utilidade para o verdadeiro poder dominante do Brasil –o poder econômico, em torno do qual gravitam os três poderes da República, a mídia, as Forças Armadas, os templos da mercantilização da fé e tudo o mais.
Como consequência, está em vias de ser demitido sem nenhuma carta de recomendação, já que foram péssimos os seus serviços e frequentemente ele esqueceu qual era sua verdadeira posição e tentou morder a mão do dono.

Então, os donos do PIB resolveram encerrar a temporada do estupro e iniciar a da vaselina, antes que a campanha de extermínio em curso acabe desesperando os brasileiros a ponto de eles se revoltarem e botarem fogo no circo.

Tudo previsível –a História do Brasil é um eterno patinar sem sair do lugar, com a alternância de governos burgueses bonzinhos e governos burgueses malvados– e uma caçapa cantada faz tempo por este blog cujo compromisso primordial é com a verdade, doa a quem doer. 

Quem está em busca de soluções fáceis, provindas do próprio jogo de cartas marcadas da democracia burguesa, não as encontrará aqui. Trocar um rei de paus por um rei de copas vai nos dar um alívio momentâneo mas não será, de jeito nenhum, uma resposta consistente e duradoura às agruras brasileiras, até porque estas nada mais são do que uma consequência da crise agônica do capitalismo. (por Celso Lungaretti) 

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