sábado, 23 de janeiro de 2021

CONFIRMADO O GENOCÍDIO: O GOVERNO DO BOZO PÔS EM EXECUÇÃO UMA ESTRATÉGIA INSTITUCIONAL DE PROPAGAÇÃO DO VÍRUS!

"Não é possível mensurar quantas das mais de 212 mil mortes de brasileiros poderiam ter sido evitadas se, sob a liderança de Bolsonaro, o governo não tivesse executado um projeto de propagação do vírus. 

Mas é razoável afirmar que muitas pessoas teriam hoje suas mães, pais, irmãos e filhos vivos caso não houvesse um projeto institucional do Governo brasileiro para a disseminação da covid-19."
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A contundente afirmação é da jornalista, escritora e documentarista Eliane Brum, na edição brasileira do jornal global El Pais. E se baseia num estudo conjunto da Faculdade de Saúde Pública da USP com a Conectas Direitos Humanos, que coletaram e esmiuçaram as normas federais e estaduais relativas ao novo coronavírus produzidas desde março de 2020.

Lançado nesta semana, o estudo conclui que as acusações de genocídio contra Jair Bolsonaro não são infundadas; pelo contrário, chegam a ser tímidas, diante da enormidade dos fatos e medidas em questão.

"Nossa pesquisa revelou a existência de uma estratégia institucional de propagação do vírus, promovida pelo Governo brasileiro sob a liderança da Presidência da República", constataram as respeitadas entidades.
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Como podem as autoridades brasileiras ter consentido até agora com que tantos cidadãos indefesos fossem friamente assassinados por um monstro que causaria repulsa até entre os condenados no julgamento de Nuremberg?", pergunto eu.

O editorial dos autores do estudo é incisivo:
"Os resultados afastam a persistente interpretação de que haveria incompetência e negligência de parte do governo federal na gestão da pandemia. 

Bem ao contrário, a sistematização de dados, ainda que incompletos em razão da falta de espaço na publicação para tantos eventos, revela o empenho e a eficiência da atuação da União em prol da ampla disseminação do vírus no território nacional, declaradamente com o objetivo de retomar a atividade econômica o mais rápido possível e a qualquer custo".

A notícia do El Pais pode ser acessada aqui e o estudo completo está aqui.

E o Rodrigo Maia sai da presidência da Câmara deixando 57 pedidos de abertura do processo de impeachment do genocida na gaveta! Isto o faz, na minha avaliação, cúmplice de genocídio. 

Todos os que tinham obrigação de agir contra tal estratégia de extermínio e não o fizeram, carregarão para sempre o estigma de se haverem omitido no momento mais crucial da História brasileira. 

Que, ao menos, o opróbrio a que os relegam os brasileiros civilizados os acompanhe pelo resto dos seus dias, já que, como o nosso não é um país sério, dificilmente receberão punição legal à altura dos horrores para os quais contribuíram.

Mas, se nem sequer o genocida for adiante alcançado pela Justiça, é melhor devolvermos logo  esta joça para os portugueses... (por Celso Lungaretti)

Um comentário:

Júlio disse...

Esse documento dos pesquisadores da USP tem a importância histórica da obra "Brasil: Tortura Nunca Mais" realizada com o esforço de d. Paulo E. Arns.

E deve ter deixado os milicos alvoroçados...

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