segunda-feira, 27 de julho de 2020

A 'GRIPEZINHA' DO BOLSONARO É A PIOR EMERGÊNCIA DE SAÚDE GLOBAL DESDE 1948

A Covid-19 é a pior emergência sanitária decretada pela Organização Mundial de Saúde em seus 72 anos de existência.

A afirmação foi feita hoje (2ª feira, 27) pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Segundo ele, as cinco anteriores ficaram muito aquém em termos de gravidade.

Tedros lembrou que, quando tal status foi atribuído ao novo coronavírus, seis meses atrás, havia apenas 100 casos da doença fora da China e nenhuma morte. Hoje são 16 milhões de contaminações no mundo inteiro e 640 mil óbitos. 

As medidas de combate recomendadas continuam sendo as mesmas até hoje
— detectar os casos;
— isolar os suspeitos e confirmados;
— cuidar dos enfermos; 
— manter distância entre as pessoas, evitando aglomerações e locais fechados;
— higienizar as mãos;
— usar máscaras. 

O diretor do programa de emergências da entidade, Michael Ryan, complementou:
"Onde essas medidas são seguidas, os casos caem. Onde elas não são, os casos sobem. 
E se você diminuir as medidas, o vírus volta. Então, trata-se de quão depressa os governos agem quando essas concentrações pequenas de novos casos aparecem".
E a pergunta que não quer calar continua a mesma: até quando nos acumpliciaremos com o extermínio de dezenas de milhares de brasileiros que ainda tinham anos de vida pela frente e foram vítimas da sabotagem premeditada de um presidente desequilibrado e incapaz, que primeiramente negou a gravidade da pandemia e depois induziu seus fanáticos e imbecilizados seguidores a apostarem numa panaceia fajuta?

Quantos mais morrerão inutilmente porque os poderosos não cumprem seu dever de afastá-lo: 
— seja pelo rosário de crimes de responsabilidade que ele cometeu e continuará cometendo até ser impedido;
— seja pelos crimes eleitorais aos quais ele deve o mandato que desonra e achincalha incessantemente;
— seja pelas gravíssimas suspeitas de crimes comuns que pesam sobre ele e sua prole;
— seja pelos eloquentes indícios de que ele não está mentalmente capacitado para o exercício do cargo?

Quando, inquirido a respeito dos números assustadores da contagem de cadáveres, ele respondeu com o emblemático E daí?, disse também que não era coveiro.

Estava certo, pois o valoroso coveiro enterra os mortos, não os produz. Então, a qualificação correta para Bolsonaro é mesmo aquela que está na boca do povo: genocida.

E aqueles que têm poder para deter o genocídio mas preferem fechar os olhos às evidência gritantes de que, por força da pandemia e da depressão econômica, este país explodirá muito antes da eleição presidencial de 2022, queiram ou não, não passam de cúmplices de genocídio(por Celso Lungaretti)

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