quinta-feira, 2 de maio de 2019

PREFEITO DE NOVA YORK REPUDIA ENTREGA DE PRÊMIO A BOLSONARO EM SUA CIDADE

O prefeito Bill de Blasio  o considera... 
Eis os principais trechos de uma notícia da Deutsche Welleempresa alemã
de radiodifusão cujo portal disponibiliza
seu conteúdo em 30 idiomas: 
Pelo menos três empresas que figuravam entre as patrocinadoras de um evento na Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos que vai homenagear o presidente Jair Bolsonaro como personalidade do ano retiraram seus apoios. A cerimônia de entrega está prevista para ocorrer em 14 de maio, em Nova York.

A informação foi divulgada nesta 3ª feira (30/04) pela rede americana CNBC e marca mais um revés para o evento, que tem sido cercado por polêmicas desde que Bolsonaro foi anunciado como homenageado.

Segundo a CNBC, entre os patrocinadores que desistiram de associarem-se ao evento estão a companhia aérea Delta, a consultoria Bain & Company e o jornal Financial Times.

...De acordo com a CNBC, os patrocinadores do evento têm sofrido pressão de ativistas por causa do longo histórico de declarações homofóbicas e misóginas de Bolsonaro.

Desde 1970, a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos escolhe todos os anos duas personalidades para homenagear, uma americana e outra brasileira. A cerimônia de premiação ocorre durante um jantar de gala com a presença de cerca de mil convidados, com entradas a preço individual de 30 mil dólares.
..."um ser humano muito perigoso", daí preferir...

Antes da saída dos patrocinadores, o evento já havia sofrido pelo menos dois reveses. Inicialmente, a cerimônia estava prevista para ocorrer em um espaço de eventos do Museu de História Natural de Nova York.

Após pressão de ativistas e funcionários da instituição, que argumentaram que a homenagem seria "uma mancha na reputação do museu", a direção da instituição decidiu revogar o aluguel do espaço. Neste caso também pesou a postura de Bolsonaro em relação à preservação do meio ambiente.

Antes de tomar a decisão final sobre o cancelamento, o museu chegou a afirmar em comunicado que havia alugado suas instalações "antes que o homenageado fosse conhecido".

Depois disso, o restaurante Cipriani Hall, em Wall Street, se recusou a sediar o evento diante da pressão de críticos do presidente, entre eles o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, que chamou Bolsonaro de "um ser humano muito perigoso".

Por fim, os organizadores conseguiram alugar um espaço em um hotel da rede Marriott na Times Square. Mas, de acordo com a CNBC, a rede hoteleira também vem sendo alvo da pressão de ativistas e críticos do presidente.
...que fique bem longe de sua cidade!
Em carta enviada à direção da rede Marriott, o senador estadual democrata de Nova York Brad Hoylman pediu que a empresa reconsiderasse o aluguel do espaço, alegando que Bolsonaro é um "homofóbico perigoso e violento, que não merece uma plataforma pública de reconhecimento em nossa cidade". 

E concluiu: "O único prêmio que Bolsonaro merece é o de intolerante do ano.

Em resposta à pressão, um porta-voz afirmou que a rede é "obrigada por lei a aceitar a transação mesmo quando isso entrar em conflito com nossos valores"... 

Entre os patrocinadores que ainda mantêm apoio ao evento estão os bancos HSBC, Citigroup, JPMorgan, UBS, Bank of New York Mellon, Santander, BNP Paribas e a operadora de planos de saúde UnitedHealth...

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