É bom ter cuidado
Não vou desistir
Eu não pretendo desistir não
Se você acha que eu vou ser domesticado
Está muito enganado
Não vou desistir
Eu não pretendo desistir não
Ninguém vai me prender
Sou livre" (Paulo Ricardo)
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É vergonhoso e ultrajante o comportamento dos esquerdistas que, após passarem anos e anos negando-se a admitir os erros cometidos pelo PT e deixando sempre escapar o momento certo para a correção de rumos, vêm fazê-lo agora, não para evitar o pior fracasso do nosso lado desde o golpe de 1964, mas para atirarem uns sobre os outros as responsabilidades pela derrocada que se desenha no horizonte.
E o pior é que, por enquanto, nada está perdido. Maiorias manipuladas e inconsequentes podem ser desfeitas até na véspera do pleito. Mas, se os que têm o dever político e moral de enfrentar o inimigo preferirem lavar roupa suja quando se aproxima a batalha decisiva, a derrota se tornará inevitável.
Vale lembrar: o Brasil foi a primeira nação importante do nosso continente a cair nas garras dos totalitários na década de 1960, abrindo caminho para uma sucessão interminável de banhos de sangue e atrocidades.
Estamos de novo sob a mesma ameaça: a tomada do governo federal por uma malta de truculentos ressentidos, toscas nulidades e oportunistas venais seria um salto no escuro, com enormes possibilidades de conduzir a um autogolpe ou a uma nova quartelada.
Quem entregar os pontos, passará o resto da vida com a consciência atormentada por todas as tragédias que advirão se fraquejarmos neste momento.
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