segunda-feira, 23 de abril de 2018

FILHOS DE SCROOGE, OS BANQUEIROS NOS EXPLORAM CADA VEZ MAIS!

Scrooge, o agiota de Um conto de Natal, de Charles Dickens
"Se tivesse respondido à queda dos juros básicos e ao recuo da inadimplência como no passado, a taxa média dos empréstimos ao consumidor no Brasil seria hoje 37,6% ao ano, 20 pontos percentuais abaixo dos 57,7% efetivamente cobrados em média.

Segundo o banco UBS, o descolamento ocorre a partir de 2014, quando o país entrou em recessão. Daí em diante, as duas variáveis consideradas cruciais para entender a dinâmica do crédito à pessoa física —o nível de calotes nos empréstimos e as oscilações do juro básico— deixam de explicar o comportamento das taxas ao consumidor.

'É brutal a diferença entre o que o modelo indica o que deveria ser a taxa cobrada, se ela tivesse se comportado como no passado, e o que ela é efetivamente', diz Tony Volpon, economista-chefe do UBS e ex-diretor do Banco Central." (notícia publicada nesta 2ª feira, 23, pela Folha de S. Paulo, de autoria das repórteres Érica Fraga e Flávia Lima)

Um comentário:

Valmir disse...

um filme de mulheres no canal pago:um documentário onde perguntam a cineastas e atores estrangeiros que filmaram no Brasil o que acharam do pais (o velho problema da mídia que antigamente chegavam ao cumulo de perguntar a qqr mequetrefe gringo que chegava ao país; "o que achou da mulher brasileira???) absurdos comuns por essas bandas que sempre foram surrealistas...mas voltando ao tema; sujeitos mais cínicos e escolados percebem o problema de auto estima por trás das perguntas e debocham discretamente: Michael Caine e John Voigth são os que o fazem de modo mais acintoso...para preencher a tempo padrão dos filmes entrevistam outras pessoas aleatoriamente: um homeless em NYC perguntado sobre o que sabia sobre o Brasil não tem duvidas...é o lugar do mundo onde os bancos mais fodem o povo. O que um sem teto nos EUA sabe sobre nós nossos letrados e sabidos ignoram.

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