O Brasil, de uns tempos pra cá, virou o fio. Passou a andar para trás. Embotou. Encruou.
Atravessamos o pior momento econômico desde a hiperinflação do Sarney e a coisa só tende a piorar, pois já são favas contadas o fracasso do ajuste do Levy. Mas, como a teimosia da Dilma é mastodôntica, levará um bom tempo ainda para ela curvar-se à evidência dos fatos e tentar outra jogada, com outro ministro. Enquanto isto, continuaremos decaindo.
Por falar em decadência, nem mesmo a fórmula do declínio do Império Romano conseguimos aplicar direito: o circo que nos é oferecido está longe de servir para disfarçar a falta de pão. Muito pelo contrário: temos sofrido humilhação após humilhação nas grandes competições internacionais.
Na Copa do Mundo, nosso futebol amargou a pior derrota de uma seleção brasileira em todos os tempos: 1x7 numa semifinal disputada em nossa casa.
Na Copa Libertadores, já são dois anos em que nossos clubes nem na final chegam.
Na Copa América, fomos eliminados pelo medíocre Paraguai que, logo em seguida, levou um passeio da Argentina, comprovando não ter sido ele que evoluiu. Nós é que estamos involuindo, a ponto de encararmos com justificados receios as eliminatórias para o próximo Mundial.
E, como desgraça pouca é bobagem, um titular do escrete do Dunga foi flagrado no antidoping.
Finalmente, no Pan a notícia a nosso respeito que corre mundo é a do goleiro que andou pondo as mãos e outra parte do corpo onde não deveria.
Como todo o resto tem dado com os burros n'água, a Dilma e outros dirigentes poderiam seguir o conselho do Zeca Pagodinho:
"Ah! Meu filho, do jeito que suncê tá,
só o ôme é que pode ti ajudá.
Você compra a garrafa de marafo,
marafo que eu vou dizê o nome,
meia-noite tu vai na encruzilhada,
destampa a garrafa e chama o ôme.
O galo vai cantá, você escuta,
rêia tudo no chão, que tá na hora.
E se o guarda noturno vem chegando,
você olha pra ele, que ele sai andando...."
Um comentário:
Barbara Tuchman tem um livro com o título de "A Marcha da Insensatez", leitura obrigatória para aqueles que se interessam por política. São os erros políticos desde o rei Salomão até a Guerra do Vietnã. Erros previsíveis e com alertas para as consequências advindas.
É duvidoso que o baixo clero militante do PT encastelados em quarto, quinto escalões o tenha lido e muito menos os muitos arrogantes cabeças pensantes do partido no topo da máquina governamental.
Não podemos atribuir toda essa crise que vivemos ao Lula, mas metade do problemas não existiriam se na presidência estivesse uma pessoa mais hábil, apta do Dilma Rousseff.
Nesse quesito,essa escolha, Lula tem uma culpa histórica e o arrependimento deve martelar sua cabeça dia e noite.
Nessa marcha da insensatez que começou na campanha de sua reeleição [da Dilma] destruindo com mentiras a candidatura de uma ex petista,outrora idolatrada, Marina da Silva, mulher com mérito de luta na sua trajetória de vida,e, depois de reeleita:
- nomear um filhote de banqueiro para ministro da fazenda;
- uma latifundiária para ministra da agricultura;
- um ministro do trabalho que nem 2% dos trabalhadores sabe o nome;
- um ministro da justiça, que pior que ele somente o Iris Resende da era FHC,
e a presidente Dilma continua com seus erros políticos de não ter coragem de demitir seus auxiliares mais incompetentes e com pronunciamentos inoportunos e desastrosos politicamente, tanto aqui como no exterior.
Seu governo é uma desmoralização completa. A incompetência, a corrupção, a desmoralização abriu enormes brechas para os eternos inimigos do trabalhador.
E a desmoralização partiu para a avacalhação, como não podia de ser. É ou não é uma avacalhação do governo federal quando Alckmin propõe o policiamento estadual das rodovias federais que cortam São Paulo?
O governo Alckmin não policia nem as grandes avenidas da capital e nem por isso recebe um resposta a altura quando faz tal proposta desmoralizando o governo federal. O fim do PT já chegou com agonia do governo de Dilma.
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