...que mais uma vez usou seu dedo dourado para teclar o número da polícia, apavorado com o desabafo de uma internauta.
Ele se orgulha da façanha, a ponto de relatar o episódio no seu blogue. Aliás, já havia procedido da mesmíssima maneira em junho; ora canta de galo, ora entra em pânico que nem galinha.
É patético. Alguns se ufanam de serem corajosos, outros... é bom nem completar a frase pois, por me dá cá aquela palha, ele vai correndo se queixar às otoridade.
Freud explica: de pequeno, certamente ia chorar no colo da mamãe quando apanhava dos moleques na rua. Agora, o jeito é se consolar com o delegado...
O pior é que a mensagem em questão nem sequer tipifica uma ameaça. Eis o que a tal Noêmia enviou-lhe por e-mail:
"Reinaldo, seu filho da puta, se Genoíno morrer na cadeia você será culpado. Se isso ocorrer vou cobrar aqui, nesta bosta de blog, a sua responsabilidade pela eventual morte de Genoíno. Se acontecer você será vilipendiado e, eventualmente, alvo da discórdia. Se alguém, mais exaltado, fizer o serviço, desculpe meu caro, é assim que a democracia avança. Deu para entender Reinaldo, eu terei que desenhar?"
Na minha humilde opinião, faz uma ameaça de morte quem se declara disposto a executar pessoalmente o serviço, não quem elocubra sobre a possibilidade de alguém mais exaltado acertar contas. E, tratando-se de uma mensagem enviada somente para ele (e não amplamente divulgada), o Reinaldo nem sequer pode alegar que se trata de uma sugestão velada aos exaltadinhos.
Mas, em estado de paúra extremada, é difícil alguém atentar para estes pequenos detalhes.
Um comentário:
Celso Lungaretti, que percepção genial! Parabéns, Ivanisa
Postar um comentário