quarta-feira, 15 de junho de 2011

A ITÁLIA FAZ JOGO DE CENA. NOSSA IMPRENSA CANALHA FINGE QUE ACREDITA


É papo 100% furado, apenas para dar aos fascistizados italianos a impressão de que o Governo Berlusconi ainda resiste à decisão soberana do Estado brasileiro, juridicamente impossível de ser revertida sem nossa própria anuência.

E, claro, nenhum mandatário brasileiro será tão indigno a ponto de facilitar a contestação, alhures, de uma decisão soberana de dois de nossos Poderes (o Executivo e o Judiciário), com o aval do terceiro (o Legislativo).

A Itália tenta levar o caso ao Tribunal Internacional de Justiça, em Haia. Se conseguir, inevitavelmente perderá, como ficou esclarecido aqui e aqui.

Só que esses trâmites demoram. E, quando forem esgotados todos os pretextos para o jus sperniandi  italiano, o caso já terá  esfriado.

Simples assim.

E nossa mídia é calhorda assim, ao não esclarecer o público sobre o que realmente está ocorrendo.

Ajuda a Itália a fazer a todos de bobos, em benefício de Berlusconi, que está na corda bamba e, para conservar o cargo, precisa fingir que um caso liquidado ainda admite reviravolta.

6 comentários:

Anônimo disse...

Uma vergonha o que a imprensa nacional está fazendo neste caso, veja só o que saiu agora no portal UOL ditabranda:

Chanceler italiano responsabiliza Lula pela libertação de Battisti

Comentários [23]

*

* Análise: Decisão final sobre Battisti chega em péssimo momento para Berlusconi
* Após caso Battisti, Itália suspende projeto com município brasileiro
* Patriota nega que caso Battisti prejudique relação com Itália
* Itália vai recorrer contra Brasil por caso Battisti até 25 de junho
* Recurso em Haia sobre Battisti não terá 'efeito concreto', diz ex-premier italiano
* Especialistas acreditam que ação da Itália na Corte de Haia não resultaria em extradição de Battisti
* Lula diz que decisão sobre Battisti faz parte da soberania do Brasil
* Battisti deve escolher São Paulo para viver, diz Greenhalgh
* Itália é 'humilhada' pela libertação de Battisti, diz jornal francês

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sido o responsável pelo ex-ativista italiano Cesare Battisti não ser extraditado para a Itália, disse nesta quarta-feira o ministro das Relações Exteriores do país, Franco Frattini.

"Quem errou foi única e exclusivamente o (ex) presidente Lula, que cometeu um erro gravíssimo", disse Frattini à TV estatal italiana.

O ministro disse que o governo italiano vai apresentar argumentos jurídicos claros à Corte Internacional de Haia, onde pretende recorrer da sentença do STF.

A liberação de Battisti no dia 8 de junho provocou duras reações das autoridades e de familiares de vítimas de extremismo na Itália.
Etapa

Antes de levar o caso à Haia, o governo italiano pretende recorrer ao Comitê de Reconciliação até o dia 25 de junho.

O comitê foi criado com base no tratado entre Itália e Brasil assinado em 1954 e tem um prazo de quatro meses para emitir um parecer sobre o caso.

Se este não for aceito, o governo italiano poderá então entrar com recurso na Corte Internacional. "Levaremos argumentos claros, a partir da evidente violação do tratado bilateral", disse o chanceler italiano.
Decisão política

Franco Frattini negou que a decisão brasileira possa ter tido relação com uma fraca influência da Itália no atual cenário político internacional.

O ministro defendeu o governo italiano, acusado de não ter feito pressão junto às autoridades brasileiras.

"Este caso não devia ser resolvido com pressões políticas mas sim no respeito pelo direito internacional e do Tratado Italia-Brasil", disse.

"Talvez outros países estejam acostumados a fazer frequentes pressões políticas. Nós não."

O ex-ativista político foi condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana, acusado de participação em quatro assassinatos entre 1977 e 1979, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo. Ele nega as acusações.

O italiano chegou ao Brasil em 2004, após viver por mais de dez anos na França. Em 2007, foi preso no Rio de Janeiro e ficou detido em um presídio de Brasília até a semana passada, quando foi solto após decisão do Supremo Tribunal Federal.

André

http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/06/15/chanceler-italiano-responsabiliza-lula-pela-libertacao-de-battisti.jhtm

Anônimo disse...

Mais uma chantagem da Itália: suspensão de convênios entre uma cidade italiana e uma brasileira.

E o pig dando o maior destaque!!!!

Andre

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2011/06/15/apos-caso-battisti-cidade-italiana-congela-geminacao-com-municipio-brasileiro.jhtm

Anônimo disse...

Agora a Globo mostra uma dupla de vôlei de praia do Brasil sendo agredida com laranjas na Italia. Pasmem senhores. É verdade!A máquina do PIG NÃO PODE PARAR...

antonio barbosa filho disse...

O governo Berlusconi precisa desse tipo de bravata para fingir que ainda está em pé. E ele conta com o apoio voluntário de uma quinta-coluna, infiltrada na mídia brasileira: os Reinaldos do Esgoto e outros que já se alistaram nas forças italianas contra o Brasil. Aliás, se alistariam também nas norte-americanas, nas russas, nas holandesas...

Anônimo disse...

Não sou defensor deste Battisti... só estou inteirado do caso.
Tenho uma pergunta simples, Celso... Afinal... ele assasinou ou não os incoentes na Itália ?
Se não... libertem o cara mesmo.
Se matou... então CADEIA nele, como já dizia o Alborghetti.
Abs

celsolungaretti disse...

Só quem estava lá pode ter absoluta certeza. O que eu posso dizer é:

1) Conhecendo o Cesare e tendo conhecido revolucionários capazes de matar pela causa, minha intuição me diz que ele não é do mesmo tipo;

2) Tendo conhecido muito bem os processos forjados pela ditadura militar, posso afirmar com absoluta certeza de que o que condenou o Cesare na Itália é IGUALZINHO, uma farsa do começo ao fim;

3) Conhecendo os princípios básicos do direito, posso afirmar também com absoluta certeza que, com as provas (nenhuma) e os testemunhos (interessados) que serviram para condenar o Cesare, nem sequer o Hitler seria condenado num julgamento justo.

Ou seja, foi uma ABERRAÇÃO JURÍDICA perpetrada por um país que mantinha algumas instituições democráticas funcionando (havia eleições, liberdade de imprensa, etc.), outras não (a Justiça e as forças de segurança não ficavam muito a dever a nossas auditorias militares e aos nossos DOI-Codi's.

Sacco e Vanzetti foram assassinados e, 50 anos depois, o governador do Estado reconheceu que eram inocentes.

Nós evitamos que algo assim acontecesse nos dias de hoje.

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