A bola que este blog foi dos primeiros a cantar agora evidencia-se como uma tendência avassaladora: os políticos profissionais estão em peso cerrando fileiras com Lula na defesa da soberania brasileira.
Essa gente tem como prioridades absolutas a própria reeleição e/ou a conquista de posições ainda mais elevadas na hierarquia do poder, daí não querer nem ouvir falar numa crise econômica gerada por decisões arrogantes de um governo estrangeiro que diz estar atendendo a apelos de traíras brasileiros. Mais tóxico para essa corja, impossível!
Então, na manhã desta quarta-feira (16), os presidentes da Câmara (Hugo Motta) e do Senado (Davi Alcolumbre) já repudiaram o tarifaço de Donald Trump e se colocaram à disposição do Lula para as medidas que se fizerem necessárias na defesa das finanças pátrias ameaçadas pelo bilionário estadunidense.
Como bons meninos, fizeram questão de acrescentar que a reação deve ser liderada pelo Executivo e eles a apoiarão.
Mais: governadores de direita que, pegos de surpresa, iam fazendo a besteira de criticar Lula e enaltecer Trump, mudaram rapidinho o discurso e agora admitem o impacto da sobretaxa e buscam saídas diplomáticas.
Devem estar amaldiçoando o bananão que tem paúra de ser eliminado na prisão e o bananinha que articula lobbies contra o próprio país.
E a opinião pública? Tirou as mesmíssimas conclusões. Pesquisa Genial/Quaest recém divulgada mostra que 72% dos brasileiros consideram que o tarifaço de Trump é um erro e 53% aprovam que Lula reaja com reciprocidade.
Então, o provocador que deu a Trump pretexto para o tarifaço, tão deslumbrado a ponto de até ontem (16) estar reivindicando a autoria da proeza, na verdade assassinou politicamente o pai.
Quando voltar a ser elegível, Jair Bolsonaro terá dificuldade para ganhar eleição de vereador... (por Celso Lungaretti)
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