sexta-feira, 1 de agosto de 2025

COMO IDENTIFICAR UM ULTRADIREITISTA? EIS A PROVA DOS NOVE: POR IMBECILIDADE OU MÁ FÉ, ELE MENTE QUAL UM DEMENTE...


Quando Jair Bolsonaro se tornou presidente da República em 2018 mediante a campanha eleitoral mais mentirosa de todos os tempos, os brasileiros que conservam o espírito crítico e ainda utilizam talheres em vez de agarrar a comida com as patas acostumaram-se a identificar instantaneamente as mensagens ultradireitistas com fake news, acertando em 99,9% dos casos.

Mas há uma distinção importante que deixam de fazer ao simplesmente deletarem tais besteiróis tão logo constatam que são meras falácias, passando então a ocuparem-se de coisas sérias: a entre os absurdos nos quais os pascácios acreditam piamente e aqueles que os responsáveis pelas lavagens cerebrais sabem muito bem que não passam de papo furado e mesmo assim utilizam para engambelar os otários, apostando em que os ditos cujos jamais perceberão o logro.

Nos últimos tempos a segunda modalidade está de novo preponderando de forma avassaladora, fazendo lembrar a fase em que brasileiros morriam como moscas porque canalhas os levavam a crer que cloroquina servia como vacina contra a covid 19.
Bolsonaristas tinham motivos suspeitos para quererem
a volta daquela relíquia do Império, o Poder Moderador

E iam pastar em plena avenida Paulista, mugindo em uníssono que o artigo 142 da Constituição Federal autorizaria as Forças Armadas a atuarem como Poder Moderadoralgo que só existiu durante o Império, entre 1824 e 1889.

A credulidade dos bolsonaristas era tamanha que a Câmara Federal divulgou um parecer qualificando de fraude tal interpretação:
Não existe país democrático do mundo em que o Direito tenha deixado às Forças Armadas a função de mediar conflitos entre os Poderes constitucionais ou de dar a última palavra sobre o significado do texto constitucional".
Mas, como não ilustrou o parecer com figurinhas, os destinatários não entenderam bulhufas.

Pura má fé é a totalidade da chantagem tarifária de Trump, juntando às pressas situações diferentes que deveriam ser analisadas uma a uma... isto, obviamente, se não passavam de um tosco pretexto para impor arbitrariedades  e tentar reverter no grito a decadência estadunidense. 

Não houve sequer um esforço para camuflar que o garrote econômico era uma resposta a políticas que desagradavam à Casa Branca. Pelo contrário, na pressão alucinada contra o Judiciário brasileiro, o maluco que parece se ver como um soberano absolutista em pleno século 21 afirmou taxativamente que o seu objetivo era fazer cessar uma suposta caça às bruxas contra o golpista e genocida Jair Bolsonaro.
Trump só estava certo num ponto: os crimes de Bolsonaro, principalmente a sabotagem vacinal durante a pandemia, só teria um castigo à altura se houvesse uma caça às bruxas de verdade. 

Quem causou a morte de centenas de milhares de governados que, em países civilizados, decerto teriam sobrevivido à praga, merece muito mais do que prisão domiciliar ou tratamento nababesco em algum presídio preparado para receber notáveis. 

Jair Bolsonaro não é mesmo digno de ter Alexandre de Moraes como relator dos seus processos. Seria preciso um Torquemada redivivo para dar-lhe a justiça à qual fez jus. 

A má fé trumpiana, por sua vez, atingiu o ápice quando ele recorreu à Lei Magnitsky para uma finalidade que lhe é totalmente estranha.  A atuação dos ministros do STF em nenhum momento se caracterizou como extremista ou ditatorial. Tentar fazer Alexandre de Moraes ser visto como um juizeco qualquer que se haja prostrado a Adolf Hitler só serviu para meio mundo perceber o quanto Trump, ele sim, tem em comum com o execrado führer (vide aqui).

E a imbecilidade?  Para não alongar-me em demasia, apontarei apenas dois exemplos, começando pela ingenuidade inacreditável do bananinha ao relatar seus esforços para convencer um governo estrangeiro a tratar o Brasil e o povo brasileiro a pontapés. 

Deslumbrado com a influência que pensa ter exercido, em momento algum percebe que suas ações o levaram a ser unanimemente visto como um traidor da pátria, não só arruinando todas as suas pretensões políticas como desgraçando o próprio pai, que ficou sem chance nenhuma de evitar as condenações iminentes. 

Quanto à rainha do gatilho Carla Zambelli, além de haver conseguido a proeza de, em apenas três anos e meio, haver passado de segunda deputada mais votada do País a condenada a 10 anos de prisão cuja pena deverá ser aumentada em função de novos crimes, fala pelos cotovelos... bobagens e mais bobagens.

Supõe que de alguma forma ainda possa influenciar o curso dos acontecimentos, escolhendo a Itália como país onde mofará na prisão, quando a caçapa mais cantada deste momento é a que bem pouco demorará para ela voltar, extraditada, ao Brasil. 

E deita falação desinformada sobre dupla cidadania, ignorando que nesses casos a sentença é cumprida no país em que sua nacionalidade é prevalecente, ou seja, o Brasil.

Ou ela supõe que haja redução da pena para bobo da corte que use saia, ou deveria mudar imediatamente sua linha de defesa para portadora de transtornos mentais. Nem o próprio Bolsonaro tem tamanha tendência a dar tiros no pé cada vez que abre a boca.. (por Celso Lungaretti)  

Um comentário:

Anônimo disse...

Rides again...o cara não cansa!
https://static.euronews.com/articles/stories/09/39/91/92/800x450_cmsv2_31eceb4e-efba-533e-9029-1cb85951398a-9399192.jpg

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