quarta-feira, 5 de março de 2025

O PSOL NASCEU PARA SER ALTERNATIVA AO PT E A ELE VOLTOU COM O RABO ENTRE AS PERNAS. AGORA, QUER OBEDIÊNCIA CEGA

A
Folha de S. Paulo informa que o Psol está rachado quanto a se deve ou não apoiar de forma incondicional o governo Lula. 

Oito deputados defendem a submissão apriorística em toda e qualquer circunstância, enquanto cinco não esqueceram que seu partido nasceu em 2004 exatamente como uma alternativa à direitização e autoritarismo dentro do PT. 

Se era para balirem  sempre amém ao Lula --cuja taxa de erros e lambanças, vale dizer, tem aumentado assustadoramente desde então--, por que os primeiros psolistas se deram ao trabalho de criar uma nova identidade partidária? 

E o pior é que, além de não entregar o sol prometido, o Psol voltou incompreensivelmente ao ponto de partida.
Criança, não verás mais imagem nenhuma como esta: dirigentes 
do Psol alegremente papeando à frente de um pôster do Chê.

Até porque o PT é uma legenda que envelheceu muito mal e nada de novo e relevante tem sido capaz de apresentar desde o impeachment da Dilma Rousseff, que o deixou perdido no espaço. 
 

É óbvio que os cinco coerentes, dentre os quais se destaca a brava guerreira Luíza Erundina, mantêm-se fieis às melhores tradições da esquerda, que não existe para obedecer caninamente a ninguém. 

Sem pensamento crítico nem direito de colocar em discussão quaisquer posicionamentos dos quais se discorde, ainda que estando em minoria, o que restam? Apenas partidos castrados, domesticados, que da esquerda autêntica não têm mais nada.


Monolitismo é característica do inimigo. Para os que travamos o bom combate, não passa de veneno. Mortal. (por Celso Lungaretti)

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