Se for procedente uma denúncia do jornalista Roberto Cabrini, que então cobria o circo da F-1, podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que foi a ganância capitalista que matou Ayrton Senna.
Isto porque, um dia antes do acidente fatal, o piloto Roland Ratzenberger teria morrido NA PISTA, segundo o próprio Senna confidenciou ao Cabrini antes de sofrer o mesmo destino.
Então, aquele GP não poderia jamais ter sido realizado, pois a lei italiana proíbe o prosseguimento da programação quando ocorre uma morte nos treinos livres e provas classificatórias anteriores ao evento principal.
"Mas, quem é que pára a máquina de fazer dinheiro da Fórmula 1?", indagou Cabrini, na entrevista ontem (dia 1º) divulgada pelo UOL.
A escapatória para que não fossem frustrados os interesses comerciais envolvidos teria sido, portanto, a de FALSEAREM o momento da morte de Ratzenberger, dando o óbito como se tivesse ocorrido no hospital!
Tomando-se tal trapaça como verdadeira, e Cabrini não é nenhum inconsequente, decerto muitos outros pilotos e dirigentes de equipes terão tomado conhecimento de que o GP de San Marino deveria ser cancelado..., mas se omitiram.
Inverossímil? Nem tanto. Se até as circunstâncias do assassinato do ex-presidente dos EUA John Kennedy foram deturpadas de forma clamorosa...
Refiro-me, obviamente, ao fato de a versão oficial atribuir a autoria dos disparos apenas a Lee Harvey Oswald, apesar das muitas evidências balísticas de que não poderia ter havido um único atirador (a menos que a bala fosse mágica). Negarem a existência de um complô foi o cúmulo da desfaçatez!
A versão fake sobre onde Ratzenberger expirou seria muito mais fácil de montar e sustentar. Não passaria de outra confirmação de que, no capitalismo, a grana é o valor supremo e nosso direito à vida vem depois.
E isto não precisamos que Freud nos explique, Jair Bolsonaro pode fazê-lo a contento. Afinal, para que não fossem paralisadas atividades econômicas, ele não vacilou em incentivar os incautos a saírem às ruas no auge da pandemia de covid, arriscando-se a morrer para que o capital sobrevivesse .(por Celso Lungaretti)
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