sábado, 12 de agosto de 2023

O MELHOR DE TODOS OS TEMPOS NUNCA FOI MOVIDO POR DINHEIRO OU FAMA. ATÉ HOJE MESSI BRINCA DE JOGAR FUTEBOL

Q
uando Lionel Messi, 36 anos, chegou, o Inter Miami vinha de 1 vitória, 3 empates e 6 derrotas nas 10 partidas anteriores.

Como num passe de mágica, com o melhor de todos os tempos em campo o aproveitamento do timeco estadunidense passou de 16,6% para 100%: 5 vitórias em 5 jogos, nos quais Messi marcou 8 gols, sem passar nenhuma partida em branco.

Isto com apenas três contratações de peso: o próprio Messi e dois dos seus amigos do tempo do Barcelona, Jordi Alba e Sergio Busquets.

Mas, o fascinante é a melhora acentuada do resto do time. Messi mostra estar adorando jogar bola por mero prazer, como um menino, sem a imensa responsabilidade que tinha sobre os ombros. 

E sua felicidade contagia os companheiros, que talvez esperassem receber um astro arrogante que os achatasse como Cristiano Ronaldo costumava fazer com o restante de suas equipes e, ao invés disto, ganharam um parceiro de peladas que, por acaso, faz jogadas mirabolantes partida após partida, sem jamais perder a humildade.
Ou seja, embora sua relação de trabalho seja 100% capitalista, 
ele conseguiu criar uma condição em que atua como se fosse um amador querendo apenas divertir-se num campinho de várzea.

O homem não apenas é um gênio no futebol, mas também na arte de viver. Com a agradável semi-aposentadoria que cavou para si, poderá inclusive durar até o Mundial Fifa de 2026 e, quem sabe, conduzir a Argentina ao tetracampeonato.

Quanto a nós, temos de engolir que, embora a soma dos nossos talentos individuais superasse a da Argentina na última Copa, a liderança negativa do Neymar nos acarretou um humilhante sétimo lugar, enquanto os hermanos saíram com um título que jamais obteriam sem o Messi. (por Celso Lungaretti)
Logo na estreia, entrando no 2º tempo, Messi já tirou coelho da cartola,
decidindo a partida com um golaço de falta no finzinho dos acréscimos

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