O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros, já antecipou que, "com certeza", vai pedir o indiciamento do genocida Jair Bolsonaro "pelo que praticou", detalhando:
"Nós utilizaremos os tipos penais do crime comum, do crime de responsabilidade, do crime contra a vida, do crime contra a humanidade e estamos avaliando, com relação aos indígenas, [se cabe] a utilização do [da acusação de] genocídio".
Com o relatório prestes a ser entregue, Calheiros acaba de receber da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura o que leva todo jeito de ser a cereja do bolo.
É que a Unesco denunciou 200 mortes de voluntários numa pesquisa clínica patrocinada pela rede de hospitais privada Samel, com outra droga que o Bozo supunha ser milagrosa, a proxalutamida. Foi "uma das infrações éticas mais graves e sérias da história da América Latina", segundo a agência.
Mais um medicamento que se comprovou inócuo contra o coronavírus, a proxalutamida não passa de um bloqueador de hormônios masculinos ainda em desenvolvimento pela farmacêutica chinesa Kintour, cujo emprego contra tumores de mama e próstata está sendo estudado, não havendo, portanto, comprovação científica. No mês passado a Anvisa vetou o uso da proxalutamida contra a covid.
Ou seja, 200 brasileiros morreram como cobaias em pesquisa de alto risco, tendo sido o crime praticado no Amazonas, onde os sucessores brasileiros do carrasco nazista Josef Mengele acreditavam que estariam a salvo da vigilância da imprensa.
Mas, tal abominação chegou ao conhecimento da Unesco e certamente horrorizará o mundo (o que, aliás, não vai ser novidade, tratando-se do desgoverno do palhaço sinistro).
Se nem assim forem iniciados os procedimentos para o urgente afastamento de Bolsonaro da presidência da República, é melhor devolvermos logo o Brasil para os portugueses. (por Celso Lungaretti)
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