Está na edição de hoje (16/02) da Folha de S. Paulo uma notícia dos repórteres Ranier Bragon e Danielle Brant que quase me fez vomitar o café da manhã, embora há muito já percebesse que era exatamente isso o que estava ocorrendo.
A confirmação, contudo, fez crescer ainda mais em mim a indignação e a repulsa pelos representantes de si mesmos e de seus interesses mesquinhos, obcecados em ganhar eleições nem que seja por cima dos cadáveres de seu povo. Eis os parágrafos iniciais desse atestado da falência moral desses oposicionistas, pero no mucho:
"Apesar dos tuitaços, panelaços e carreatas, congressistas da oposição admitem nos bastidores que lhes interessa mais a manutenção de clima de impeachment e sangria de Jair Bolsonaro até as portas de 2022 do que a efetivação real de um processo para a saída do presidente do cargo.
O cálculo se baseia na avaliação principal de que o presidente tem hoje amparo do centrão para derrotar qualquer pedido. Ou seja, na hipótese de ser deflagrado na Câmara, o impeachment seria derrotado por Bolsonaro, que sairia fortalecido politicamente.
Mesmo em um improvável cenário de sucesso, assumiria o governo o general Hamilton Mourão, que, embora seja visto como mais sensato e eficiente em relação a Bolsonaro, está longe de ser do agrado da esquerda.
Ele teria um tempo relativamente longo para arregimentar apoio e estrutura, podendo vir a se tornar, inclusive, um real adversário da oposição em 2022".
Eu só conseguiria comentar tal postura com uma enxurrada de palavrões. Como isto não é do meu feitio, emitirei minha opinião por meio das canções com que vou ilustrar o post.
E deixo a esses omissos ajudantes de genocida quatro perguntas:
1. quantos brasileiros ainda morrerão de covid como consequência do fanatismo negacionista e da abissal inépcia do pior presidente desta nação em todos os tempos, que já deveria ter sido afastado pela via do impeachment ou por insanidade mental há uma eternidade?
2. quantos outros, provavelmente em número maior ainda, morrerão de fome e penúria na terrível depressão que o país enfrentará ao longo de 2021, se continuarem tendo, para piorar o que já está péssimo, um louco furioso e descontrolado se fingindo de seu presidente?
3. as centenas de milhares de brasileiros que poderiam ser salvos mas acabarão morrendo em 2021 e 2022 importam menos para essa gente do que sua preferência por ter um presidente diferente de Hamilton Mourão em 2023/2016, mesmo sendo o dito cujo percebido como mais sensato e eficiente do que o palhaço sinistro?
4. com o Bozo extremamente fragilizado (governante que se agarra ao centrão como tábua de salvação, mesmo sabendo que os mercadores de apoio parlamentar o trairão tão logo recebam oferta melhor, é porque está a um passo da queda!), não seria hora, isto sim, de convocarmos manifestações de protesto em todo o Brasil?
Não havendo povo na rua e acumulação de força do nosso lado, o genocida não será expelido nem agora nem em 2022. É vergonhosa a indiferença desses oposicionistas (?) que ficam em cima do muro enquanto os pobres e vulneráveis estão sendo exterminados! (por Celso Lungaretti)
Nenhum comentário:
Postar um comentário