"...dizer que Bolsonaro não emplacará 2021 é, hoje, o óbvio. Não se trata mais de uma profecia.
A dúvida é sobre como será o dia depois do impeachment. O delírio, a ignorância, a manipulação das pessoas, essa mistura de messianismo político podem nos levar a dias sombrios.
A dúvida é sobre como será o dia depois do impeachment. O delírio, a ignorância, a manipulação das pessoas, essa mistura de messianismo político podem nos levar a dias sombrios.
Os seguidores fanáticos do Bozo –mais os pastores, que perderão um futuro de vantagens– poderão atiçar a parcela do povo que manipulam, cerca de 30%, a reagir e a trocar a Bíblia pelas armas.
Espero que o impeachment se processe normalmente, mas Bolsonaro poderá levar o Brasil a tragédia talvez maior do que o coronavírus.
Espero que o impeachment se processe normalmente, mas Bolsonaro poderá levar o Brasil a tragédia talvez maior do que o coronavírus.
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A sorte está lançada, como diria Júlio César"(Rui Martins, em artigo para o Observatório da Imprensa cuja íntegra pode ser acessada aqui)
2 comentários:
Celso,
Se há alguns dias tive de discordar dos prognósticos acerca da queda de Bolsonaro, hoje não tem mais como.
Bolsonaro conseguiu derrubar um dos pilares principais de sustentação do seu governo: o Lavajatismo, ao qual havia se unido desde as eleições passadas.
O problema é que nos livraremos de um problema, mas ganharemos outro. Agora o Partido da Justiça tende a sair recuperado, e com o apoio massivo da classe média.
Pelo tom do discurso de hoje cedo, Moro é candidatíssimo em 2022.
Cássio,
entre hoje e 2022 existe pandemia que vai nos fustigar por mais alguns meses e depois uma baita depressão econômica. Muita água vai passar sob a ponte.
De qualquer forma, voltarmos à racionalidade já será um alívio. Cansa termos de lidar com a imprevisibilidade de malucos como o Bozo.
Abs.
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