Percebendo que a maré fascista refluiu de vez no último domingo, 15, o astrólogo brasileiro radicado na Virgínia Olavo de Carvalho, também conhecido como Nostragrana, tratou de eximir seus mapas astrais de culpa pelo fiasco do seguidor empoderado.
O responsável pelo fracasso anunciado ("Agora talvez seja tarde para reagir"), tuitou, foi o palhaço Bozo, que teria sido "eleito para derrubar o sistema", mas não seguiu à risca o passo-a-passo golpista que ele, OC, lhe determinou.
Ou seja, confessou publicamente ter conspirado contra a ordem constitucional do Brasil ao induzir o presidente da República a "desarmar seus inimigos" para, em seguida, "resolver qualquer problema nacional".
Dificilmente será punido, mas os danos que causou ao Brasil, aproveitando sua influência espúria sobre uma família de desmiolados, são incalculáveis.
Dificilmente será punido, mas os danos que causou ao Brasil, aproveitando sua influência espúria sobre uma família de desmiolados, são incalculáveis.
Nem Rasputin, o monge maluco, conseguiu ser tão nocivo, talvez porque os nobres da Rússia pré-revolucionária tenham impedido que ele levasse adiante sua faina destrutiva.
[Aliás, em matéria de inadequação para o exercício do poder, o czar Nicolau 2º nada ficava a dever ao desastroso Bozo, só se diferenciando por, pelo menos, preservar a liturgia do cargo, ao invés de portar-se como um espalha-vírus arruaceiro...].
Eis o restante da mensagem do guru charlatão da atualidade:
"Que é que o Bolsonaro fez contra qualquer dos seus inimigos? Nada. Nada nunca. Só lhes deu umas agulhadinhas, irritando-os em vez de enfraquecê-los. Eleito para derrubar o sistema, o Bolsonaro, aconselhado por generais e políticos medrosos, preferiu adaptar-se a ele. Suicídio".
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