sexta-feira, 20 de março de 2020

O FASCISMO CIRCENSE BRAZUCA ESTÁ EM CONTAGEM REGRESSIVA. BYE BYE, BOZO...

bruno boghossian
ECONOMIA SERÁ TESTE DE ESTRESSE E POPULARIDADE PARA BOLSONARO
Pouco depois do primeiro panelaço contra Dilma Rousseff, em março de 2015, o Datafolha perguntou a opinião da população sobre a presidente. A petista sofreu um tombo considerável. De cada três brasileiros que, no mês anterior, consideravam o governo ótimo, bom ou regular, um mudou de ideia.

Dilma já havia perdido apoio na classe média e entre os mais ricos na virada para o segundo mandato. A pesquisa mostrou que esse derretimento chegou aos mais pobres depois do tarifaço que elevou as contas de luz e o preço dos combustíveis.

Com o fracasso gerencial da crise do coronavírus, Jair Bolsonaro também começou a ouvir panelas, mas o grande risco para sua popularidade está incubado. Os efeitos mais graves da paralisação da economia serão sentidos ao longo nas próximas semanas. Por enquanto, é possível enxergar sinais do mau humor.
A insatisfação atingiu empresários que, há poucos dias, apoiavam com entusiasmo os protestos contra o Congresso apadrinhados por Bolsonaro. Eles perceberam, enfim, que o presidente é despreparado para enfrentar uma crise na saúde com efeitos econômicos catastróficos.

O panelaço em regiões onde Bolsonaro venceu o PT por margens amplas é um sintoma adicional e prematuro dessa indignação. O grande teste do governo será a resposta ao colapso que vai atingir todos os andares da pirâmide social.

Bolsonaro venceu a disputa de 2018 porque expandiu seu eleitorado: das franjas que se identificavam com o discurso extremista para alas mais moderadas. 

O presidente teve a oportunidade de explorar a crise atual, gerada por fatores externos, para consolidar o apoio desse segundo grupo. Preferiu, entretanto, manter o comportamento radical.

Nesses quase 15 meses de mandato, muitos eleitores podem ter hesitado, mas continuaram ao lado do presidente porque não ligavam para os alertas de risco à democracia, declarações insensatas e polêmicas indecentes. Agora, no entanto, o país passou do ponto do golden shower. (por Bruno Boghossian)

Um comentário:

Anônimo disse...

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A crise é no capitalismo e esta saída via JB e escola austríaca já deu. Kabosse.
A escola austríaca é como relógio parado e só isso, quando os mercados "eficientes" deles mandam a real viram todos keynesianos de carteirinha.
Se assunte, o Fed está pedindo autorização ao congresso americano (quem é quem manda no mundo) para comprar ações de "certas" empresas.
E os caras vão cooperar porque, segundo a teoria dos jogos, quando a informação é simétrica, os jogadores são cooperativos.
Relembro o já repisado exemplo do semáforo. Lembra?
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Mas, o assunto realmente preocupante é a brutal restrição dos direitos individuais sob a alegação sanitarista.
Estamos entrando claramente num clima de pânico.
Isso me parece, um grande experimento de dominação global das massas utilizando o medo de uma doença insuflado diuturnamente nos corações e mentes do povaréu.

Isso um típico jogo onde a informação é assimétrica e, portanto, é um jogo desonesto, segundo as teses da teoria.

Onde a confusão é instalada?
Nos conceitos de mortalidade e letalidade.
Ora, se a mortalidade da população for afetada pela letalidade da doença, então teremos uma verdadeira pandemia. Mas, pense, só se pode aferir se essa letalidade afeta a mortalidade normal da espécie após a doença passar.
O medo difundido por esta "informação confusa" tem feito aumentar a pressão sobre o sistema público/privado de saúde, para onde estão indo pessoas apavoradas e já meio hipocondríacas, ao simples sinal de febre (baixa).
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Neste caso, temos um verdadeiro dilema do prisioneiro, pois as pessoas não tem informação suficiente e fazem o que o o amo manda, ou seja, aceitam sem questionar as restrições e não entendem que estão em prisão domiciliar sem ter cometido crime algum.
Pode isso Arnaldo?!
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Isso, na minha opinião, tem como objetivo induzir uma escassez artificial, paralisação da produção, e demanda falsa, via pânico meticulosamente instalado, e, assim, obter inflação de preços.
Coisa que não estavam conseguindo com injeções monumentais de crédito.
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Os caras estão tentando esta última manobra desesperada, pois ele sabem que dinheiro é como sal, tem demanda inelástica, não é porque se baixa o preço do dinheiro (juros) que ele será mais consumido.
E ponto.
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Ei, esse pode ser o ponto de partida para selecionar os produtos e serviços em uma sociedade sem etiquetas de preço.
Quais tem demanda inelástica?
Produtos e serviços com demanda inelástica não deveriam ter preço, pois se sabe que cada pega o tanto que precisa.
Dalton, que é genial, poderia começar a nos deslindar esta possibilidade de estruturar um sociedade sem preço.
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Mas tudo isso pode ser apenas delírio meu, ou não.
Cadê meu chapéu de papel alumínio?!
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