segunda-feira, 23 de setembro de 2019

NÃO É POSSÍVEL ACREDITAR QUE TUDO ISSO SEJA VERDADE. ATÉ QUANDO, ALÉM DA FÉ E DA ESPERANÇA, SUPORTAREMOS?!

ricardo kotscho
AUSCHWITZEL NO RIO, BOLSONARO
NA ONU: É A NOSSA POLÍTICA ASSASSINA
Nem nova, nem velha política: o que temos no Brasil hoje é uma política assassina.

Mata crianças, mata florestas, mata na saúde, na educação, na (in)segurança pública, no transito, e eles querem mais.

Querem mais armas no campo e nas cidades, mais helicópteros com fuzis, mais moto-serras, mais queimadas, mais intolerância, mais violência.

Em contrapartida, oferecem menos bolsas de estudo, menos pesquisas, menos recursos em defesa da vida e dos direitos humanos.

Não importa o que Bolsonaro vá dizer na ONU porque o que ele fala não se escreve.

Ou vai mentir, como costuma fazer, e jurar que o governo dele é o campeão mundial da defesa do meio ambiente, ou repetirá que os inimigos querem acabar com a nossa soberania.
Se não houver nenhuma reação à fala dele, já estará no lucro, mas devemos nos prevenir para um vexame planetário.

Poderia ser pior. Sim, já pensaram o governador do Rio, o nazi-cacareco Wilson Auschwitzel, na tribuna da ONU, justificando o assassinato da menina Ágatha e sua política de atire primeiro e pergunte depois?

Não tem balas perdidas nessa história. Trata-se de política de governo para disseminar o medo e o terror, implantando a paz dos cemitérios.

O único programa do presidente e do governador fluminense apresentado até agora é o completo desrespeito às leis e à vida para reinar na terra arrasada.

Ninguém segura esses dois alucinados que, apenas um ano atrás, não eram ninguém na vida pública brasileira.

Catapultados ao poder pelo voto insano, movido a rancor e ódio, já estão a exigir uma intervenção das forças de paz da ONU para evitar que continue o massacre de brasileiros nesta guerra não declarada.

Pior de tudo, esta política assassina está ameaçando matar até as nossas esperanças.

Acabou o inverno, amanhã começa a primavera, mas tenho dúvidas se estes desgovernos chegam ao próximo verão.

Asfixiado, imolado, inerte, o país a tudo assiste como se esta catástrofe institucional estivesse acontecendo bem longe daqui, esperando por um milagre.

Os atores políticos de diferentes latitudes, alheios à realidade, já se movem pensando em 2022, sem saber se o Brasil estará vivo até lá.

Quantas Ágathas ainda haverão de morrer para os brasileiros acordarem deste pesadelo?

Vida que segue. (por Ricardo Kotscho)
"Não é possível acreditar que tudo isso seja verdade! Até quando suportaremos? 
Até quando, além da fé e da esperança, suportaremos? Até quando, além da
paciência, do amor, suportaremos? Até quando além da inconsciência do
medo, além da nossa infância e da nossa adolescência, suportaremos?"

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