Atentado contra John Kennedy foi real, mas não se deu como a versão oficial tenta fazer crer. |
"aquela facada... pra mim tem alguma coisa muito estranha... tem uma coisa muito estranha. Uma facada que não aparece sangue em nenhum momento, uma facada em que o cara que dá a facada é protegido pelo segurança do Bolsonaro... eu conheço segurança de palanque... (se fosse comigo) eu teria que pular em cima do segurança"
Esta declaração de Lula numa entrevista à TVT foi rechaçada de forma furibunda por um general do governo e tratada com sarcasmo por analistas da grande imprensa, como se não fosse possível levar-se a cabo uma conspiração para simular atentado a um candidato medíocre e fazê-lo ganhar uma eleição que jamais venceria se fosse obrigado a participar dos debates eleitorais que o destruiriam, como já se evidenciara nos dois primeiros e únicos nos quais deu o ar de sua desgraça, sendo levado às cordas por Guilherme Boulos e mandado à lona pela Marina Silva.
Atentado a Bolsonaro suscita dúvidas que foram ignoradas |
Mantenho a posição que assumi desde o dia em que foi postado no Youtube o vídeo A facada no mito (vide aqui meu artigo de então): ele levanta várias dúvidas pertinentes e reconstitui, de forma irrefutável, a facada em si, comprovando que se tratou, o tempo todo, de uma ação concertada entre Adélio Bispo de Oliveira, seguranças do candidato, personagens estranhos que circulavam o tempo todo ao redor dando assessoria e... o próprio Bolsonaro, que nas duas vezes em que Adélio Bispo de Oliveira arremeteu para o ato culminante, gesticulou levantando o braço, para desguarnecer a área do corpo fixada como alvo
Neste ponto, o meticuloso trabalho de reconstituição dos realizadores do vídeo logrou êxito total: quem conhece bem como transcorrem as manifestações de rua e assiste com ânimo isento, conclui de imediato que foi realmente uma farsa (assim como Lula concluiu, pois percebe-se claramente que sua tão contestada declaração se baseou no vídeo). Vejam e constatem:
Mas, é possível uma conspiração com tantos personagens dar certo no Brasil de hoje? Ora, se deu certo nos Estados Unidos de 1963, mesmo sendo um país bem menos crédulo em relação às versões oficiais, por que tanto espanto?
Em ambos há perguntas que não querem calar |
Aliás, parece que o know how não muda nunca: se no atentado contra John Kennedy usaram um canceroso terminal (Jack Ruby) para queimar o arquivo chamado Lee Harvey Oswald, suposto único atirador de um inconfundível fogo cruzado, desta vez serviram-se de um doido de pedra para fazer o papel de vilão inimputável.
Para os jovens que nunca ouviram falar ou não sabem direito como se deu a maior farsa judicial da História (eu poderia citar muitas outras, igualmente com falhas gritantes e que igualmente prevaleceram porque os poderosos conseguiram impor sua vontade), vale darem, na janelinha abaixo, uma conferida num dos muitos filmes que pulverizaram a falácia, sem que disto resultasse qualquer consequência prática: JFK – a pergunta que não quer calar, dirigido por Oliver Stone em 1991, com Kevin Costner no papel de um procurador de Justiça honesto, desses que não encontramos em certas forças-tarefas cá do Brasil.
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