Respondendo a comentário do leitor Axel Terceiro, avaliei a proposta do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), de realização de um referendo revogatório para forçar a convocação de uma nova eleição presidencial, bem como as outras quatro situações em que caberia ao eleitorado escolher o(a) substituto(a) de Dilma Rousseff.
Acredito que o assunto seja de interesse dos leitores do blogue, então resolvi destacá-lo neste post.
Eis, de uma forma bem didática, os 5 requisitos para a convocação de uma nova eleição presidencial, conforme explicou a BBC:
Se algo assim pegasse no breu, como as diretas já, haveria até chance de o Congresso aprovar o recall.
A fila andou e a oportunidade de darmos um desfecho digno à crise de governabilidade ficou para trás. Dilma já caiu, Temer já é o presidente e qualquer iniciativa desse tipo será barrada no Congresso, cuja maioria estará, isto sim, procurando garantir que seus interesses sejam favorecidos pelo novo governo.
Que ninguém diga que não avisei: FUI O ÚNICO A ALERTAR, EM TEMPO HÁBIL, QUE QUALQUER POSSIBILIDADE DE NOVA ELEIÇÃO PASSAVA PELA RENÚNCIA PRÉVIA DA DILMA.
Agora é tarde, Inês é morta.
Eis, de uma forma bem didática, os 5 requisitos para a convocação de uma nova eleição presidencial, conforme explicou a BBC:
- Cassação da chapa presidencial de 2014 pelo Tribunal Superior Eleitoral até o dia 31 de dezembro de 2016 (COM O GILMAR MENDES PRESIDINDO O TSE, EVIDENTEMENTE ISTO NÃO OCORRERÁ. MESMO QUE A CASSAÇÃO PASSE A INTERESSAR ADIANTE, ELE CERTAMENTE VAI MONTAR A AGENDA PARA QUE SÓ ACONTEÇA EM 2017 E, ASSIM, SEJA O CONGRESSO QUE DEFINA QUEM GOVERNARÁ EM SEGUIDA);
- Se Temer e Dilma renunciarem (POR QUE TEMER O FARIA?);
Randolfe: boa proposta, péssimo timing. - Se Temer fosse alvo de impeachment (É ÓBVIO QUE A ABERTURA DO PROCESSO SERIA FULMINADA LOGO NA CÂMARA FEDERAL, NÃO OBTENDO OS VOTOS DE DOIS TERÇOS DOS DEPUTADOS);
- Se Temer, depois de confirmado presidente, renunciar (NOVAMENTE: POR QUE TEMER O FARIA?); ou
- Se fosse aprovada pelo Congresso Nacional, a toque de caixa, a proposta de emenda constitucional que institui o referendo revogatório (apelidado de recall), partindo-se então, numa segunda etapa, para a proposta de aplicá-la na situação atual, que teria de ser subscrita por um terço dos deputados, aprovada por 50% mais um dos deputados, depois por 50% mais um dos senadores (SEM CHANCE, TANTO POR FALTA DE TEMPO HÁBIL COMO POR NÃO HAVER, POR PARTE DOS CONGRESSISTAS, A MÍNIMA DISPOSIÇÃO DE FORNECEREM OS VOTOS NECESSÁRIOS).
Ela pulverizou a chance de nova eleição. Temer agradece. |
A fila andou e a oportunidade de darmos um desfecho digno à crise de governabilidade ficou para trás. Dilma já caiu, Temer já é o presidente e qualquer iniciativa desse tipo será barrada no Congresso, cuja maioria estará, isto sim, procurando garantir que seus interesses sejam favorecidos pelo novo governo.
Que ninguém diga que não avisei: FUI O ÚNICO A ALERTAR, EM TEMPO HÁBIL, QUE QUALQUER POSSIBILIDADE DE NOVA ELEIÇÃO PASSAVA PELA RENÚNCIA PRÉVIA DA DILMA.
Agora é tarde, Inês é morta.
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