segunda-feira, 17 de novembro de 2014

JUÍZO FINAL: RIU MELHOR QUEM RIU POR ÚLTIMO!

"[Quando se constatou que] havia alguma coisa de podre no reino da Petrobras, meu primeiro pensamento foi o calvário de um jornalista, meu amigo Paulo Francis. No programa que então fazia, gravado em Nova York, ele acusou os sobas que mandavam na maior estatal do Brasil.

Não chegou a citar nomes, falou que o estado maior da Petrobras, engenheiros, diretores e seus respectivos patronos formavam uma quadrilha de bandidos que roubavam descaradamente a empresa, justamente em sua cúpula administrativa e técnica.
Evidente que a 'suspeita' do Francis foi desmoralizada pela própria Petrobras, que usando e abusando do dinheiro da fraude, processou o jornalista por calúnia, no foro de um país que tem a fama de ser o mais severo na matéria. A multa chegaria a US$ 100 milhões, mais custas e honorários.

...A Petrobras, com o dinheiro dos outros, venceu a questão.

Paulo Francis entrou em depressão, tal e tanta, que meses depois morreu subitamente..." (Carlos Heitor Cony)

3 comentários:

Eduardo Rodrigues Vianna disse...

Pois é.

Anônimo disse...

"pois é??????????"
como vc tem coragem de postar uma coisa dessas?? não teme as consequências??? não sabe que isso abala o alicerces da republica??? que a nação nunca mais será a mesma??
como pode ser tão louco???
meu deus...é o fim dos tempos mesmo..

celsolungaretti disse...

Anônimo,

pareceu-me que o Eduardo apenas expressou seu desalento. Suponho que ele próprio venha explicar melhor o que quis dizer.

Quanto ao escândalo da Petrobrás, concordo plenamente. É algo tão grave que, na minha opinião, seu potencial nocivo só será esvaziado com o impeachment da Dilma ou com o impeachment da Dilma sendo votado e rejeitado.

O PT e seus aliados talvez consigam abortar esse iniciativa no nascedouro, evitando que o pedido de impeachment tramite no Congresso, mas este será o pior cenário possível: a direita alegará então que as instituições estão falidas e vai iniciar de imediato a acumulação de forças para uma virada de mesa.

Somada às arestas que sobraram da última eleição e à péssima situação da economia brasileira, isto criará um caldo de cultura perigosíssimo.

Num momento em que não está colocada a possibilidade revolucionária, ou preservamos a democracia ou voltaremos a uma ditadura de direita.

Sem morrer de amores pela democracia imperfeita que temos, lutarei com todas as minhas forças para que as coisas não piorem ainda mais (e "bem mais"!).

Abs.

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