segunda-feira, 25 de julho de 2011

"MAMÃE, EU QUERO..."

O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, declarou à imprensa espanhola que se encontrará com a presidente Dilma Rousseff para discutir "a possibilidade de um apoio estatal que ajude a bancar a permanência de Neymar no Brasil".

Alega que "o governo tem grandes empresas que investem no esporte".

Tudo bem, então por que não vai diretamente à Petrobrás ou à Caixa Econômica Federal, ao invés de bater na porta do Palácio do Planalto com pedido tão descabido?

"É uma questão de Estado" -- justificou, ou por desconhecer totalmente o que isso quer dizer, ou por estar aplicando a  lógica  característica dos parasitas.

De resto, para que não me acusem de parcialidade, quero deixar bem claro meu endosso à participação de governos no financiamento do estádio corinthiano, pois parece não haver outra maneira de finalizá-lo em tempo para a abertura do Mundial 2014 -- MAS, DESDE QUE ATÉ O ÚLTIMO CENTAVO SEJA, O QUANTO ANTES, RESTITUÍDO AOS COFRES PÚBLICOS.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ora Celso, o seu coração corintiano falou mais alto agora heim! Você sabe muito bem que nada será restiuído aos cofres públicos.É mais uma bandalha com o erário, sob vários pretextos, a construção desse estádio para o Corínthians, assim como esse pedido infame do LAOR.

celsolungaretti disse...

Eu sei é que os tribunais de contas existem para evitar "as bandalhas com o erário".

Como o Brasil assumiu o compromisso de sediar a Copa de 2014, tem de providenciar toda a infraestrutura necessária.

Muito antes de o assunto ser levantado publicamente, eu já me inquietava com a trepidação das arquibancadas do estádio do Morumbi -- quando os torcedores batiam os pés, p. ex.

Meu senso comum me advertia que isso não era normal. E, realmente, acabou se constatando o perigo. Fizeram-se obras e limitou-se a lotação.

Suspeito que até hoje não seja um estádio totalmente seguro, daí o veto da Fifa.

Então, faz sentido, sim, viabilizar-se um estádio à altura de abrir um Mundial de futebol.

O que não faz sentido é tal dívida ser perdoada, reduzida ou ter o pagamento dilatado por décadas.

Anônimo disse...

O veto da Fifa não foi por considerar o Morumbi um estádio perigoso, e sim por conluio entre Ricardo Teixeira e Joseph Blatter, e represálias à posição do presidente do São Paulo que não apóia a reeleição de Ricardo Teixeira. Se o Morumbi tem falhas, o gasto seria ínfimo perto de ter de construir um estádio com o dinheiro público.
Celso, dessa vez seu "velho coração corintiano" falou mais alto! Aquela coisa do orgulho ferido... Corínthians sem estádio até hoje... sabe como é né... rsrs.
P.S.: Antes que pensem que sou do aristocrático clube da direita. Não sou são paulino heim!

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