Prevaleceu o bom senso: a arbitrária, grotesca e potencialmente desastrosa proibição judicial não foi cumprida, a Marcha da Liberdade transcorreu pacificamente, ninguém se machucou nem a democracia saiu arranhada.
Cerca de 4 mil manifestantes se reuniram na avenida Paulista, seguindo então até a praça da República, sem provocações nem incidentes.
Durante o trajeto, foram entregando flores aos transeuntes e até para os PM's.
Durante o trajeto, foram entregando flores aos transeuntes e até para os PM's.
Tudo muito singelo, lembrando a primeira passeata contra a ditadura militar ocorrida em São Paulo no ano de 1968, quando, protestando contra o assassinato do jovem secundarista Edson Souto no restaurante Calabouço (RJ), gritávamos: "Mataram um estudante, podia ser seu filho!".
Ficou comprovado que promotores e desembargador estavam fora da realidade, em todos os sentidos: viam ameaças inexistentes e não enxergavam sequer o ano certo no calendário.
No sábado da pancadaria, escrevi: avisa as "otoridade" que a ditadura acabou!
Alguém deve ter avisado...
Um comentário:
Caro Celso: o valor do trabalho de defesa da liberdade, da livre expressão e do combate à repressão frutifica; queria parabenizá-lo pela cobertura durante todo processo. Liberdade é conquista...
Abraços com carinho, jorge bichuetti
www.jorgebichuetti.blogspot.com
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