Uma das demonstrações de esportividade mais marcantes que eu já vi teve lugar na terceira luta entre Muhammad Ali e Joe Frazier, em 1975.
O maior homem que já lutou boxe, como George Foreman certa vez definiu Ali, atingiu duramente Frazier no 14º assalto.
O maior homem que já lutou boxe, como George Foreman certa vez definiu Ali, atingiu duramente Frazier no 14º assalto.
Era um tira-teima entre grandes campeões (cada um vencera uma vez). Mesmo assim, ao perceber que Joe não tinha mais condições de se defender, Ali evitou desferir o golpe que o mandaria à lona.
Gesticulou várias vezes para o árbitro, pedindo-lhe que decretasse o nocaute técnico. Não sendo atendido, preferiu deixar o roud terminar do que arriscar-se a ferir gravemente o oponente.
Os segundos de Joe não permitiram que ele disputasse o assalto final.
A caminho do vestiário, Ali cruzou com o filho de Frazier. Disse-lhe: "Seu pai foi o homem mais valente que eu já enfrentei".
Estava certo. Na foto publicada pelos jornais do dia seguinte, o rosto dele estava irreconhecível, de tão marcado pelos golpes de Ali. Um inchaço só.
Por que relembro este episódio remoto?
Porque o principal atacante da Costa do Marfim, Drogba, chocou-se com um adversário em amistoso recente, teve de operar o antebraço fraturado e está jogando com uma proteção metálica.
Para vergonha e opróbrio dos portugueses, sua Seleção apelou à Fifa, tentando impedir que Drogba usasse tal proteção na partida de estréia das duas seleções (o que acabaria alijando-o da partida, já que seria insensato ele correr o risco de jogar exposto). Levou com a porta na cara.
O Brasil acrescentou a burrice à vergonha e ao opróbrio: repetiu o infame pedido, como se precisássemos forçar a ausência de um adversário para encararmos... a Costa do Marfim!
E como se fossem eles os temíveis pentacampeões, e não nós.
Ademais, foi, claro, burrice insistirmos numa questão cuja palavra final já tinha sido dada pela Fifa. Poderíamos dormir sem essa.
Gesticulou várias vezes para o árbitro, pedindo-lhe que decretasse o nocaute técnico. Não sendo atendido, preferiu deixar o roud terminar do que arriscar-se a ferir gravemente o oponente.
Os segundos de Joe não permitiram que ele disputasse o assalto final.
A caminho do vestiário, Ali cruzou com o filho de Frazier. Disse-lhe: "Seu pai foi o homem mais valente que eu já enfrentei".
Estava certo. Na foto publicada pelos jornais do dia seguinte, o rosto dele estava irreconhecível, de tão marcado pelos golpes de Ali. Um inchaço só.
Por que relembro este episódio remoto?
Porque o principal atacante da Costa do Marfim, Drogba, chocou-se com um adversário em amistoso recente, teve de operar o antebraço fraturado e está jogando com uma proteção metálica.
Para vergonha e opróbrio dos portugueses, sua Seleção apelou à Fifa, tentando impedir que Drogba usasse tal proteção na partida de estréia das duas seleções (o que acabaria alijando-o da partida, já que seria insensato ele correr o risco de jogar exposto). Levou com a porta na cara.
O Brasil acrescentou a burrice à vergonha e ao opróbrio: repetiu o infame pedido, como se precisássemos forçar a ausência de um adversário para encararmos... a Costa do Marfim!
E como se fossem eles os temíveis pentacampeões, e não nós.
Ademais, foi, claro, burrice insistirmos numa questão cuja palavra final já tinha sido dada pela Fifa. Poderíamos dormir sem essa.
Um comentário:
E deu 3x1...tá bom agora? gostou do time do "Hitler" (sic)? eu amei...
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