Um clássico inesquecível da ficção científica é Rollerball, os Gladiadores do Futuro (1975), de Norman Jewison.
Quem assistiu à medíocre refilmagem, saiba que, a rigor, não conhece o filme: a cópia é nada, perto do original. Veja, compare, constate.
Mostra uma sociedade dominada por corporações que tentam transformar todos os cidadãos em homens-massa, de forma que seja mais fácil mantê-los sob controle.
Neste sentido, criaram um esporte brutal, misto de hóquei sobre patins, motociclismo e futebol americano, que quase inviabilizaria a afirmação individual. As equipes seriam tudo e os jogadores, meras peças da engrenagem.
Mesmo assim, um craque começa a alargar a ínfima brecha existente: conquista tal prestígio que os executivos das corporações decidem afastá-lo, pois estaria subvertendo seus propósitos.
Jonathan (James Caan) não aceita a aposentadoria dourada que lhe oferecem.
Então, o jeito é matá-lo, mudando as regras do jogo a cada partida, de forma que a violência vá aumentando cada vez mais. O paroxismo é o limite.
Outros tombam, mas Jonathan vai resistindo. Até que, na decisão do campeonato, acaba sendo o único que ainda resta na quadra, depois dos outros morrerem ou ficarem inutilizados.
Aí, sem adversários, ele mesmo bem estropiado, pega a bola de metal, marca o ponto e dá uma irada volta triunfal, enquanto a ovação cresce até tornar-se ensurdecedora.
Tornara-se muito maior do que o esporte, exatamente o que os executivos queriam evitar.
Lembrei-me desse filme ao ver os pobres goleiros do Mundial sofrendo o diabo com a tal jabulani, responsável pelas trajetórias malucas que já causaram pelo menos meia dúzia de gols -- como o que acaba de praticamente colocar a Holanda nas oitavas-de-final.
Terá sido a Adidas tão incompetente assim ou foi um artifício para tornar o jogo imprevisível, de forma a aumentar-lhe a emoção?
O certo é que se trata de um Mundial com artilharia ridícula.
A qual seria pior ainda sem os gols marcados pela jabulani...
Quem assistiu à medíocre refilmagem, saiba que, a rigor, não conhece o filme: a cópia é nada, perto do original. Veja, compare, constate.
Mostra uma sociedade dominada por corporações que tentam transformar todos os cidadãos em homens-massa, de forma que seja mais fácil mantê-los sob controle.
Neste sentido, criaram um esporte brutal, misto de hóquei sobre patins, motociclismo e futebol americano, que quase inviabilizaria a afirmação individual. As equipes seriam tudo e os jogadores, meras peças da engrenagem.
Mesmo assim, um craque começa a alargar a ínfima brecha existente: conquista tal prestígio que os executivos das corporações decidem afastá-lo, pois estaria subvertendo seus propósitos.
Jonathan (James Caan) não aceita a aposentadoria dourada que lhe oferecem.
Então, o jeito é matá-lo, mudando as regras do jogo a cada partida, de forma que a violência vá aumentando cada vez mais. O paroxismo é o limite.
Outros tombam, mas Jonathan vai resistindo. Até que, na decisão do campeonato, acaba sendo o único que ainda resta na quadra, depois dos outros morrerem ou ficarem inutilizados.
Aí, sem adversários, ele mesmo bem estropiado, pega a bola de metal, marca o ponto e dá uma irada volta triunfal, enquanto a ovação cresce até tornar-se ensurdecedora.
Tornara-se muito maior do que o esporte, exatamente o que os executivos queriam evitar.
Lembrei-me desse filme ao ver os pobres goleiros do Mundial sofrendo o diabo com a tal jabulani, responsável pelas trajetórias malucas que já causaram pelo menos meia dúzia de gols -- como o que acaba de praticamente colocar a Holanda nas oitavas-de-final.
Terá sido a Adidas tão incompetente assim ou foi um artifício para tornar o jogo imprevisível, de forma a aumentar-lhe a emoção?
O certo é que se trata de um Mundial com artilharia ridícula.
A qual seria pior ainda sem os gols marcados pela jabulani...
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