terça-feira, 13 de outubro de 2009

ISRAEL GARANTE A IMPUNIDADE DOS SEUS CARRASCOS

Se, como acabo de flagrar, qualquer bobagem de agência noticiosa italiana que sirva como reforço para a campanha midiática contra Cesare Battisti entra com destaque em grande jornal brasileiro, a coisa muda muito de figura quando se tem uma notícia de verdade e realmente importante, mas contrária aos interesses de Israel.

Eis a forma telegráfica como a Folha de S. Paulo noticia hoje que o estado judeu renega todas as normas da convivência civilizada entre as nações:
"O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, disse ontem que jamais permitirá que líderes e soldados israelenses sejam julgados por crimes de guerra. É uma resposta ao relatório do juiz Richard Goldstone, que acusa Israel e o grupo Hamas de crimes durante a invasão de Gaza, em janeiro, na qual morreram 1.400 palestinos e 13 israelenses. Na ausência de apurações dos dois lados, o relatório pede que o caso seja levado ao Tribunal Penal Internacional".
O relatório do juiz sul-africano de ascendência judaica, que presidiu a investigação do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre os episódios de dez./2008 e jan.2009, já foi por mim abordado. Simplesmente, ele constata e comprova que foi então cometido um genocídio em Gaza.

E o premiê israelense simplesmente afirma, da forma mais arrogante, que usará sua posição para impedir que genocidas recebam o merecido castigo.

Muitos, na imprensa brasileira, concordam com a deposição de Manuel Zelaya, por ter insistido na realização da sua consulta popular, contra o entendimento dos outros Poderes hondurenhos.

E quanto aos dirigentes israelenses que há mais de meio século vêm ordenando ou compactuando com atrocidades e genocídios, além de acobertarem quem os comete?

Estes recebem tratamento de estadistas...

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