Gleisi Hoffmann é quem está indo com mais sede ao pote |
Se, a partir da inevitável impugnação da candidatura presidencial do Lula pelo Tribunal Superior Eleitoral, o PT decidir disputar a eleição de outubro com um quadro pertencente às suas fileiras, a escolha se dará entre estes quatro:
- o ex-governador Jaques Wagner;
- o ex-prefeito Fernando Haddad;
- o ex-ministro Celso Amorim; e
- a presidente do partido, Gleisi Hoffmann.
Como nada está decidido, não pode ser descartada a hipótese de uma composição com Ciro Gomes; já aquela para a qual se ofereceu Guilherme Boulos tem chances remotíssimas, a menos que haja uma grande reviravolta no quadro político.
Celso Amorim mantém a elegância |
Segundo a reportagem, candidatos em potencial e apoiadores já disputam a indicação, o que deu origem a este episódio constrangedor:
"...uma amostra dessa rivalidade aconteceu no dia 8 de junho, data do lançamento oficial da pré-candidatura de Lula, em Contagem (MG). Apontado como preferido de Lula e dos governadores petistas, Wagner era o encarregado de ler uma mensagem enviada pelo ex-presidente.
Sob comando de Gleisi, os organizadores do ato decidiram, porém, montar um jogral para a leitura da carta. Descartada a ideia, a tarefa foi repassada à ex-presidente Dilma Rousseff".
Wagner estaria disposto a concorrer se convocado por Lula, preferindo manter-se discreto até lá.
Haddad estaria tentando amenizar resistência interna, daí haver-se associado à maior corrente petista, a Construindo o Novo Brasil. E, a pretexto de elaborar o programa de governo de Lula, tem viajado pelo Brasil para manter contato com lideranças locais.
A opção Boulos está em baixa |
Gleisi é a mais sôfrega, relata a repórter:
"A disputa começou um dia depois da prisão de Lula, no dia 7 de abril. Contrariada com a veiculação de notícia segundo a qual Haddad dividiria com Gleisi a missão de falar em nome do ex-presidente, a senadora fez registrar em resolução do partido que ela foi a porta-voz designada por Lula".
Finalmente, um grupo de dirigentes do PT estaria trabalhando pela indicação de Celso Amorim, tanto que até slogan já discute; as sugestões são o chanceler da paz e o embaixador da esperança.
Um comentário:
Isso é tão "seita".
Ser porta-voz do guru sempre rendeu poder junto aos seguidores.
Chego a sentir compaixão pela situação de Lula.
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