Mostrando postagens com marcador capitalismo agônico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador capitalismo agônico. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

BYE, BYE, BOZO...

A
pós se tornar o recordista absoluto da República do Brasil em crimes eleitorais impunes ao dar esmolas eleitoreiras  no finalzinho da campanha presidencial e ao avacalhar a comemoração do bicentenário da independência transformando-a num comício tosco e ignaro, o palhaço sinistro ainda perde do Lula por 45% a 34%, segundo o DataFolha.

Então, a corrida já acabou. Depois de o bufão haver queimado seus últimos cartuchos sem conseguir alterar o rumo da batalha, seus apoios (comprados com dinheiro público e com a famigerada caneta Bic) vão bandear para o lado vencedor e o Lula herdará votos suficientes para eleger-se no 1º turno.  

A dominação burguesa prosseguirá, a escandalosa desigualdade econômica  vai permanecer intocada, a economia do País não sairá do buraco, mas a retirada do bode da sala vai dar aos brasileiros algum alívio momentâneo: sem insanidade mental, golpismo e necropolítica, tudo parecerá melhor por uns tempos.

Continuaremos patinando sem sair do lugar, suportando o pesadelo da polarização imbecil que faz do vizinho o lobo do vizinho e a mesmice da alternância entre o ruim (governos populistas reformistas)  e o péssimo (governos populistas ultradireitistas), as duas faces da moeda capitalista na atualidade.

Torcendo para ainda estarmos vivos quando, ao invés de dar cara ou coroa, a moeda cair em pé. E, claro, empenhando-nos ao máximo para que tal aconteça. (por Celso Lungaretti)
Related Posts with Thumbnails