Então, bem que poderíamos inovar neste ano: em homenagem ao tarifaço chantagista que ele promete lançar contra nós exatamente no dia primeiro, a expressão mês do Trump louco cairá bem melhor desta vez...
De resto, percebo nos principais comentaristas da grande imprensa que aqueles cuja abordagem é principalmente política tendem a exagerar os efeitos da última loucura de Donald Trump, enquanto os mais identificados com a economia fazem ressalvas consistentes.
Colocar o mundo inteiro em estado de alerta contra medidas intempestivas dos EUA só fará as outras nações adotarem precauções para não serem pegas de surpresa.
E isto não só na economia, pois há países importantes (como a Alemanha) cogitando armarem-se para não dependerem da proteção de um ferrabrás ciclotímico.
O bananinha 03, no seu deslumbramento com a ilusão de poder que a condição de traidor da pátria lhe proporciona, vai tornando cada escavando vez mais funda a sepultura política do pai.
Ameaçar o Motta e o Alcolumbre com besteirinhas inócuas como as já adotadas contra os ministros do Supremo só vai servir para o centrão se dar conta de que deve afastar-se o máximo possível dos Bolsonaros, pois esse clã tende a tornar-se mais tóxico a cada dia.
Difícil mesmo é convencer a companheirada de que o ultradireita é presente e tem futuro, mas podemos desde já considerar o bolsonarismo uma praga do passado que foi erradicada da política brasileira, pouco importando o populismo retrô do Trump.
Suas ameaças megalomaníacas e extemporâneas cheiram a mofo, fazendo lembrar o presidente Jânio Quadros a proibir o monoquini e as rinhas de galos. (por Celso Lungaretti)
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