domingo, 27 de julho de 2025

6ª FEIRA COMEÇA O MÊS DO TRUMP LOUCO

Parece inexistir estatística que comprove o aumento de casos de hidrofobia canina no mês de agosto, mas ninguém precisa de estatísticas para perceber que Donald Trump só falta babar aos borbotões para, mesmo sendo bilionário, parece cada vez mais um vira-latas raivoso. 

Então, bem que poderíamos inovar neste ano: em homenagem ao tarifaço chantagista que ele promete lançar contra nós exatamente no dia primeiro, a expressão mês do Trump louco cairá bem melhor desta vez...

De resto, percebo nos principais comentaristas da grande imprensa que aqueles cuja abordagem é principalmente política tendem a exagerar os efeitos da última loucura de Donald Trump, enquanto os mais identificados com a economia fazem ressalvas consistentes. 

Algum prejuízo para os brasileiros realmente haverá se ele não voltar atrás, mas nem de longe suficiente para justificar um recuo de nosso país em pontos inegociáveis como o direito de julgarmos nossos criminosos sem coerção estrangeira.

Unânime é o entendimento de que se trata de um tiro no pé, que em médio e longo prazo vai acelerar a decadência estadunidense.
Colocar o mundo inteiro em estado de alerta contra medidas intempestivas dos EUA só fará as outras nações adotarem precauções para não serem pegas de surpresa. 

E isto não só na economia, pois há países importantes (como a Alemanha) cogitando armarem-se para não dependerem da proteção de um ferrabrás ciclotímico.

O bananinha 03, no seu deslumbramento com a ilusão de poder que a condição de traidor da pátria lhe proporciona, vai tornando cada escavando vez mais funda a sepultura política do pai. 

Ameaçar o Motta e o Alcolumbre com besteirinhas inócuas como as já adotadas contra os ministros do Supremo só vai servir para o centrão se dar conta de que deve afastar-se o máximo possível dos Bolsonaros, pois esse clã tende a tornar-se mais tóxico a cada dia.   

Difícil mesmo é convencer a companheirada de que o ultradireita é presente e tem futuro, mas podemos desde já considerar o bolsonarismo uma praga do passado que foi erradicada da política brasileira, pouco importando o populismo retrô do Trump. 

Suas ameaças megalomaníacas e extemporâneas cheiram a mofo, fazendo lembrar o presidente Jânio Quadros a proibir o monoquini e as rinhas de galos. (por Celso Lungaretti) 

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