domingo, 14 de janeiro de 2024

COM KEVIN DE BRUYNE COMO MAESTRO, O MANCHESTER CITY É QUASE INVENCÍVEL.

Uma partida deste sábado (13) pelo campeonato inglês me fez lembrar do grande futebol brasileiro da década de 1960, quando havia partidas igualmente repletas de lances perigosos  e com gols tão bonitos quanto os de Newcastle 2x3 Manchester City.
 
Com a diferença de que atualmente se joga com muito mais velocidade  e as defesas nem de longe se comparam com as peneiras de outrora, que tinham buracos por todos os lados. 

Atacante nenhum consegue marcar agora oito gols numa partida, como fez Pelé em 1964, num Santos 11x0 Botafogo de Ribeirão Preto (que era o mandante). 

Afora terem sido uma raridade os quatro golaços numa única contenda. O segundo do Newcastle foi a exceção, pois o chute de Gordon era defensável e Ortega, goleiro reserva do City, falhou. 

Destaque para a exibição de gala do belga Kevin De Bruyne que, fora do time por contusão desde agosto, só atuou durante os 20 minutos finais,  suficientes para ele comandar uma virada eletrizante. 

Primeiramente, aos 29' do 2
º tempo, ele arrematou de fora da área, fazendo a bola passar por entre as pernas do zagueiro Schär e entrar rasteira, roçando a trave do inspirado goleiro Dúbravka.

Depois, já nos acréscimos deu um passe mágico para Bobb, com agilidade e frieza, desempatar. 

Guardiola foi à loucura, vibrando como nunca. Não sem razão, pois acabara de ver um dos melhores jogadores do mundo voltar em perfeita forma. 

Mas, claro, o Neymar retornará aos gramados melhor ainda, já que é um dos três maiores do planeta, segundo afirmou o técnico Dorival Jr. Acredite quem quiser... (por Celso Lungaretti)

10 comentários:

Anônimo disse...

O primeiro gol (de letra) de Bernardo e o de Kevin "perigo de gol" De Bruyne foram golaços.
Jogão!

celsolungaretti disse...

A intuição futebolística de cracaços como o De Bruyne e o Messi é um espetáculo à parte.

Eles arrematam na direção de onde vai abrir-se um espaço para a passagem da bola. O coitado do zagueiro do Newcastle com as pernas abertas não teve nem tempo para tentar fechá-las.

Os dois estão sempre um segundo na frente dos adversários. E esse segundo faz toda a diferença.

Anônimo disse...

Boa noite Celso, tudo bom?
Sobre as afrimações de Dorival Júnior,
melhor ouvir isso, já que as tragédias da chuva no Rio, que continua fa...lindo,
são culpa do "preconceito estrutural", segundo a nossa atual ministra.
Será que Ela acha São Pedro preconceituoso (risos)?
Hoje, terça-feira, às 22:00, Rede Brasil, canal 27, Sessão Bangue Bangue.
Apesar de estarem repetindo películas protagonizadas por Terence Hill e Bud Spencer.
Ótimos atores de "pastelão pancaria" (saudades da Sessão da tarde),
mas não funcionam muito no Bangue Bangue.
Abração do Hebert!!

celsolungaretti disse...

Hebert, na época eu achei o CHAMAM-ME TRINITY passável, mas não que justificasse sequelas e outros filmes da dupla não pertencentes a tal franquia. A coisa ficou repetitiva e rasa demais. Saturou.

O Terence Hill, sozinho mas na mesma linha do Trinity, encompridou MEU NOME É NINGUÉM, acrescentando uns 10 minutos de palhaçadas totalmente dispensáveis.

Suponho que sua participação haja sido imposta pelos produtore$ e que tenha sido este o motivo de o Sergio Leone abdicar da direção, embora fosse dele a ótima ideia original.

Sem o irritante excesso de chanchada, poderia ter sido um digno tributo ao Henry Fonda, como O ÚLTIMO PISTOLEIRO o foi para o John Wayne.

Anônimo disse...

Oi Celso. Por coincidência, ontem, foi exibido "Onde começa o inferno" no canal TCM,
Canal 159, com John Wayne, Dean Martin e a belíssima Angie Dickinson.
Abraço do Hebert.

celsolungaretti disse...

Hebert, se vc considerar ONDE COMEÇA O INFERNO só como espetáculo, é um faroeste acima de média.

Mas, suas intenções foram péssimas, pois se trata de uma resposta do pessoal reacionário de Hollywood ao corajoso e digno MATAR OU MORRER.

É que, no auge do macartismo, um pessoal que estava sendo intimidado pelos caçadores de bruxas se reuniu para fazer um filme que servisse como resposta, ainda que simbólica, àquela situação vergonhosa. ficaram, inclusive, expostos a retaliações do Joseph McCarty, Richard Nixon e outros canalhas que surfavam naquela onda.

O xerife que toda a cidade estima, mas a quem todos os cidadãos voltam as costas quando ameaçado por um bandido que chegará ao meio-dia para um acerto de contas, contando com a ajuda de três capangas, simboliza os astros de Hollywood que foram abandonados na hora do perigo, inclusive Charlie Chaplin, que teve de vazar para a Inglaterra.

Depois de passar todo o tempo que resta até a chegada do trem com o bandido recém-libertado da prisão tentando obter ajuda dos bundões da cidade, ele decide enfrentar os quatro sozinho. E quem acaba vindo em seu auxílio, embora pacifista convicta, é a esposa. Eles acabam vencendo e o xerife, ao deixar a cidade com a mulher, não diz uma palavra à multidão que aparece quando não havia mais risco. Apenas tira a estrela e a joga no chão.

Ultra-hiper-super reacionário, John Wayne quis dar uma resposta mostrando um xerife que, na mesma situação, não vacila nem busca ajuda. Ou seja, trata-se de uma exaltação ao machão que um xerife de Hollywood sempre era e que os xerifes do velho Oeste raramente foram.

Anônimo disse...

Boa tarde, Celso. Análise interessantíssimas!
Lembra um outro clássico, muito bom, Conspiração do Silêncio,
Direção de John Sturges, estrelado por Spencer Tracy, Robert Ryan,
Ernest Borgnine.
Uma dúvida: Estando mais inteirado sobre excentricidades,
esquisitices, de Elvis, qual a sua verdadeira relação
com Richard Nixon? E quanto ao "rei" Roberto Carlos,
qual a sua verdadeira relação com o governo militar?
Abraço do Hebert, e bom fim de semana.

celsolungaretti disse...

Gostei muito do CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO. O único senão, sem importância, é que cutelada de caratê do Spencer Tracy não tinha potência para tontear ninguém. Depois do Bruce Lee e das artes marciais mistas, sabemos que é necessária muito mais contundência para produzir o efeito que se vê no filme. Mas, naquele tempo, conhecia-se pouco e superestimava-se o caratê.

Vou ficar devendo qualquer informação sobre Elvis x Nixon e Roberto Carlos x ditadura. Nunca li nada a respeito.

Um abração!

Renato disse...

Realmente é um ótimo jogador o De Bruyne. Mas reparem que quando é para jogar algum jogo decisivo ele amarela ou te alguma contusão. Foi assim em todos os torneios que disputou.

celsolungaretti disse...

Só para lembrar a maior conquista do ano passado, foi do De Bruyne o golaço de empate com o Real Madrid na Espanha. Aí, com a faca e o queijo nas mãos, o City deitou e rolou na Inglaterra, despachando os madrilenhos por 4x0.

Quanto às contusões, acontecem. Nunca soube que fossem paúra ou malandragem.

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