Técnico que já comandou 13 equipes e nunca conseguiu fazer com que elas conquistassem sequer 60% dos pontos disputados nas diversas competições, Fernando Diniz até agora só se saiu bem no Campeonato Carioca de 2023, quando teve sua tarefa facilitada pela mediocridade de Vitor Pereira à frente do Flamengo.
Mas, se bater em bêbado não é credencial para ninguém, jogar no lixo o Brasileirão 2020, no qual o São Paulo nadava de braçada até a 30ª rodada, depõe fortemente contra ele. Perdeu a cabeça (ao agredir o Tchê Tchê), perdeu o vestiário e perdeu o título.
Então, como nem de longe ele se mostra à altura de uma Copa do Mundo, é incompreensível o que a CBF está fazendo.
Se for para que o Diniz mostre serviço e seja efetivado, as eliminatórias nada provarão. Nelas, Tite arrebentava a boca do balão.
Pode-se acreditar num técnico que dá a maior força para pernas de pau briguentos? |
E se for para o Ancelotti vir mesmo, quem estivesse esquentando a cadeira para ele deveria seguir desde já a linha de trabalho do dono dela.
Por último: o professor Pardaliniz se acha, mas nem para genérico do Guardiola serve.
Seu esquema de amontoar jogadores num pequeno espaço do ataque é um samba de uma nota só que jamais funcionará num Mundial.
O melhor técnico do mundo cansou de mostrar que o importante é preparar os jogadores para várias opções táticas e escolher corretamente a que melhor se adequa a cada adversário. Os obcecados por uma única armação acabam sempre anulados por técnicos que a estudam e encontram o antídoto para ela.
E, se for para obter ofensividade e jogo bonito, o modelo básico continua sendo a movimentação sem amarras dos craques, liberando-os para criarem, como vimos no Flamengo de Jorge Jesus.
Foi o único time brasileiro que, nos últimos anos, ganhou tudo e, ao mesmo tempo, deu espetáculo. (por Celso Lungaretti)
2 comentários:
Boa noite Celso, aqui é Hebert, tudo bem por aí?
Posso sugerir uma análise sobre identitarismo
e cultura pop atual?
Forte abraço e bom fim de semana
Eu não tenho acompanhado pra valer a cultura pop atual. O mais apropriado para escrever sobre isto é o David.
Quanto ao identitarismo, algum dia ainda farei uma análise profunda do ponto de vista revolucionário, ou seja, dele como uma dispersão de forças que hoje até interessa à classe dominante.
Mas, não é ainda o momento propício.
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