É tão óbvio que o Bozo será escorraçado pelos eleitores em outubro, ao que tudo indica já no 1º turno, que seus especialistas em truques sujos estão operando em tempo integral e no modo desespero total.
Uma vez deu certo, quando ele estava tendo desempenho caricato nos debates da eleição presidencial de 2018 e trataram de providenciar-lhe uma boa desculpa para fugir do tête-à-tête com os Guilhermes Boulos e Marinas Silvas daquela campanha, antes que o país inteiro concluísse que ele não passava mesmo de um palhaço sinistro.
[Tal ficha só cairia tarde demais para os 39,2% de brasileiros que elegeram gato por lebre e tornaram nosso país motivo de chacota para os civilizados do mundo inteiro.]
Mas, como a farsa do Adélio teve mais furos do que uma peneira e não sobreviveria a nenhuma investigação independente (o que mais se aproximou disto foi o vídeo Facada no mito, que a reduziu a picadinho), é uma temeridade quererem voltar ao assunto agora.
Só serve para lembrar aos adversários que este é ainda um calcanhar de Aquiles daquele pleito no qual também tiveram influência decisiva o abuso escandaloso de poder econômico e o bombardeio virtual impune com uma imensidão de fake news.
Mais ou menos na mesma linha é terem feito agora uma montagem ilegal de trechos de um filme inacabado do Ruy Guerra (por eles obtidos por métodos obviamente crapulosos) e utilizarem-na para enganar novamente os otários, desta vez fazendo-os crer que os diabólicos comunistas, em conluio com a Rede Globo (!), estariam instigando um atentado contra o motoqueiro fantasma numa de suas grotescas motociatas.
Mas, como tal mentira é mais fajuta ainda do que a fantástica mamadeira com bico de pênis, não colará.
Só que eles estão chamando a atenção de todos os miolos moles do Brasil para a facilidade com que poderiam encurtar o prazo da chegada do Bozo ao inferno nos momentos em que ele se expõe nessas palhaçadas de velhinho transviado. Seria a sopa no mel para qualquer sniper.
Quem leu o livro de Frederick Forsyth ou assistiu ao filme do Fred Zinnemann (o original de 1973, pois o remake de Michael Caton-Jones em 1997 é um lixo), ambos intitulados O dia do chacal, sabe que é dificílimo garantir a segurança de um figurão discursando num palco fixo e verdadeiramente impossível se ele circular num veículo lento, durante um tempão, pelas ruas da cidade.
E, até levando em conta o próprio exemplo, o Bozo deveria estar ciente de que há muito louco fora do hospício em nosso país. Indicar-lhes a melhor ocasião para atingirem um alvo que lhes garantirá a notoriedade sonhada é a chamada ideia de jerico... (por Celso Lungaretti)
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