Entrei por insistência da minha filha mais velha, que tem no instagram uma ótima ferramenta para divulgação de sua carreira.
Aí, aos poucos fui percebendo que botar fotos nessa vitrine vinha ao encontro da preocupação cada vez maior que venho tendo com o visual dos posts.
Desde que me tornei editor de revistas, lá por 1980, fui me aprimorando cada vez mais e encontrando prazer cada vez maior em cuidar de todos os detalhes daquilo que estava publicando.
Ou seja, texto, título, subtítulo, intertítulos, fotos, legendas das fotos, charges, gráficos, cores utilizadas na página, etc., tudo deve se complementar para que daí resulte um todo homogêneo.
No blog, p. ex., boto o maior empenho em quebrar a sisudez bem comportada do jornalismo atual, principalmente utilizando títulos sarcásticos, fotos e ilustrações zombeteiras.
A política é nosso nicho principal, mas não dá para levarmos a sério os personagens feios, sujos e malvados da política institucional, esse deserto de ideias, de altruísmo e caráter.
Devemos combater incessantemente o Bozo não porque ele se constitua numa ameaça real de instauração de um regime nazista no Brasil. Nunca passou nem perto disso.
Mas porque, mesmo sendo uma caricatura de Hitler que há de sempre tropeçar nas próprias pernas ao tentar voos mais altos, ainda assim ele causa e causará imensos danos aos coitadezas, começando pelos aproximadamente 200 mil que já assassinou com seu negacionismo demente.
Mas, levá-lo a sério, jamais! Eu vomitaria em cima do meu PC se o tentasse. Um palhaço é um palhaço é um palhaço. Mesmo que coloquem uma faixa presidencial num palhaço, jamais farão dele alguém que deva ser respeitado ou temido. Só serve para ser zoado.
Este é também o espírito da minha página no instagram: apontar a nudez dos reis e desafinar o coro dos contentes.
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As portas estão abertas. Apareçam, voltem sempre e tragam os amigos.
A luta continua! (Celso Lungaretti)
2 comentários:
Como vão você por aí?! Que este ano, traga tudo de bom, que faltou a você, neste que se vai!!
Abraço do Hebert!!
Obrigado pela intenção, Hebert, mas as coisas não são tão simples assim.
Uma das coisas que mais me faz falta atualmente foi a que o Juan Ponce de León procurou com muito empenho e não encontrou. Só achou a Flórida, um prêmio de consolação chinfrim.
E, se formos pensar grande, eu desejaria imensamente de ter ao meu lado um povo de verdade, que reagisse ao invés de se deixar abater como gado pelos delírios do Bozo.
Pensando bem, dar de cara com a fonte da juventude é mais provável...
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