sábado, 31 de julho de 2021

BOLSONARO, SIMPLESMENTE, PIROU DE VEZ

ricardo kotscho
FIM DE LINHA: SÓ
UMA JUNTA DE
PSIQUIATRAS PODE
LIVRAR O BRASIL
DE BOLSONARO
Bolsonaro, simplesmente, pirou de vez. 

Se ainda restava alguma dúvida, o deprimente pastelão sobre fraudes na urna eletrônica apresentado ao vivo na noite de 5ª feira (29), durante 2 horas e 49 minutos, na TV Brasil e pelas redes sociais, mostrou que o presidente Jair Messias Bolsonaro não tem mais a menor condição de continuar governando o país.

Este é o fato; o resto é tudo fake news em doses industriais. 

Como o impeachment se tornou inviável, após a entrega do governo ao centrão de porteira fechada, não adianta mais fazer editoriais, colunas, notas de repúdio, manifestações de protesto e denúncias na Justiça. 

Tudo já foi dito e escrito a respeito da incompatibilidade do ex-capitão, com evidentes sinais de transtorno mental, para o exercício da Presidência da República. 
.
"Chegou a hora de agir e arrancar o assassino de seu povo do posto que ocupa à base de mentiras e ofensas à Constituição."

Foi o que sugeriu  meu amigo teólogo Leonardo Boff, com quem eu concordo plenamente. 

De que jeito isso seria possível? Boff aponta a solução numa série de posts publicados no twitter:
"Bolsonaro deve ser interditado por uma junta de especialistas, convocada pelo STF, por ser incapaz de liderar uma nação e de sustar o genocídio em curso. Alguém com poder deve fazer isso. Se não, passaremos por um povo insensível e cruel face a seus mortos por culpa de um genocida".
Esse teatro mambembe produzido por Bolsonaro para a volta do voto impresso e auditável tem o único objetivo de mobilizar suas tropas para melar o processo eleitoral e provocar uma convulsão no país. 

O que o move é o derretimento da sua popularidade nas pesquisas e o medo de perder as eleições de 2022. Mais do que isso: é o pavor de ser processado e preso pelos crimes de responsabilidade em série que cometeu em seus dois anos e meio de governo, em especial no enfrentamento da pandemia, que já deixou mais de 550 mil mortos. 

Só isso explica o seu desespero de apresentar como
indício de fraude o vídeo de 2018 de um certo Alexandre Chut, astrólogo que faz acupuntura em árvores. 

"Provas das fraudes nas urnas! Exclusivo e urgente!", escreveu o doido na página de Naomi Yamaguchi (irmã daquela médica da cloroquina), suplente de deputada federal pelo PSL 

A seu lado na live, estava um sujeito identificado apenas como Eduardo, que seria um analista de inteligência, encarregado de apresentar outros indícios de fraude encontrados por um outro especialista que ficou com medo de se expor, segundo o presidente. 

Medo de quem? Depois se ficou sabendo que o tal de Eduardo é o coronel Eduardo Gomes da Silva, ex-assessor do general Luiz Eduardo Ramos na Casa Civil. Na sequência, apareceu também um Jefferson que seria programador. De quê? De fake news

Parecia tudo inverossímil, e era. (por Ricardo Kotscho)

2 comentários:

SF disse...

Está claro que o Jair está querendo conturbar o processo.

Aqui veio-me a ideia de juntar numa mesma frase conturbar e contubérnio.

Ele, que sempre viveu em contubérnio com o sistema eleitoral, diante da derrota anunciada, procura conturbar o processo!

***
Já falei que gosto de palavras.
***

Se ele quisesse implantar o voto auditável, não por especialistas, mas pelo povo mesmo, bastaria ler um pequeno manual de estatística experimental, onde o conceito de parcela testemunha, no caso urnas-testemunha, ou seja, aquela parte da população estudada que ratifica a significância do resultado obtido e as inferências dele decorrentes.

Por exemplo, quem recebe placebo num experimento farmacológico, ou as parcelas sem tratamento das experimentações agrícolas.

Ora, se o voto impresso virtualmente pela urna corresponde sempre e infalivelmente ao voto que o eleitor digitou, então, como parcela testemunha, uma certa quantidade de urnas com voto impresso de maneira virtual e tipograficamente, logo, auditados pelo próprio eleitor na hora da votação, deveriam serem distribuídas aleatoriamente pelos candidatos (nunca pela Justiça Eleitoral) entre as seções eleitorais.
E seria regra só referendar a eleição se, e somente se, nas urnas-testemunhas a contagem dos votos impressos correspondesse exatamente e sempre à contagem dos votos virtuais.

***

Toda análise de dados que não os confronta com a parcela testemunha é considerada suspeita, estatisticamente falando.

Pode ser que o índice de cura do placebo seja igual ou superior ao do princípio ativo estudado...
E se não houver a parcela tratada com placebo, como saber se o estudo não é um embuste?

***

Como se vê facilmente, a abordagem dos eventos políticos é nitidamente dominada por setores irracionais da mente.
Ninguém quer saber da ciência das inferências justas.
Então, não acredito que Jaircida esteja interessado em mudar algo do qual é participante a décadas.

***

Ele quer conturbar o contubérnio!

***

Ipse dixit
*

Anônimo disse...

O número da Besta decifrado 6+6+6-1

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